EBD

HINOS 02

NOVO SOM-CONSOLO E HINOS

Novo Som e Hinos da Harpa

MUSICAS EVANGELICAS ANTIGAS

sábado, 13 de agosto de 2016

36-IDÉIAS PARA UM PROGRAMA DE MOTIVAÇÃO PARA PROFESSORES EBD






IDÉIAS PARA UM PROGRAMA DE MOTIVAÇÃO PARA PROFESSORES EBD

Não basta apenas criar a motivação, é preciso mantê-la. Motivação não se obtém com palavras elogiosas e não se mantém com as atividades normais e comuns da igreja. É preciso um PROGRAMA DE MOTIVAÇÃO. Sugere-se os seguintes recursos:

1.    Criação da biblioteca da igreja, sob organização do conselho de professores da EBD, buscando, entre outros objetivos, facilitar a pesquisa, estimular a leitura e permitir que óbices financeiros não sejam empecilhos para o professor ensinar.

2.    Congresso anual de professores de EBD: escolhendo-se uma data, de preferência em outubro (15/10 dia do professor) para reunir, em solenidade especial, todos os professores, valorizando o ministério dos mesmos e dando especial destaque àqueles que completaram 1, 5, 10, 15, 20 e 25 anos ou mais de ministério no ensino.

3.    Cursos de reciclagem trimestral: convidando um ou mais palestrantes, para apresentar tópicos relacionados á EBD. Na ocasião, seriam apresentados também as estatísticas trimestrais sobre a EBD local. Sugestões de palestrantes: pessoal da APEC, professores e líderes de EBD de outras igrejas, autores de livros, líderes da juventude, etc.

4.    Almoço de planejamento mensal: os professores serão reunidos para elaboração de planos, visando também trocar entre si as experiências e acontecimentos ocorridos no mês, bem como aconselharem-se mutuamente nos desafios encontrados.

5.    Boletim EBD: a ser redigido pelos próprios professores, divulgando tópicos da EBD local, idéias criativas e outros assuntos de interesse.

6.    Eleição do professor-destaque: a ser realizado anualmente, reconhecendo-se o mérito por assiduidade, compromisso, pesquisa e outros tópicos. O prêmio poderia ser uma bolsa de livros, onde determinada verba seria destinada para que aquele professor adquirisse livros para sua biblioteca particular de pesquisas e estudos.

7.    Culto especial: a ser realizado no final do ano, apresentando-se individualmente cada professor, com reconsagração dos dons de ensino e reconhecimento da importância do ministério educacional, perante toda a igreja reunida em culto festivo.

Fonte:

http://ebdemacao.blogspot.com.br/2011/05/ideias-para-um-programa-de-motivacao.html

35-A Importância da Motivação no Ensino Bíblico




A Importância da Motivação no Ensino Bíblico
Muitos são os professores que se queixam porque suas aulas não alcançam o resultado planejado. Durante o processo avaliativo, percebe que o aluno não alcançou o objetivo desejado. Isto poderá ocorrer devido a muitos fatores, mas aponto um que pode fazer diferença nos resultados. A falta de motivação. Dar início a uma aula sem dizer do que se trata, ou até mesmo não utilizar recursos, não vai captar a atenção do aluno. Segundo Haidt (2006) a aprendizagem de forma autêntica só vai ocorrer quando o aluno está interessado, ou motivado. Em “Curso de Didática Geral ela descreve o que é motivação:
É um processo psicológico e energético, e como tal, pessoal e interno que impele o individuo para a ação, determinado a direção do comportamento. O que o professor pode fazer é incentivar o aluno, isto é, despertar e polarizar sua atenção e seu interesse, orientando e canalizando as fontes motivacionais. Haidt (2006) p. 76)
Assim temos que fazer uma distinção entre motivo e incentivação. O primeiro é um estímulo interno, o segundo um estímulo externo. Portanto a ação do professor é de incentivar o aluno para que ele se sinta motivado para agir. Nisto concorda Silveira Teles que diz que “o processo de motivação consiste no estágio motivacional, no qual o individuo é ativado a fim de satisfazer uma necessidade”.
Isto de que estamos falando, não se distancia do processo de ensino-aprendizagem da EBD. É importante ressaltar que não devemos ter o conceito de que na Escola Dominical o ensino pode ser transmitido de qualquer maneira. Se observarmos bem, a ED possui os principais componentes que formam uma escola secular:

ALUNO – CONTEÚDO – PROFESSOR
O que diferencia é o conteúdo, pois, na ED estudamos a Bíblia; e o objetivo do ensino, que enquanto na escola secular é preparar para a vida, a ED prepara para o ministério cristão, e educa o homem conforme os princípios bíblicos. No entanto, os procedimentos deverão ser semelhantes, e incentivar o aluno que está motivado para aprender a Palavra de Deus, é tarefa do professor. E para tanto, HAIDT aponta alguns procedimentos que ajudam no processo de incentivação da aprendizagem, dos quais abordaremos somente um.
Passar da infância para juventude é um processo em que está sendo formada uma identidade e em cada faixa etária, as necessidades e interesses da criança se diferencia. Sendo assim, faz-se necessário utilizar recursos adequados a essa faixa etária. Em outras palavras não podemos aplicar uma atividade de Juvenis para Juniores, e vice - versa.
Marcos Tuller em “Recursos Didáticos para a Escola Dominical”, apresenta características de cada grupo de idade e sugestões de atividades. No entanto abordaremos apenas algumas características e sugestões; para vê-las na integra ver: Tuller, Marcos A. Recursos Didáticos para a Escola Dominical. Rio de Janeiro, CPAD, 2007.
Maternal: O autor afirma que nesta fase, a aprendizagem se realiza através de atividades como, cantar, brincar, imitar, olhar cartazes e manusear objetos, entre outras.
Jardim de Infância: Ele diz que as crianças desta faixa etária são enérgicas, curiosas e fantasiosas. Ele alerta o professor que ao contar historias o mesmo deve estar atento a duas coisas: que seus alunos não conseguem manter-se atentos por mais de cinco minutos, e que tem dificuldades de lidar com idéias e conceitos abstratos. Para esta faixa etária ele sugere atividades tais como: o professor utilizar gravuras, desenhos e cartazes e também propiciar a participação dos alunos em quadros cênicos.
Primários: Para esta faixa etária, o autor sugere que o professor ao contar historias bíblicas, ele deve enfatizar as atitudes boas e honestas das personagens, porque, geralmente, as crianças tendem a imitar o que mais lhes impressiona, seja bom ou mau, honesto ou desonesto. Ele sugere também que os alunos dramatizem as lições aprendidas, façam trabalhos manuais realizados em pequenos grupos, entre outras.
Juniores: os alunos nesta faixa etária tem muita energia física e mental, gostam de participar ativamente da aula, procurando textos e respondendo perguntas. Uma sugestão para o professor é que ele promova trabalhos em grupos.
Adolescentes: Esta é uma época de grandes mudanças físicas e mentais. O adolescente tem uma habilidade de prestar atenção muita aumentada e memorização também. Para esta faixa etária o autor sugere discussão em grupo, debates estudos de caso. Ele aconselha também que o professor permita que o aluno expresse suas opiniões, idéias, etc.
Juvenis: São críticos e estão prontos para ajudar. Tuller afirma que essa faixa etária deve fazer estudos bíblicos sistemáticos e preparar-se para o serviço cristão. Como atividade ele sugere que o professor promova debates, simpósios e discussão.

Como professores da ED, temos que ter todo um cuidado e zelo ao prepararmos nossa aula, pois, estamos participando e contribuindo para a formação intelectual e espiritual do nosso aluno. Por isso faz-se necessário conhecê-lo, para aplicarmos as atividades adequadas. Meditemos sempre em Rm 12.7b “Se é ensinar, haja dedicação ao ensino”

Fonte:

http://euvoupraebd.blogspot.com.br/2013/05/a-importancia-da-motivacao-no-ensino.html#.V6_SKvkrLIU

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

34-A HISTÓRIA DA EBD NO MUNDO







Prof. Robert Raikes
Fundador da EBD  
A EBD tem sido instrumento fundamental e eficiente
para a formação religiosa, espiritual e moral de crianças, jovens
e adultos durante séculos, em razão do estudo sequencial e profundo
da Palavra de Deus.

     Origem

    A Escola Dominical nasceu na Inglaterra, em 1780. Em Gloucester, uma cidade não muito distante de Londres, residia o jornalista Robert Raikes,  44 anos, proprietário do Gloucester Journal, fundado por seu pai.

Nessa época a situação moral e espiritual do país era preocupante. Raikes observou que, entre as causas dos crimes e bebedice desenfreada, estava a ignorância. As crianças trabalhavam durante a semana e, aos domingos, ficavam nas ruas.

Para esses meninos, Raikes teve a idéia de organizar uma escola que funcionaria aos domingos e não cuidaria apenas da educação secular, mas daria também a educação religiosa e teria a Bíblia como livro-texto.

 Assim, em 20 de julho de 1780, nasceu a  escola dominical.  A idéia se espalhou por todo o país. João Wesley deu total apoio ao movimento. Em 1875 organizou-se em Londres a Sociedade para Promoção das Escolas Dominicais nos Domingos Britânicos. No ano seguinte havia 200 mil crianças matriculadas.

 No Brasil, a primeira Escola Dominical nasceu em Petrópolis, RJ, no dia 19 de agosto de 1855, na casa do médico e missionário escocês Robert Kalley. Nesse primeiro dia havia cinco crianças presentes, e a esposa, Sarah Kalley, contou-lhes a história de Jonas.


A EBD na Renovada

A Igreja Renovada deu, desde o seu nascedouro, grande valor à Escola Dominical, reconhecendo seu relevante papel no ensino bíblico-doutrinário e na formação moral e social.

Assim sendo, três anos depois de organizada, em 1978, sentindo a necessidade de um ensino mais objetivo, que priorizasse seus princípios distintivos, passou a editar suas próprias revistas de EBD.

Empenhada em promover o desenvolvimento da EBD, realizou vários encontros para treinamento de professores e a Editora Aleluia publicou o Manual de Escola Bíblica Dominical.

Muitas igrejas renovadas tiveram seu início numa Escola Dominical, como o caso da Central de Arapongas, em 1972.

Em 2002, havia 52.825 alunos nas EBDs. Em 2013, o número era de 59.107 matriculados, conforme Estatística da IPRB.
       
A História da EBD


HISTÓRIA DA ESCOLA DOMINICAL NO BRASIL

Os missionários escoceses Robert e Sara Kalley são considerados os fundadores da Escola Dominical no Brasil. Em 19 de agosto de 1855, na cidade imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro, eles dirigiram a primeira Escola Dominical em terras brasileiras. Sua audiência não era grande; apenas cinco crianças assistiram àquela aula. Mas foi suficiente para que seu trabalho florecesse e alcançasse os lugares mais retirados de nosso país. Essa mesma Escola Dominical deu origem à Igreja Congregacional no Brasil.
Houve, sim, reuniões de Escola Dominical antes de 1855,no Rio de Janeiro, porém, em caráter interno e no idioma inglês, entre os membros da comunidade americana. Hoje, no local onde funcionou a primeira Escola Dominical do Brasil, acha-se instalado um colégio. Mas ainda é possível ver o memorial que registra este tão singular momento do ensino da Palavra de Deus em nossa terra.

HISTÓRIA DA ESCOLA DOMINICAL NO MUNDO

As origens da Escola Dominical remontam aos tempos bíblicos quando o Senhor ordenou ao seu povo Israel que ensinasse a Lei de geração a geração. Dessa forma a história do ensino bíblico descortina-se a partir dos dias de Moisés, passando pelos tempos dos reis, dos sacerdotes e dos profetas, de Esdras, do ministério terreno do Senhor Jesus e da Primitiva Igreja. Não fossem esses inícios tão longínquos, não teríamos hoje a Escola Dominical.
Porém, antes de sumariarmos a história da Escola Dominical em sua fase moderna, faz-se mister evocar os grandes vultos do Cristianismo que muito contribuíram para o ensino e divulgação da Palavra de Deus.

Como esquecer os chamados pais da Igreja e lhes seguiram o exemplo? Lembremo-nos de Orígenes, Clemente de Alexandria, Justino o Mártir, Gregório Nazianzeno, Agostinho e outros doutores igualmente ilustres. Todos eles magnos discipuladores. E o que dizer do Dr. Lutero? O grande reformador do século XVI, apesar de seus grandes e inadiáveis compromissos, Ainda encontrava tempo para ensinar as crianças. Haja vista o catecismo que lhes escreveu.
Foram esses piedosos de Cristo abrindo caminho até que a Escola Dominical adquirisse os atuais contornos.

A Escola Dominical do nosso tempo nasceu de visão de um homem que, compadecido com as crianças de sua cidade, quis dar-lhes um novo e promissor horizonte. Como ficar insensível ante a situação daqueles meninos e meninas que, sem rumo, perambulavam pelas ruas de Gloucester? Nesta Cidade, localizada no Sul da Inglaterra, a delinqüência infantil era um problema que parecia insolúvel.
Aqueles menores roubavam, viciavam-se e eram viciados; achavam-se sempre envolvidos nos piores delitos.
É nesse momento tão difícil que o jornalista episcopal Robert Raikes entra em ação. Tinha ele 44 anos quando saiu pelas ruas a convidar os pequenos transgressores a que se reunissem todos os domingos para aprender a Palavra de Deus. Juntamente com o ensino religioso, ministrava-lhes Raikes várias matérias seculares: matemática, história e a língua materna - o inglês.
Não demorou muito, e a escola de Raikes já era bem popular. Entretanto, a oposição não tardou a chegar. Muitos eram os que o acusavam de estar quebrantando domingo. Onde já se viu comprometer o dia do Senhor com esses moleques? Será que o Sr. Raikes não sabe que o domingo existe para ser consagrado a Deus?
Robert Raikes sabia-o muito bem. Ele também sabia que Deus é adorado através de nosso trabalho amoroso incondicional.
Embora haja começado a trabalhar em 1780, foi somente em 1783, após três anos de oração, observações e experimentos, que Robert Raikes resolveu divulgar os resultados de sua obra pioneira.
No dia três de novembro de 1783, Raikes publica, em seu jornal, o que Deus operara e continuava a operar na vida daqueles meninos Gloucester. Eis porque a data foi escolhida como o dia da fundação da Escola Dominical.

Mui apropriadamente, escreve o pastor Antonio Gilberto:
“Mal sabia Raikes que estava lançando os fundamentos de uma obra espiritual que atravessaria os séculos e abarcaria o globo, chegando até nós, a ponto de ter hoje dezenas de milhões de alunos e professores, sendo a maior e mais poderosa agência de ensino da Palavra de Deus de que a Igreja dispõe”.
Tornou-se a Escola Dominical tão importante, que já não podemos conceber uma igreja sem ela. Haja vista que, no dia universalmente consagrado à adoração cristã, nossa primeira atividade é justamente ir a esse prestimoso educandário da Palavra de Deus. É aqui onde aprendemos os rudimentos da fé e o valor de uma vida inteiramente consagrada ao serviço do Mestre.
A. S. London afirmou, certa vez, mui acertadamente: “Extinga a Escola Bíblica Dominical, e dentro de 15 anos a sua igreja terá apenas a metade dos seus membros”. Quem haverá de negar a gravidade de London? As igrejas que ousaram prescindir da Escola Dominical jazem exangues e prestes a morrer.
CRONOLOGIA DA ESCOLA DOMINICAL
No Mundo, no Brasil e nas Assembléias de Deus



ANO ACONTECIMENTO
1736        14/09
Nasce Robert Raikes, na Inglaterra.
1780        Robert Rikes, jornalista evangélico (episcopal), com 44 anos, realiza em Gloucester, Inglaterra, as primeiras aulas aos domingos pela manhã para crianças sobre leitura, escrita, aritmética, instrução moral e cívica e conhecimentos religiosos, dando início à Escola Dominical, não exatamente no modelo que temos hoje, mas como escola de instrução popular gratuita, o que veio a ser a precursora do moderno sistema de ensino público. As primeiras professoras foram assalariadas por Raikes.
1783        03/11
Dia Natalício da Escola Dominical, pois Raikes, após três anos de experiência com 7 Escolas Dominicais em casas particulares e com 30 alunos em cada uma delas, alcança êxito em seu trabalho com a transformação na vida de duas crianças.
A Escola Dominical passou das casas particulares para os templos, os quais passaram a encher-se de crianças.
1784        Quatro anos após a fundação, a Escola Dominical já contava com 250 mil alunos matriculados.
1785        Raikes Organiza a primeira União de Escolas Dominicais, em Gloucester, com ajuda de William Fox.
Surgem as primeiras Bíblias, Testamentos e Livros para serem usados especialmente nas Escolas Dominicais. Raikes publica o Sunday School Companion, que era um simples livro de leitura de versículos bíblicos.
É iniciado o movimento de Escolas Dominicais nos Estados Unidos da América, na Casa de William Elliott, inspirado nos exemplos britânicos.
 1790       É fundada a primeira União de Escolas Dominicais dos EUA, em Philadelphia, para prover salas de aulas e professores para as escolas. Em Charleston, EUA, a Conferência Metodista reconhece oficialmente as suas Escolas Dominicais.
1797        Somente na Inglaterra chega a mil o número de Escolas Dominicais.
1800        Surgem fortes ataques contra a Escola Dominical. Raikes ‚ acusado de "profanador do Dia do Senhor", pelo fato de fazer funcionar a Escola aos domingos... Tal acusação partiu dos religiosos da época. No Parlamento chegou a ser apresentado um decreto para proibir Escolas Dominicais em toda a Inglaterra. Tal decreto jamais foi aprovado.
1810        O movimento já contava com mais de três mil Escolas Dominicais e com aproximadamente 275 mil alunos matriculados.
1811        Começa a separação de classes para que adultos analfabetos, assim como as crianças, também pudessem aprender a ler a Bíblia. O movimento chega a 400 mil alunos matriculados só na Inglaterra.
5/04
Morre Robert Raikes, aos 76 anos de idade, tendo a Escola Dominical se espalhado por toda a Inglaterra e em outras partes do mundo.
1820        Começam os primeiros passos para congregar as Uniões locais de Escolas Dominicais numa central - União Americana de Escolas Dominicais.
1824        25/05
A União Americana de Escolas Dominicais, em Filadélfia, EUA, torna-se a representante nacional de 723 Escolas afiliadas e 50 mil alunos.
1831        As Escolas Dominicais chegam a 1.250.000 alunos matriculados, cerca de 25% da população da Inglaterra na época.
1832        03/10
Realizada a Primeira Convenção Nacional da União Americana de Escolas Dominicais, em New York.
1836        O Rev. Justin Spauding, da Igreja Metodista, organiza no Rio de Janeiro, entre estrangeiros, uma congregação com cerca de 40 pessoas e em junho abre uma Escola Dominical com 30 alunos, dos quais alguns eram brasileiros, ensinados na sua própria língua.
1855        19/08
Robert Kalley e sua esposa Da. Sarah Poulton, casal de missionários escoceses, realizam a primeira aula de Escola Dominical para cinco crianças, em sua residência na cidade de Petrópolis, Rio de Janeiro, o que resultaria na fundação da Igreja Evangélica Fluminense, embrião da Igreja Congregacional.
 1911       Dois meses após a fundação das Assembléias de Deus, é realizada a primeira aula de Escola Dominical, na casa do irmão José Batista Carvalho, na Av. São Jerônimo, em Belém, PA.
 1920       Começa a circular como suplemento do Jornal Boa Somente em Belém, PA, os Estudos Dominicaes, o embrião da atual revista Lições Bíblicas, para Jovens e Adultos.
 1930       Lançada a revista Lições Bíblicas para adultos, inicialmente comentada pelos missionários suecos Samuel Nyström e Nils Kastberg. A CPAD ainda não tinha sido fundada.
 1932       25 a 31/7
Realizada a XI Convenção Mundial de Escolas Dominicais, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro
 1943       Lançada a primeira revista para crianças na Escola Dominical das Assembléias de Deus, escrita pelas professoras Nair Soares e Cacilda de Brito.
 1955       Surge nova revista infantil da CPAD, chamada Lições Bíblicas para Criança, para as idades de 6 a 8 anos. Publicado o primeiro comentário de Lições Bíblicas de autoria do missionário sueco Eurico Bergstén, que viria ser o comentarista com o maior número de lições escritas: 35.
19/8
Completados 100 anos de fundação das Escolas Dominicais no Brasil.
 1973       Novamente lançada pela CPAD uma revista para crianças por iniciativa e comentários do pr. José Pimentel de Carvalho, sob o título: Minha Revistinha, para as idades de 4 e 5 anos.
 1974       Fundado o Departamento de Escola Dominical da CPAD (atual Setor de Educação Cristã), sob a chefia do pastor Antonio Gilberto.
1 a 06/07
Realizado o primeiro CAPED (Curso de Aperfeiçoamento de Professores da Escola Dominical), da CPAD e fundado pelo pastor Antonio Gilberto, na Assembléia de Deus de São Cristóvão, RJ.
Lançado o Livro "Manual da Escola Dominical", de autoria do pastor Antonio Gilberto, best-seller da CPAD e livro-texto do CAPED.
Lançada pela CPAD a revista infantil Estudando a Bíblia (atual revista Juniores, para crianças de 9 a 11 anos).
 1980       Comemorados os 200 anos de fundação da Escola Dominical no mundo pela Associação lnternacional de Educação Cristã (ICEA).
O número de alunos em todo o mundo‚ é estimado em 120 milhões, com cerca de 2 milhões de Escolas Dominicais (não nos moldes do modelo britânico de Raikes) e 8 milhões de professores.
 1981       Lançado pela CPAD o Primeiro Plano de Revistas da Escola Dominical para Assembléias de Deus, formulado pelo pastor Antonio Gilberto, que estabelecia, pela primeira vez, revistas para cada faixa etária da Escola Dominical.
 1982       Lançada a revista Mensageiros da Fé (atual Adolescentes Vencedores), para crianças de 12 a 14 anos.
Lançada revista do Mestre para a revista Lições Bíblicas (Jovens e Adultos), comentadas pelos missionários João Kolenda Lemos e sua esposa Doris Ruth Lemos.
 1985       Lançado pela CPAD o Curso Evangelização Infanto-Juvenil (CEI) destinado ao treinamento de professoras de crianças e adolescentes (curso atualmente fora desativado).
 1994       Reformulado e Relançado pela CPAD o Plano de Revistas formulado em 1974, com a inclusão de duas novas revistas: Campeões da Fé (atual Juvenis Lições Bíblicas), para adolescentes de 15 a 17 anos, e a revista Discipulando para novos convertidos.
1996        Lançada a campanha da CPAD Biênio da Escola Dominical - 96/97 "Achei o Livro na casa do Senhor"
5 a 07/06
Realizado o I Encontro Nacional de Superioridades de Escola Dominical, no Hotel Glória, Rio de Janeiro, RJ.
1998        10 a 13/6
Realizado o I Congresso Nacional de Escolas Dominicais das Assembléias de Deus, no Riocentro, Rio de Janeiro, RJ.
11 a 20/11
Realizado o primeiro CAPED fora do Brasil, em Moçambique, África.
Lançado o CAPED em vídeo com 5 fitas.
1999        12 a 15/11
Realizada a Conferência Nacional de Escolas Dominicais, no Centro de Convenções da Universidade Federal de Pernambuco, Recife.
Lançada a revista Lições Bíblicas Mestre em CD-ROM.
Lançada a Revista Ensinador Cristão, da CPAD, para circular a partir do 1º trimestre de 2000.
Reformulado e relançado o Plano de Revistas da CPAD da edição de 1994, tendo as primeiras revistas de Escola Dominical no Brasil totalmente coloridas e tendo a inclusão de mais duas revistas: a Maternal, para crianças de 2 e 3 anos, e a Discipulado Mestre.
2000        Lançadas as revistas de Escola Dominical da CPAD para toda a América Latina pela Editorial Patmos. (editora da CPAD para o mundo hispânico).
24 a 27/05
Realizado o segundo CAPED fora do Brasil: Nova Iorque, EUA.
Lançado o CEI em vídeo com 4 fitas.
Lançada a Cartilha Escola Dominical Revistas e Currículos, para pastores, superintendentes, coordenadores de departamentos e professores.
Lançada a campanha todos na Escola Dominical cada crente um aluno, para mobilizar as Igrejas a envolverem a grande partes de seus membros que não freqüentam a Escola Dominical nas Assembléias de Deus.
06 a 09/09
Realizado o II Congresso Nacional de Escolas Dominicais nas Assembléias de Deus, no Rio-centro, Rio de Janeiro.

Fonte:
http://www.iprb.org.br/historia/EDB_historia.htm

http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/historiadaebd.htm

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

33-CRIATIVIDADE NA EBD





CRIATIVIDADE NA EBD

Todos nós recebemos um dom natural de Deus, que é a criatividade. Em geral, a tolhemos, por temermos sermos considerados ridículos, ou não querermos correr riscos e fracassar no uso de novas experiências.
Desprezar este dom, e não utilizá-lo, é um grande desperdício, especialmente no ensino bíblico.
Mas como despertar a criatividade, e usá-la em proveito e benefício dos alunos na EBD?
1. Comece explorando suas próprias habilidades, idéias e experiências para se comunicar com seus alunos.
2. Relacione-se com eles de modo pessoal, sensível e proveitoso.
3. Adapte os recursos da EBD às necessidades, interesses e faixa etária dos seus alunos.
4. Relacione o tema que está ensinando à vida e experiência prática de fé.
5. Seja flexível: se for o caso, saia do plano de sua lição para sanar dúvidas dos alunos. Uma dúvida pode trazer inúmeras oportunidades de explorar temas importantes!
6. Improvise, procure não focar excessivamente seu ensino nos materiais disponíveis. Não seja dependente destes recursos!
7. Converse informalmente com os alunos, após ou antes das aulas, para compreender melhor suas necessidades, pensamentos, características. Trace um plano para, a partir das experiências deles, ensiná-los de modo mais eficaz e criativo.
8. Leia! O livro mais criativo do mundo é a Bíblia. Explore-a com sede de conhecimento, questionando, pesquisando e anotando suas observações e considerações: como? onde? por quê? quem? de que forma? quais os personagens envolvidos? como se aplica esta passagem para mim e meus alunos?
9. Interaja com outros professores ou pessoas que tiveram experiências no ministério de ensino. Sempre há o que aprender!
Para despertar criatividade em seus alunos, e interesse pelas lições, seguem algumas recomendações:
- Estabeleça um ambiente de confiança, interesse e aceitação. Não seja o "sabe-tudo", deixe espaço para eles!
- Dê oportunidades para seus alunos se expressarem. Pior que sair do tema da aula, é não ter motivação para prosseguir.
- Ofereça variedade de materiais, métodos ou recursos. Não fique na mesmice!
- Ouça os comentários, mesmo que incompletos ou incorretos, e conduza-os de forma proveitosa, assimilando e resumindo sua essência e, quando o caso, reconduzindo o pensamento para a assertiva bíblica.
- Convide-os a escrever sobre suas experiências, expressando o que pensam, sentem e crêem.
- Demonstre estar aberto a assuntos diferentes - isto pode indicar novas necessidades e oportunidades de ensino valioso.
- Incentive-os a perguntarem, explorarem e admirarem o texto bíblico.

 Fonte:
http://www.ebdonline.com.br/criatividade.htm

terça-feira, 9 de agosto de 2016

32-RECURSOS AUDIOVISUAIS









  
RECURSOS AUDIOVISUAIS
Usando Recursos Audiovisuais
Lembrem-se: Nenhum recurso audiovisual é em si mesmo eficaz ou ineficaz.

1. O MÉTODO AUDIOVISUAL DEPENDE:

1. Da habilidade do líder.
2. Do tamanho do grupo.
3. Do propósito.
4. Da habilidade dos alunos.
5. Do equipamento.
6. Do tempo disponível.
7. Do custo.

2. OS RECURSOS AUDIOVISUAIS APRESENTAM VANTAGENS:

1. Atrai a atenção.
2. Domina a atenção.
3. Aumenta a retenção.
4. Torna a aprendizagem mais rápida.
5. Prepara o ambiente.
6. Desperta a motivação do aluno.

Cada aluno é diferente em sua característica pessoal.
O aluno precisa ter sua atenção atraída pelo professor.
O conteúdo ensinado precisa ser compreendido e retido na mente do aluno.
O aluno precisa sentir-se motivado para a aprendizagem do conteúdo que está sendo ensinado.

Daí apresentarmos aqui a lista de vantagens que encontramos nos Recursos Audiovisuais.

Responda a seguinte pergunta:
1. Por que os recursos audiovisuais não são eficazes ou ineficazes em si mesmo?
Comente os seguintes assuntos sobre as Vantagens dos Recursos Audiovisuais:
1. Atrai a atenção do aluno.
2. Aumenta a retenção do aluno.
3. Desperta motivação no aluno.

3. TIPOS DE RECURSOS AUDIOVISUIAS

Todos têm presenciado o avanço da tecnologia nos últimos dez anos; principalmente com a democratização da Internet a Educação a Distância tem aproximado o aluno das oportunidades de aprendizagem e capacitação em seu próprio ambiente, sem a necessidade de locomover-se para os grandes centros em busca de aprimoramento.

O uso de equipamentos como os projetores multimídia, os computadores portáteis, os DVD´s, têm entrado nas salas de aulas e ajudado garantir as vantagens dos recursos audiovisuais exigindo do professor aprimoramento de sua habilidade para uso dos equipamentos tecnológicos à sua disposição.

É bom lembrar que esses equipamentos ainda não estão ao alcance de todas as classes de estudos, principalmente em nossas igrejas evangélicas.

Mas ainda há lugar para os bons e velhos recursos audiovisuais que oferecem aos professores ferramenta importante para aplicação do conteúdo que vai ensinar aos seus alunos.

É isto que estudaremos a partir deste Tópico.

Filmes podem ser encontrados nas locadoras, ou adquiridos nas lojas especializadas tanto na versão DVD ou ainda Vídeo Cassete.

Use filmes da seguinte maneira:

1. Mostrar um filme inteiro para começar um estudo.
2. Use como método de discussão.
3. Mostre como introdução ou revisão de um estudo.
4. Mostre parceladamente, parando para discussão.
5. Peça aos observadores para anotarem as idéias para comentário posterior.

Use filmes:

1. Para assegurar participação emocional.
2. Quando tiver equipamento disponível.
3. Para apresentar sons e cenas reais.
4. Para diminuir o tempo necessário para o treinamento.
5. Para atrair a atenção.
6. Para despertar interesse.
7. Para deixar impressões profundas.
8. Para aumentar a retenção.
9. Para prover variedade em experiências de aprendizagem.
10. Para tornar a aprendizagem uniforme.

Vantagens

1. Aproxima experiências da vida real.
2. Apela às emoções.
3. Apresenta movimentação, tempo e seqüência.
4. Assegura apresentação bem fundamentada por meio de professores hábeis.
5. Pode ser usado de várias maneiras, apresentado em parte ou o filme todo.
6. Faz uso da visão e da audição.

Limitações

1. Indisponibilidade de filmes.
2. Indisponibilidade de equipamento.
3. Necessidade de pessoas habilitadas para operar o equipamento.
4. Necessidade de sala apropriada.
5. Alguns filmes são muito longo para serem usados com grupo de discussão.

Cartaz é um símbolo visual que apresenta uma idéia e a explana.

Use cartaz

1. Para atrair a atenção.
2. Para desenvolver uma idéia.
3. Para apresentar uma informação.
4. Para um grupo que sabe ler.
5. Quando o orçamento for limitado.
6. Para grupo s pequenos.
7. Para introduzir ou rever um assunto.
8. Para salientar pontos chaves.
9. Como variedade para métodos de discussão.
10. Para a aprendizagem mais rápida.
11. Para aumentar a retenção.

Vantagens.

1. Atrai a atenção.
2. Pode ser preparado com antecedência.
3. Preço acessível.
4. Pode ser usado de várias maneiras.
5. Pode ser usado repetidas vezes.
6. Notas podem ser escritas à margem das folhas.
7. Pode ser feito de material acessível.

Limitações

1. Não ode ser usado com grupo grandes.
2. Menos flexível para usar do que o quadro de giz.
3. Requer habilidade para preparar.

Responda as seguintes perguntas:

1. Qual é a melhor ocasião para se usar filmes?

2. O que mais facilmente pode ser apresentado em um cartaz?

3. Comente a seguinte a seguinte afirmação:
"A apresentação de um filme aproxima o aluno das experiências da vida real"

4. Por que cartazes não deve ser usado com grupos grandes?

Escolha um dos tipos de cartazes sugeridos, e prepare sua apresentação do conteúdo de aprendizagem para os seus alunos em sua classe.
Mapas é uma representação, geralmente plana, da superfície da terra ou alguma parte dela.

Use mapas:

1. Para tornar a apresentação documentada.
2. Para mostrar a posição relativa do tamanho dos lugares.
3. Para atrair a atenção.
4. Para despertar a motivação.
5. Para aumentar a retenção.
6. Para tornar a aprendizagem mais rápida.
7. Para assegurar a participação dos alunos.
8. Para ajudar no planejamento de uma rota.

Vantagens

1. Preço acessível.
2. Fácil manipulação.
3. Uso variado.
4. Pode ser usado por líderes e alunos.
5. Pode ser usado várias vezes.
6. Torna o ensino documentado.
7. Atrai a atenção.
8. Intensifica interesse.
9. Aumenta a retenção.
10. Torna a aprendizagem mais rápida.

Limitações
1. Pode ser desatualizado
2. Perde-se com facilidade se não cuidadosamente conservado.
3. Pode não ser encontrado com facilidade.
4. A maioria dos líderes não sabe usar mapa com criatividade.

Escolha um dos tipos de mapas sugeridos, e prepare sua apresentação observando em que circunstância é possível usar um mapa (Exemplo: Uma aula sobre viagens missionárias do Apostolo Paulo é possível usar mapas).
Quadro de Giz é uma superfície especialmente preparada para apresentação do conteúdo do assunto, e poderá ser usado de forma bem criativa.

Use o quadro de giz:

1. Porque é o meio mais usado e em disponibilidade.
2. Quando o grupo tiver que fazer anotações.
3. Quando o assunto não carecer de registro permanente.
4. Para esboçar um assunto para uma reunião.
5. Para assegurar a participação do aluno.
6. Para atrair atenção.
7. Para despertar motivação.
8. Para aumentar a retenção.
9. Para tornar a aprendizagem mais rápida.

Vantagens

1. Preço acessível.
2. Disponibilidade.
3. Uso variado.
4. Pode ser usado várias vezes numa só apresentação.
5. Uso simples.
6. Atrai e mantém a atenção.
7. Intensifica interesse.
8. Aumenta a retenção.
9. Intensifica a aprendizagem.
10. Assegura a participação do aluno.

Limitações
1. A matéria que se escreve é de uso temporário.
2. É comum.
3. É geralmente estacionário.
4. Não pode ser usado com grandes grupos.
5. Certas pessoas não sabem usar o quadro de giz de maneira atraente.

Obs. Atualmente você encontra no mercado um QUADRO BRANCO que é usado com tipo especial de caneta para escrever os assuntos.

Escolha uma das sugestões de QUADRO DE GIZ e prepare sua apresentação observando em que circunstância é possível usar um quadro de giz. (esboço do tema ou assunto, por exemplo).

Use o Recurso Filme Cinematográfico e faça aplicação em sua sala de aula, ou grupo de estudo (Escolha um filme que esteja relacionado com o assunto que vai abordar em sala de aula).
1. Observe na apresentação do Recurso Filmes o que diz o item "Use Filmes"
2. Leia quais são as vantagens e limitações.


BIBLIOGRAFIA
Ensino Dinâmico e Criativo, Leroy Ford, JUERP
Ensino Dinâmico, como mudar o comprtamento em sala de aula, Sophia Steibel, IBER
Planejamento do Ensino e Treinamento, Leroy Ford, JUERP
As Sete Leis do Ensino, John Milton Gregory, JUERP
A Pedagogia de Jesus, o Mestre por Excelência, JUERP
http://didaticaemetodos.blogspot.com.br/2010/10/recursos-audiovisuais.html