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Lição 7- A Necessidade do Novo Nascimento
Classe: Adultos
Revista: Do professor - CPAD
Data da aula: 13 Agosto de 2017
Texto Áureo
"Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo." (Jo 3.7)
Verdade Prática
Cremos na necessidade absoluta do novo nascimento pela graça de Deus, mediante a fé em Jesus Cristo.
LEITURA DIÁRIA
•Segunda – Jo 3.3-8: O novo nascimento é nascer do Espírito
•Terça – 2 Co 5.17: A fé salvífica faz do pecador uma nova criatura em Cristo Jesus
•Quarta- At 10.43: O perdão dos pecados está disponível a todos
•Quinta – Tt 3.5: O novo nascimento significa regeneração
•Sexta – 2Co 5.18,19: Fomos reconciliados com Deus pela morte de Jesus
•Sábado – Jo 1.12: Fomos adotados como filhos de Deus pela fé em Jesus
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
João 3.1-12
1 E HAVIA entre os fariseus um homem, chamado Nicodemos, príncipe dos judeus.
2 Este foi ter de noite com Jesus, e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.
3 Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.
4 Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?
5 Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.
6 O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.
7 Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo.
8 O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.
9 Nicodemos respondeu, e disse-lhe: Como pode ser isso?
10 Jesus respondeu, e disse-lhe: Tu és mestre de Israel, e não sabes isto?
11 Na verdade, na verdade te digo que nós dizemos o que sabemos, e testificamos o que vimos; e não aceitais o nosso testemunho.
12 Se vos falei de coisas terrestres, e não crestes, como crereis, se vos falar das celestiais?
HINOS SUGERIDOS: 5, 266, 440 da Harpa Cristã
OBJETIVO GERAL
Compreender a necessidade absoluta do novo nascimento pela graça de Deus.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo l refere-se ao tópico l com os seus respectivos subtópicos.
(I) Apresentar Nicodemos como um líder religioso bem-intencionado;
(II) Compreender o que é o novo nascimento;
(III) Explicar por que é necessário nascer de novo.
• INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Professor, na lição de hoje estudaremos a respeito do novo nascimento (Jo 33). Procure, no decorrer da lição, enfatizar o fato de que o novo nascimento é uma das principais doutrinas da fé cristã e que ninguém pode fazer parte do Reino de Deus se não nascer de novo (Jo 3.3). Mediante a fé em Jesus experimentamos uma profunda transformação de vida. Essa mudança radical não é apenas exterior, mas interior. Contudo, temos visto que atualmente muitos, como Nicodemos, não conseguem compreendera necessidade e a importância do nascer novamente. O Senhor Jesus mostrou a Nicodemos, e a nós, que religião alguma tem condição de transformar o homem. Somente Ele pode nos conceder uma nova natureza mediante a fé.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
O tema da presente lição é de suma importância porque muitas pessoas estão equivocadas nas coisas concernentes à salvação, assim como Nicodemos também estava. As boas ações, um padrão de vida exemplar e até mesmo a prática de uma religiosidade sincera não conduzem ninguém à vida eterna. O diálogo de Jesus com Nicodemos, um líder religioso honesto e sincero, revela a necessidade do novo nascimento para entrar no Reino dos Céus.
PONTO CENTRAL
Cremos na necessidade do novo nascimento.
I - UM LÍDER RELIGIOSO BEM-INTENCIONADO
1. Quem era Nicodemos?
Muito pouco se sabe a respeito dele. Seu nome é grego e significa "vencedor do povo". Era fariseu, um príncipe do povo (Jo 3.1) e membro do sinédrio (Jo 7.50). Nicodemos viu em Jesus algo que não existe em nenhum dos seres humanos, mas ainda assim parece que não queria serviste pelo povo conversando com o Mestre. Talvez isso justifique o fato de ter ido à noite se encontrar com o Senhor (v.2). Nicodemos nunca mais foi o mesmo depois desse encontro com Jesus (Jo 7.51; 19.39). Esse diálogo impressiona as pessoas ainda hoje, pois nele está o que consideramos ser o texto áureo da Bíblia (Jo 3.16).
2. Os fariseus.
Representavam o povo e, apesar de serem minoria na sociedade pré-cristã, exerciam forte influência na comunidade judaica. Eram membros do sinédrio e tornaram-se inimigos implacáveis de Jesus. Esse grupo formava uma seita (At 15.5). O apóstolo Paulo declara que o grupo dos fariseus, ao qual Nicodemos pertencia antes de sua conversão, era a mais severa seita do judaísmo (At 26.5; Gl 1.14; Fp 3.5). Os Evangelhos estão repletos de provas do comportamento negativo dos fariseus e de suas hipocrisias. Tanto que a palavra "fariseu" tornou-se sinônimo de hipócrita e fingido, até os dias de hoje. Felizmente, Nicodemos era diferente deles (Jo 7.50,51).
3. Os sinais efetuados por Jesus.
Pouco tempo depois das bodas de Cana da Galileia, Jesus retornou à Judeia, subindo a Jerusalém (Jo 2.13). Era a sua primeira aparição pública na capital quando Nicodemos lhe procurou. Nessa ocasião, Jesus operou muitos milagres e, "estando ele em Jerusalém pela Páscoa, durante a festa, muitos, vendo os sinais que fazia, creram no seu nome" (Jo 2.23). Esses milagres atraíram Nicodemos. Talvez ele tenha se referido a esses feitos milagrosos quando se dirigiu a Jesus, pois disse que "ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele" (v.2).
SÍNTESE DO TÓPICO l
Nicodemos era um líder religioso bem-intencionado.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor, explique aos alunos que Nicodemos era um fariseu e membro do Sinédrio. Para mostrar as principais características desse grupo religioso, reproduza o quadro abaixo.
Fariseus
Era um dos principais grupos de liderança religiosa em Israel no período de Jesus. Os fariseus eram mais interessados na religião, ao passo que os saduceus se interessavam mais pela política.
CARACTERÍSTICAS POSITIVAS
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- Estavam interessados em obedecer à lei de Deus.
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- Eram admirados por sua piedade.
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- Acreditavam em uma ressurreição física e na vida eterna.
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- Acreditavam em anjos e demônios.
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CARACTERÍSTICAS NEGATIVAS
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- Comportavam-se como se suas próprias regras religiosas fossem tão importantes quanto à lei de Deus.
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- Sua piedade frequentemente era hipócrita e eles admoestavam os outros para que vivessem segundo os padrões que eles mesmos não conseguiam cumprir.
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- Estavam mais preocupados em parecer ser bons que em obedecer a Deus.
|
II - O NOVO NASCIMENTO
1. É necessário nascer de novo (v.7).
Talvez Nicodemos esperasse uma resposta elogiosa como retribuição das boas e sinceras palavras ditas a Jesus. Mas ele se surpreendeu com a declaração do Mestre: "aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus" (v.3).
O que essas palavras significam?
Nascer de novo é nascer da água e do Espírito (v.5), e isso significa regeneração. É o início de uma nova vida, quando o pecador se torna nova criatura (2 Co 5.17) criada em Cristo Jesus (Ef 2.10). Trata-se de uma experiência profunda com Jesus, e não de mera mudança de religião.
2. Regeneração.
O termo significa literalmente "gerar novamente" e só aparece duas vezes no Novo Testamento: a primeira no sentido escatológico (Mt 19.28), ao se referir à restauração de todas as coisas; e a outra como sinônimo de novo nascimento, cujo sentido é de salvação em Cristo (Tt 3.5). Isso significa ser gerado da semente incorruptível (1 Pe 1.23).
Os reencarnacionistas costumam usar essa passagem para fundamentar a doutrina da reencarnação. Mas essa não é a questão aqui. Jesus deixou claro ao príncipe dos judeus: "O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito" (v.6). Jesus não está falando em renascimento nem em reencarnação; essas coisas nunca fizeram parte da tradição judaica.
3. A perplexidade de Nicodemos.
Muita gente pensa que Deus está preocupado com religião. Mas essas pessoas estão enganadas, pois a vontade de Deus é a comunhão com as suas criaturas inteligentes. O problema é que existe uma barreira que se chama pecado (Is 59.2).
Foi de Deus a iniciativa de comunicação com Adão logo após a Queda (Gn 3.8-10). Quando Deus mandou Moisés levantar o tabernáculo, manifestou o desejo de habitar no meio do seu povo (Êx 25.8). Por fim, Deus assumiu a forma humana," e o Verbo se fez carne e habitou entre nós" (Jo 1.14). O novo nascimento é a restauração da comunhão com Deus, e não significa seguir um conjunto de regras religiosas ou éticas. Isso estava muito longe da forma de pensar de Nicodemos e de muitos religiosos ainda hoje.
SÍNTESE DO TÓPICO II
Jesus afirmou a necessidade do novo nascimento.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
O novo nascimento no Evangelho de João
Encontramos a única menção explícita ao novo nascimento na conversa de Jesus com Nicodemos (3.1-21). Jesus fala a Nicodemos: 'Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus' (v. 3). A réplica de Nicodemos: 'Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura, pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer?' (v, 4), indica que ele entendeu o comentário de Jesus na esfera humana, física.
A interpretação errônea de Nicodemos fornece a Jesus a oportunidade de esclarecer o que queria dizer. Ele fala da necessidade de um novo nascimento espiritual, não de um segundo nascimento físico (vv, 6-8). A interpretação errônea e o esclarecimento resultante dela são refletidos em um jogo de palavras no versículo 3 (repetidas no v, 7).
A palavra grega aõthen, traduzida por ‘novo’, na NVI, pode querer dizer 'de novo' ou de cima'. Contudo, o fato de Nicodemos entendê-la com o sentido de 'de novo' leva-o a concluir que Jesus fala de um segundo nascimento físico, mas a resposta de Jesus, registrada nos versículos 6-8, mostra que Ele se refere à necessidade de um nascimento espiritual, um nascimento 'de cima'. Esse novo nascimento não é resultado de nenhum ato humano (v, 6), é obra do Espírito Santo (v. 8). É necessária a atividade sobrenatural do Espírito de Deus para realizar esse novo nascimento espiritual no indivíduo. Ele não consiste apenas em percepção ou compreensão mais excelente, mas na completa transformação do indivíduo ( 2 Co 5.17) (ZUCK, Roy B, Teologia do Novo Testamento, 1.ed, Rio de Janeiro, CPAD, 2008, pp, 245-6).
CONHEÇA MAIS
Conversão
[Do hb. sub, voltar atrás; do gr. metanoeo, voltar; e, do lat. conversionem, transformação] Mudança que Deus opera na vida do que aceita Cristo como o seu Salvador pessoal, modificando-lhe radicalmente a maneira de ser, pensar e agir.
A conversão é o lado objetivo e externo do novo nascimento. Por intermédio dela, o pecador arrependido mostra ao mundo a obra que Cristo operou em seu interior: a regeneração. Em suma: o novo nascimento tem dois lados: um subjetivo e outro objetivo. Para conhecer mais, leia Dicionário Teológico, CPAD, p.115.
III - UMA NECESSIDADE
1. O estado humano.
A Bíblia ensina, e a experiência humana confirma, que todos os seres humanos estão mortos "em ofensas e pecados" (Ef 2.1). O ensino paulino sobre a universalidade do pecado veio diretamente do Senhor Jesus (Cl 1.11,12), e sua base está em muitas passagens do Antigo Testamento (Rm 3.10-12; SI 51.5; 58.3). Nicodemos, como "mestre em Israel" (v.10), deveria estar inteirado sobre o assunto. Além disso, Jesus usou a linguagem bíblica ao lhe comunicar a necessidade do novo nascimento (Ez 11.19; 18.31; 36.26). Trata-se de uma necessidade imperiosa porque todas as pessoas estão mortas e precisam reviver, receber vida espiritual (vv.6,7). Precisamos de uma experiência nova com Cristo.
2. Saulo de Tarso.
Ninguém no mundo nasce cristão; todos os seres humanos nascem pecadores (Rm 3.23; 5.12). A salvação é individual e pessoal. Por isso, até mesmo aquele que nasceu num lar cristão, apesar do privilégio de ter sido criado num ambiente cristão e de ter recebido uma valiosa herança espiritual dos pais, precisa receber a Jesus como Salvador pessoal para se tornar filho de Deus (Jo 1.12). Ninguém é salvo simplesmente por pertencer a uma religião ou seguir a tradição de seus antepassados. Saulo de Tarso é um bom exemplo, pois ele mesmo declara ser extremamente religioso; e não um religioso qualquer, mas um praticante inveterado do judaísmo (At 26.5; Gl 1.14; Fp 3.5). Depois de sua experiência com Jesus, ele se considerou o principal entre os pecadores (1Tm 1.15) e descreveu o seu estado de miséria diante de Deus igualando-se aos demais pecadores: "insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros" (Tt 3.3).
3. O centurião Cornélio.
Não existe salvação sem Jesus (Jo IA.6). Nicodemos e Paulo eram israelitas e professavam a religião dos seus antepassados, Abraão, Isaque, Jacó, Samuel, Davi e outros patriarcas, reis e profetas do Antigo Testamento. Mas Cornélio era romano e, mesmo assim, talvez por influência da religião judaica, era "piedoso e temente a Deus, com toda a sua casa, o qual fazia muitas esmolas ao povo e, de contínuo, orava a Deus" (At 10.2). Observe que essas atitudes de Cornélio tinham a aprovação divina (At 10.4). Mas ninguém é salvo pelas obras (Gl 2.16). Por isso o apóstolo Pedro foi enviado para falar a Cornélio sobre a salvação em Cristo.
A descrição bíblica da conduta de Cornélio se repete ao longo da história humana nas mais diversas culturas e civilizações. A conversão envolve fé, arrependimento e regeneração. A salvação é um dom de Deus mediante a fé em Jesus (Ef 2.8,9).
SÍNTESE DO TÓPICO III
O novo nascimento é uma necessidade para toda criatura.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor, copie o esquema abaixo no quadro. Utilize-o para explicar aos alunos o fato de que Paulo era um homem extremamente religioso, conhecedor da Lei, porém sedento espiritualmente. A religiosidade não implica em relacionamento com Deus. Todavia, Paulo teve um encontro com Cristo, confessou seus pecados, entregou-se inteiramente a Jesus e passou a ter uma nova vida, que implica num relacionamento íntimo e pessoal com Jesus. Mais tarde Paulo aprendeu o que é padecer pelo Senhor. Por intermédio desse "vaso escolhido" a igreja tornou-se basicamente gentia.
RESUMO DA IVDA DE PAULO
Nascido em Tarso — Capital da Cilicia (At 22.3)
|
Fariseu —(At 23.6)
|
Cidadão romano — (At 22.25-28)
|
Fazedor de tendas — (At 18.3)
|
Aluno de Gamaliel — (At 22.3)
|
Guardava a Lei — (At 26.5)
|
Um encontro com Jesus mudou sua vida — (At 9)
|
Foi batizado — (At 9.18)
|
Suas últimas palavras — (2 Tm 4.6-8)
|
CONCLUSÃO
Há ainda hoje muitas pessoas religiosas e sinceras como Cornélio e pessoas bem-intencionadas como Nicodemos, mas elas precisam nascer de novo, da água e do Espírito para herdarem o Reino de Deus. É nossa tarefa como cristãos e comunicadores do evangelho falar sobre a necessidade do novo nascimento não somente ao pecador contumaz, mas também aos muitos "Nicodemos" e "Cornélios" que estão à nossa volta.
PARA REFLETIR
A respeito da necessidade do novo nascimento, responda:
• Por que o diálogo de Nicodemos com Jesus ainda impressiona as pessoas até hoje?
Esse diálogo impressiona as pessoas ainda hoje, pois nele está o que consideramos ser o texto áureo da Bíblia (Jo 3.16).
• O que atraiu Nicodemos a Jesus?
Os milagres que Jesus havia realizado.
• O que significa nascer de novo, da água e do Espírito?
Nascer de novo é nascer da água e do Espírito, e isso significa regeneração. É o início de uma nova vida, quando o pecador se torna nova criatura (2 Co 5.17) criada em Cristo Jesus (Ef 2.10). Trata-se de uma experiência profunda com Jesus, e não de mera mudança de religião.
• Qual a vontade de Deus em relação às suas criaturas?
Que creiam em Jesus Cristo para perdão dos pecados e experimentem o novo nascimento.
• Como o apóstolo Paulo passou a se ver depois de sua experiência com Cristo?
Depois de sua experiência com Jesus, ele se considerou o principal entre os pecadores (1 Tm 1.15) e descreveu o seu estado de miséria diante de Deus igualando-se aos demais pecadores (Tt 3.3).
Fontes:
==============================
LIÇÃO 05 - A IDENTIDADE DO ESPÍRITO SANTO
TEXTO ÁUREO
"Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?" (1 Co 3.16)
VERDADE PRÁTICA
Cremos que o Espírito Santo é a Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, Senhor e Vivificador, que convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo, regenera o pecador, e que falou por meio dos profetas.
João 14.15-18,26
15 - Se me amardes, guardareis os meus mandamentos.
16 - E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre,
17 - o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco e estará em vós.
18 - Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós.
26 - Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.
INTRODUÇÃO
As Escrituras Sagradas revelam a identidade do Espírito Santo, sua deidade absoluta e sua personalidade, sua consubstancialidade com o Pai e o Filho como Terceira Pessoa da Trindade e suas obras no contexto histórico-salvífico. Todos esses dados da revelação só foram definidos depois do Concílio de Niceia. A formulação da doutrina pneumatológica aconteceu tardiamente na história da Igreja, na segunda metade do século IV. A presente lição pretende explicar e mostrar como tudo isso aconteceu a partir da Bíblia.
I - O ESPÍRITO SANTO
1. A revelação divina. A Bíblia mostra que a revelação divina foi progressiva, como disse um dos pais da Igreja no século IV: "O Antigo Testamento manifestou claramente o Pai e, obscuramente, o Filho. O Novo manifestou o Filho e, obscuramente, indicou a divindade do Espírito Santo. Hoje, o Espírito habita entre nós e se dá mais claramente a conhecer" (Gregório de Nazianzo). O Senhor Jesus revelou o Pai (Jo 1.18), e o Espírito Santo é quem revela o Filho (Jo 16.14; 1 Co 12.3).
2. O esquecimento. Há abundância de detalhes na Bíblia sobre a identidade do Espírito Santo no que diz respeito à sua personalidade e divindade, bem como ao seu relacionamento com o Pai e o Filho. Ele aparece, literalmente, em toda a Bíblia desde o Gênesis, na criação (Gn 1.2), até o Apocalipse (22.17). Mas esses dados da revelação precisavam ser definidos, daí a necessidade de formulações teológicas exigidas pela nova realidade cultural em que a Igreja vivia e pelas demais civilizações em que o evangelho havia penetrado. Essa difícil tarefa levou séculos para ser concluída, e as várias tentativas resultaram também em heresias.
3. O Espírito Santo e os primeiros cristãos. À luz do Novo Testamento e comparando com a literatura patrística dos séculos II e III, fica claro que os cristãos da Era Apostólica conheciam mais sobre a identidade do Espírito Santo do que os pais da Igreja do referido período. A verdadeira identidade do Espírito Santo, com base bíblica, só aconteceu a partir de Atanásio e dos três grandes capadócios. Antes disso, a conceituação sobre o Espírito Santo era quase sempre inadequada.
SÍNTESE DO TÓPICO I
O Espírito Santo está presente em toda a Bíblia.
II - A DIVINDADE DO ESPÍRITO SANTO À LUZ DA BÍBLIA
1. A divindade declarada. O Espírito Santo é chamado de Senhor nas Escrituras Sagradas: "Ora, o SENHOR é o Espírito" (2 Co 3.17; ARA). Os nomes "Deus" e "Espírito Santo" aparecem alternadamente na Bíblia: "Por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, e retivesses parte do preço da herdade? [...] Não mentiste aos homens, mas a Deus" (At 5.3,4b). Deus e o Espírito Santo aqui são uma mesma divindade. O apóstolo Paulo também emprega esse tipo de linguagem: "Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?" (1 Co 3.16). Isso vem desde o Antigo Testamento: "O Espírito do SENHOR falou por mim, e a sua palavra esteve em minha boca. Disse o Deus de Israel, a Rocha de Israel a mim me falou" (2 Sm 23.2,3). É nessa linguagem que a Bíblia diz que o Espírito Santo é Deus.
2. A divindade revelada. O relacionamento do Espírito Santo com o Pai e com o Filho revela a sua divindade e a sua consubstancialidade com Eles. Isso está claro nas construções tripartidas do Novo Testamento (Mt 28.19, 1 Co 12.4-6; 2 Co 13.13; Ef 4.4-6; 1 Pe 1.2). Em relação ao Pai, o Espírito penetra todas as coisas, até mesmo as profundezas de Deus (1 Co 2.10,11); é igualmente chamado de "Espírito de Deus" (Gn 1.2) e de "o Espírito que provém de Deus" (1 Co 2.12). Concernente ao Filho, Ele é chamado por Jesus de "outro Consolador" (Jo 14.16). O termo grego para "Consolador" aqui é parácleto, que significa "ajudador, advogado" e é aplicado ao Senhor Jesus como Advogado (1 Jo 2.1). Ele é chamado de "Espírito de Jesus" (At 16.7), "Espírito de Cristo" (Rm 8.9) e ainda "Espírito de seu Filho" (Gl 4.6).
3. Obras divinas. A divindade do Espírito Santo é vista não apenas na declaração direta das Escrituras, nem somente pelo relacionamento dEle com o Pai e o Filho, mas também nas obras de Deus. O Espírito Santo é o Criador do Universo e dos seres humanos (Jó 26.13; 33.4; Sl 104.30). Ele gerou Jesus (Mt 1.20; Lc 1.35) e o ressuscitou dentre os mortos (1 Pe 3.18); e ressuscitará os fiéis (Rm 8.11). Ele é o Senhor da Igreja (At 20.28); autor do novo nascimento (Jo 3.5,6); dá a vida (Ez 37.14), regenera o pecador (Tt 3.5) e distribui os dons espirituais (1 Co 12.7-11). Assim, o Credo Niceno-Constantinopolitano declara: "E no Espírito Santo, o Senhor e Vivificador, o que procede do Pai e do Filho, o que juntamente com o Pai e o Filho é adorado e glorificado, o que falou por meio dos profetas". A confirmação bíblica dessa verdade é abundante (2 Co 3.17; Rm 8.2; Jo 15.26; Fp 3.3; 2 Pe 1.21).
SÍNTESE DO TÓPICO II
Cremos na deidade do Espírito Santo.
III - OS ATRIBUTOS DA DIVINDADE
1. Alguns atributos incomunicáveis. A divindade do Espírito Santo é revelada também nos seus atributos divinos. Aqui apresentamos apenas alguns, devido à exiguidade do espaço. O Espírito é onipotente (Rm 15.19) e a fonte de poder e milagres (Mt 12.28; At 2.4; 1 Co 12.9-11). Ele é onipresente, está em toda parte do Universo (Sl 139.7-10); e é onisciente, pois conhece todas as coisas, desde as profundezas de Deus (1 Co 2.10,11), passando pelo coração humano (Ez 11.5), até alcançar as coisas futuras (Lc 2.26; Jo 16.13; 1 Tm 4.1). Assim a Bíblia ensina que o Espírito Santo é eterno (Hb 9.14).
2. Alguns atributos comunicáveis. A santidade de Deus é o atributo mais solenizado nas Escrituras (Is 6.3; Ap 15.4). O termo "santo" é aplicado ao Espírito como consequência direta de sua natureza e não como resultado de uma fonte externa. Ele é santo em si mesmo; assim, não precisa ser santificado, pois é Ele quem santifica (Rm 15.16; 1 Co 6.11). A bondade é outro atributo divino, por isso, Jesus disse: "Ninguém há bom senão um, que é Deus" (Mc 10.18 e passagens paralelas de Mt 19.17; Lc 18.19); no entanto, a Bíblia ensina que o Espírito Santo é bom (Ne 9.20; Sl 143.10). O Espírito é a verdade (1 Jo 5.6) e sábio (Is 11.2).
3. O Espírito Santo e a Trindade. O Espírito Santo iguala-se ao Pai e ao Filho, tendo também um nome, pois o Senhor Jesus determinou que os seus discípulos batizassem "em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo" (Mt 28.19). Isso significa ser o Espírito Santo objeto de nossa fé, pois em seu nome somos batizados, indicando reconhecimento igual ao do Pai e do Filho. A expressão "comunhão com o Espírito Santo" (2 Co 13.13) mostra que Ele é não apenas objeto de nossa fé, mas também de nossa oração e adoração. Há uma absoluta igualdade dentro da Trindade e nenhuma das três Pessoas está sujeita à outra, como se houvesse uma hierarquia na substância divina. Existe, sim, uma distinção de serviço, e o Espírito Santo representa os interesses do Pai e do Filho na vida da Igreja na terra (Jo 16.13,14).
SÍNTESE DO TÓPICO III
O Espírito Santo possui todos os atributos da divindade.
IV - PERSONALIDADE DO ESPÍRITO SANTO
1. As faculdades da personalidade. A personalidade do Espírito Santo está presente em toda a Bíblia de maneira abundante e inconfundível e tem sido crença da Igreja desde o princípio. Há nEle elementos constitutivos da personalidade, tais como intelecto, pois Ele penetra todas as coisas (1 Co 2.10,11) e inteligência (Rm 8.27). Ele tem emoção, sensibilidade (Rm 15.30; Ef 4.30) e também possui vontade (At 16.7; 1 Co 12.11). As três faculdades intelecto, emoção e vontade caracterizam a personalidade.
2. Reações do Espírito Santo. Outra prova da personalidade do Espírito Santo é que Ele reage a certos atos praticados pelo ser humano. Pedro obedeceu ao Espírito Santo (At 10.19,21); Ananias mentiu ao Espírito Santo (At 5.3); Estêvão disse que os judeus sempre resistiram ao Espírito Santo (At 7.51); o apóstolo Paulo nos recomenda não entristecer o Espírito Santo (Ef 4.30); os fariseus blasfemaram contra o Espírito Santo (Mt 12.29-31); os cristãos são batizados em nome do Espírito Santo (Mt 28.19).
SÍNTESE DO TÓPICO IV
O Espírito Santo possui personalidade.
CONCLUSÃO
A frase que se refere ao Espírito Santo como "terceira Pessoa da Trindade" se deve ao fato de seu nome aparecer depois do Pai e do Filho na fórmula batismal. Não se trata, pois, de hierarquia intratrinitariana, porque o Pai, o Filho e o Espírito Santo são um só Deus que subsiste em três Pessoas distintas.
LIÇÃO 13 - UMA VIDA DE FRUTIFICAÇÃO / SLIDES DA LIÇÃO / REVISTA DA CLASSE ADULTOS
LIÇÃO 13 - UMA VIDA DE FRUTIFICAÇÃO
TEXTO ÁUREO
"Toda vara em mim que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto." (Jo 15.2)
VERDADE PRÁTICA
O crente só terá uma vida frutífera se estiver ligado à Videira Verdadeira, Jesus Cristo.
João 15.1-6
1 - Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador.
2 - Toda vara em mim que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto.
3 - Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado.
4 - Estai em mim, e eu, em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim.
5 - Eu sou a videira, vós, as varas; quem está em mim, e eu nele, este dá muito fruto, porque sem mim nada podereis fazer.
6 - Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem
INTRODUÇÃO
Nesta última lição do trimestre, estudaremos a respeito da frutificação na vida do crente. Você tem produzido o fruto do Espírito? Precisamos frutificar! Por isso, necessitamos estar ligados à Videira Verdadeira. É Cristo em nós que nos permite produzir o fruto do Espírito. Sem Ele nada podemos (Jo 15.4). O propósito de uma vida frutífera é tão somente glorificar o Pai (Jo 15.8).
I - A VIDEIRA E SEUS RAMOS
1. A parábola da vinha. No texto da Leitura Bíblica em Classe, encontramos uma parábola, ou alegoria, a respeito da videira. A videira é o próprio Senhor Jesus Cristo e os ramos são todos os discípulos de Cristo. Como discípulos precisamos estar ligados à videira para termos uma vida frutífera (Jo 15.1). Como lavrador, o Pai tem cuidado de nós com zelo e amor para que possamos produzir frutos em abundância. Fomos alcançados unicamente pela graça divina, e a única coisa que Ele exige de nós é que venhamos a frutificar.
2. Condição para ser produtivo. Segundo os agrônomos, a videira leva três anos para dar os primeiros frutos. As uvas não nascem logo depois da semente germinar no solo. É preciso tempo e muitos cuidados. Na vida espiritual, é preciso discipulado, ensino da Palavra de Deus. Contudo, para ser frutífero é imprescindível estar ligado a Cristo, a Videira Verdadeira. Longe dEle não existe vida, apenas morte. Quando os ramos se afastam da Videira, logo deixam de receber da sua seiva, tornando-se secos e infrutíferos.
3. A poda. Podar é aparar os ramos que estão atrapalhando o desenvolvimento da planta. A poda ajuda a produzir novos ramos, fazendo com que a produção de frutos seja maior. Na vida espiritual, também somos podados e cuidados pelo Senhor. Ele retira de nós tudo que nos impede de frutificar. Contudo, se depois de cuidados não produzirmos frutos, não resta alternativa a não ser o corte e o descarte no fogo (Jo 15.2). Na vinha do Senhor, não há ramos para enfeitar, todos precisam ser frutíferos.
SÍNTESE DO TÓPICO I
Para frutificar, precisamos estar ligados à Videira.
II - O FUNDAMENTO DA FRUTIFICAÇÃO ESPIRITUAL
1. Firmados no amor de Cristo. O amor é o fruto excelente (Gl 5.22). Fomos alcançados pela graça e o amor de Cristo (Rm 3.24). A graça divina, além de destruir os pecados, enxerta em nós a semente do amor. O amor nos ajuda a vencer os efeitos da arrogância, o egoísmo e a incredulidade.
Cristo é o nosso exemplo por excelência de amor altruísta. Ele se sacrificou pelos pecadores (Jo 3.16). O que nos identifica como discípulos de Jesus é o amor. O amor nos leva a servir ao nosso próximo e esse servir é sem interesses ou vantagens materiais.
2. Por que o amor é a base da frutificação? Porque ele é o alicerce de todas as virtudes (1 Co 13.13). Não podemos nos esquecer que o amor deve ser revelado em atitudes. Não adianta dizer que ama e tem fé se não tiver as boas obras (Tg 2.14). A fé sem obras e sem amor é morta (Tg 2.17, 26). O amor precisa ser visto mediante as nossas obras. Existem muitas pessoas carentes e necessitadas que precisam do nosso amor e ajuda.
3. Cheios do Espírito e de amor. O amor é gerado em nossos corações pela ação do Espírito Santo. Não podemos nos esquecer que somos templo, habitação do Consolador. Esta virtude era uma das características mais marcantes da Igreja Primitiva. Por quê? Porque todos ali eram cheios do Espírito. O amor fazia com que repartissem seus bens: "Não havia, pois, entre eles necessitado algum [...]" (At 4.34). Levava também os crentes a amarem, mesmo sofrendo perseguição e morte (At 7.60).
SÍNTESE DO TÓPICO II
O fundamento da frutificação espiritual está em ser cheio do Espírito Santo e de amor.
III - CHAMADOS PARA FRUTIFICAR
1. Revestidos de amor. Em Colossenses 3.12, Paulo orienta os crentes para que se vistam de misericórdia, benignidade, mansidão e longanimidade. Busquemos "as coisas que são de cima" (Cl 3.1,2). Suas atitudes devem refletir tal verdade. Mediante a fé no sacrifício de Cristo, já retiramos a "roupa velha", nossos trapos de imundícia, que é a natureza pecaminosa.
O amor, fruto do Espírito, em nossa vida nos conduz:
a) A frutificar em nosso relacionamento espiritual. Passamos a experimentar uma maior comunhão com o Pai mediante a oração, o jejum e a leitura da Palavra de Deus.
b) A ter um relacionamento conjugal frutífero. Se amarmos a Deus amamos também o nosso cônjuge com um amor altruísta. Amar a esposa é um principio divino para os maridos: "Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesma se entregou por ela" (Ef 5.25).
c) A ter um relacionamento familiar frutífero. A esposa será submissa ao marido e os filhos lhe serão obedientes (Ef 5.22, 6.1);
2. Se a Palavra estiver em nós. Só é possível frutificar se Cristo e suas palavras estiverem plantados em nós. Essa também é a condição para que as nossas orações sejam ouvidas e respondidas (Jo 15.7). É por intermédio das palavras de Jesus, ou seja, por meio de seus ensinamentos, que podemos orar corretamente, segundo a vontade do Pai. As palavras de Jesus fazem com que venhamos nos tornar semelhantes a Ele.
3. Cumprindo a lei. Na Epístola aos Romanos, Paulo trata com profundidade a respeito da lei. Ele mostra que somente o que ama tem condições de cumprir a lei: "[...] quem ama aos outros cumpriu a lei" (Rm 13.8). O apóstolo também exorta os crentes, afirmando que "o cumprimento da lei é o amor" (Rm 13.10). O amor de Cristo, em nós, nos ajuda a observar os mandamentos e princípios divinos para a nossa vida.
SÍNTESE DO TÓPICO III
Fomos chamados do mundo para frutificar para a glória de Deus.
CONCLUSÃO
O amor de Deus por nós é singular. Quando experimentamos desse amor somos transformados e, então, passamos a produzir o fruto do Espírito. Que venhamos a frutificar em todas as áreas da nossa vida, a fim de que o nome de Jesus, o nosso amado, seja glorificado e exaltado.
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Referências
Revista Lições Bíblicas. AS OBRAS DA CARNE E O FRUTO DO ESPÍRITO, Como o crente pode vencer a verdadeira batalha espiritual travada diariamente. Lição 13 – Uma vida de frutificação. I – A videira e seus ramos. 1. Amor, um aspecto do fruto. 2. O amor agápe. 3. O amor agápe derramado em nós. II – Amar a Deus e ao próximo. 1. O amor a Deus. 2. O amor a si mesmo. 3. O amor ao próximo. III – Sob a tutela do amor, rejeitemos as obras das trevas. 1. Debaixo da tutela do amor. 2. Amor, antídoto contra o pecado. 3. O amor leva à obediência. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1° Trimestre de 2017.
Elaboração dos slides: Ismael Pereira de Oliveira. Pastor na Igreja Assembleia de Deus, Convenção CIADSETA, matrícula número 3749-12. Inscrito na CGADB, número do registro 76248. Contatos para agenda: 63 - 984070979 (Oi) e 63 – 981264038 (Tim), pregação e ensino.
Lição 13- Uma Vida de Frutificação
Classe: de Adultos
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26 de Março de 2017
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Lições Bíblicas CPAD – Revista do Professor
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Texto Áureo
Toda vara em mim que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto. (Jo 15.2)
Verdade Prática
O crente só terá uma vida frutífera se estiver ligado à Videira Verdadeira, Jesus Cristo.
LEITURA DIÁRIA
Terça – 2Co 9.10: Deus dá a semente
Quarta – Hb 12.11: O fruto pacífico de justiça
Quinta – Mt 12.33: As árvores e seus frutos
Sexta – Jo 15.16: Nomeados para dar frutos
Sábado – Tg 5.7: Paciência para esperar o fruto
LEIA TAMBÉM:
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
João 15.1- 16
1 EU sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador.
2 Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto.
3 Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado.
4 Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim.
5 Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.
6 Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem.
HINOS SUGERIDOS: 145,254,363 DA HARPA CRISTÃ
OBJETIVO GERAL
Explicar que o crente só terá uma vida frutífera se estiver ligado à Videira Verdadeira.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I. Compreender a singularidade da videira e seus ramos;
II. Mostrar o fundamento da frutificação espiritual;
III. Explicar que fomos chamados para frutificar.
• INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Graças a Deus por mais um trimestre concluído. Com certeza você e seus alunos estão experimentando um tempo de frutificação. Fomos chamados pelo Pai para produzirmos bons frutos afim de que o nome dEle seja glorificado. Os dons espirituais são importantes para o crente, mas estes precisam ser acompanhados do fruto, pois o fruto está relacionado ao caráter de Cristo em nós. Ele evidencia a nossa comunhão com o Pai e o quanto temos aprendido com Ele. Ore por seus alunos. Peça ao Senhor que todos possam ter uma vida frutífera até a volta de Jesus Cristo.
INTRODUÇÃO
Nesta última lição do trimestre, estudaremos a respeito da frutificação na vida do crente. Você tem produzido o fruto do Espírito? Precisamos frutificar! Por isso, necessitamos estar Ligados à Videira Verdadeira. É Cristo em nós que nos permite produzir o fruto do Espírito. Sem Ele nada podemos (Jo 15.4). O propósito de uma vida frutífera é tão somente glorificar o Pai (Jo 15-8).
PONTO CENTRAL
O crente precisa frutificar.
I - A VIDEIRA E SEUS RAMOS
1. A parábola da vinha.
No texto da Leitura Bíblica em Classe, encontramos uma parábola, ou alegoria, a respeito da videira. A videira é o próprio Senhor Jesus Cristo e os ramos são todos os discípulos de Cristo. Como discípulos precisamos estar ligados à videira para termos uma vida frutífera (Jo 15.1). Como lavrador, o Pai tem cuidado de nós com zelo e amor para que possamos produzir frutos em abundância. Fomos alcançados unicamente pela graça divina, e a única coisa que Ele exige de nós é que venhamos a frutificar.
2. Condição para ser produtivo.
Segundo os agrónomos, a videira leva três anos para dar os primeiros frutos. As uvas não nascem logo depois da semente germinar no solo. É preciso tempo e muitos cuidados. Na vida espiritual, é preciso discipulado, ensino da Palavra de Deus. Contudo, para ser frutífero é imprescindível estar ligado a Cristo, a Videira Verdadeira. Longe dEle não existe vida, apenas morte. Quando os ramos se afastam da Videira, logo deixam de receber da sua seiva, tornando-se secos e infrutíferos.
3. A poda.
Podar é aparar os ramos que estão atrapalhando o desenvolvimento da planta. A poda ajuda a produzir novos ramos, fazendo com que a produção de frutos seja maior. Na vida espiritual, também somos podados e cuidados pelo Senhor. Ele retira de nós tudo que nos impede de frutificar. Contudo, se depois de cuidados não produzirmos frutos, não resta alternativa a não ser o corte e o descarte no fogo (3o 15.2). Na vinha do Senhor, não há ramos para enfeitar, todos precisam ser frutíferos.
SÍNTESE DO TÓPICO l
Para frutificar, precisamos estar ligados à Videira.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
A poda dos ramos (Jo 15.1-10)
Eu sou a videira, e meu Pai é o lavrador. Neste versículo, “eu” e “ verdadeira” em grego são enfáticos. Assim, em contraste com os outros (os líderes religiosos) que reivindicam ser parte do povo de Deus, Jesus e seus seguidores emergem como seu verdadeiro povo. Isto enfatiza sua singularidade como caminho para Deus.
No versículo 2, surge o assunto desta seção: a santificação. A palavra que a expressa é o verbo limpar (cortar, desbastar, podar). Esta palavra pertence ao aspecto religioso de “ tornar santo” ou “ santificar”. O que se resume, então, é uma visão da igreja discutida acima, mas o que fica óbvio é que Deus limpa o crente; e esta alegria da vinha apropriadamente expressa isso. Também deve ser observado que a santificação é um processo normal no discipulado. O propósito da poda é aumentar a frutificação.
Os versículos 3 e 5 falam da união de Jesus e os crentes em termos figurativos dos ramos e dos tronco.
Jesus expressa o fato dessa união de palavras: 'Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado' (v. 3). Mas resultado dessa união é o processo de crescimento — em termos figurativos: dar frutos. Considerando que um ramo não pode dar frutos a menos que esteja ligado ao tronco (a pessoa tem que permanecer em Cristo), o fruto tem um significado certo. No contexto dos capítulos 13 a 17, o fruto é o amor, característica fundamental de Deus. Para poder viver como Deus, a pessoa tem de nascer de novo e segui-lo. Este amor tem de ser desenvolvido pelo 'processo da poda' (Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 4.ed. Vol. 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 586).
CONHEÇA MAIS
Sendo produtivos
"Uma videira que produz muito fruto glorifica a Deus, pois Ele envia diariamente a luz do sol e a chuva para fazer crescer as colheitas, e nutre constantemente cada planta, preparando-a para florescer. Que momento de glória será para o Senhor quando a colheita for trazida aos celeiros, madura e pronta para usar! Ele fez isto acontecer! Esta analogia agrícola mostra como Deus é glorificado quando estamos em um relacionamento correto com Ele e começamos a 'dar muito fruto' em nossas vidas." Para conhecer mais, leia Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal, CPAD, p. 578.
II – FUNDAMENTO DA FRUTIFICAÇÃO ESPIRITUAL
1. Firmados no amor de Cristo.
O amor é o fruto excelente (Gl 5.22). Fomos alcançados pela graça e o amor de Cristo (Rm 3.24). A graça divina, além de destruir os pecados, enxerta em nós a semente do amor. O amor nos ajuda a vencer os efeitos da arrogância, o egoísmo e a incredulidade.
Cristo é o nosso exemplo por excelência de amor altruísta. Ele se sacrificou pelos pecadores (Jo 3.16). O que nos identifica como discípulos de Jesus é o amor. O amor nos leva a servir ao nosso próximo e esse servir é sem interesses ou vantagens materiais.
2. Por que o amor é a base da frutificação?
Porque ele é o alicerce de todas as virtudes (1Co 13-13). Não podemos nos esquecer que o amor deve ser revelado em atitudes. Não adianta dizer que ama e tem fé se não tiver as boas obras (Tg 2.14). A fé sem obras e sem amor é morta (Tg 2.17, 26). O amor precisa ser visto mediante as nossas obras. Existem muitas pessoas carentes e necessitadas que precisam do nosso amor e ajuda.
3. Cheios do Espírito e de amor.
O amor é gerado em nossos corações pela ação do Espírito Santo. Não podemos nos esquecer que somos templo, habitação do Consolador. Esta virtude era uma das características mais marcantes da Igreja Primitiva. Por quê? Porque todos ali eram cheios do Espírito. O amor fazia com que repartissem seus bens: "Não havia, pois, entre eles necessitado algum [...]" (At 4.34). Levava também os crentes a amarem, mesmo sofrendo perseguição e morte (At 7.60).
SÍNTESE DO TÓPICO II
O fundamento da f ratificação espiritual está em ser cheio do Espírito Santo e de amor.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
O princípio da frutificação está revelado no primeiro capítulo de Génesis (Gn 1.1). Note que a lei agrária estabelecida por Deus determina que cada planta e árvore produza fruto segundo a sua espécie.
A frutificação espiritual segue o mesmo princípio. 3oão Batista, o precursor do Messias, exigiu dos seus convertidos: 'Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento' (Mt 3.8). Em João 15.1-16, Jesus enfatizou este princípio deixando claro aos seus seguidores que para darem fruto exuberante para Deus, necessário é que antes cresçam em Cristo e nisso perseverem seguindo os ensinos da Palavra de Deus. Boas condições de crescimento e desenvolvimento da planta no reino vegetal, sem esquecer da boa saúde da semente e do meio ambiente ideal e da limpeza, são elementos indispensáveis para a boa frutificação. É também o que ocorre no reino espiritual, na vida do crente, na Igreja, para que haja em todos nós fruto abundante para Deus.
De que tipo de fruto Jesus estava falando em João 15.1-16? A resposta nos é dada em Gaiatas 5.22; 'O fruto do Espírito é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança'. Em outras palavras, o fruto do Espírito é no crente a existência de um caráter semelhante a Cristo; um caráter que testemunha de Jesus e que o revela em seu viver diário. É a breve vida de Cristo manifesta no cristão. Como é que o povo à nossa volta está vendo Cristo em nós? Em família, no emprego, nas viagens, na escola, na igreja, nos relacionamentos pessoais, nos tratos, no lazer, no porte em geral, na vida cristã?" (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p. 1723).
III - CHAMADOS PARA FRUTIFICAR
1. Revestidos de amor.
Em Colossenses 3.12, Paulo orienta os crentes para que se vistam de misericórdia, benignidade, mansidão e longanimidade. Busquemos "as coisa que são de cima" (Cl 3-1,2). Suas atitudes devem refletir tal verdade. Mediante a fé no sacrifício de Cristo, já retiramos a "roupa velha", nossos trapos de imundícia, que é a natureza pecaminosa.
O amor, fruto do Espírito, em nossa vida nos conduz:
a) A frutificar em nosso relacionamento espiritual.
Passamos a experimentar uma maior comunhão como o Pai mediante a oração, o jejum e a leitura a Palavra de Deus.
b) A ter um relacionamento conjugal frutífero.
Se amarmos a Deus amamos também o nosso cônjuge como um amor altruísta. Amar a esposa é um princípio Divino para os maridos: “ Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela (Ef 5.25).
2. Se a Palavra estiver nós.
Só é possível frutificar se Cristo e suas palavras estiverem plantados em nós. Essa também é a condição para que as nossas orações sejam ouvidas e respondidas (Jo 15.7). É por intermédio das Palavras de Jesus, ou seja, por meio de seus ensinamentos, que podemos orar corretamente, segundo a vontade do Pai. As palavras de Jesus fazem com que nos tornar semelhantes a Ele.
3. Cumprindo a Lei.
Na Epístola ao Romanos, Paulo trata com profundidade a respeito da lei. Ele mostra que somente o que ama tem condições de cumprir a lei:"[...] quem ama aos outros cumpriu a lei" (Rm 13.8). O apóstolo também exorta os crentes, afirmando que "o cumprimento da lei é o amor" (Rm 13.10). O amor de Cristo, em nós, nos ajuda a observar os mandamentos e princípios divinos para a nossa vida.
SÍNTESE DO TÓPICO III
Fomos chamados do mundo para frutificar para a glória de Deus.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Copie no quadro o esquema abaixo. Depois faça aos alunos a seguinte pergunta: "Qual o propósito da frutificação na vida do crente?" Incentive a participação de todos e ouça as respostas dos alunos. Explique que no Reino de Deus tudo tem um propósito. Em relação ao fruto do Espírito Santo não é diferente. Em seguida, utilize o quadro para mostrar os reais propósitos da frutificação espiritual.
O PROPÓSITO DA PURIFICAÇÃO
1. A purificação é uma expressão da vida de Cristo.
2. A purificação é evidência do discipulado.
3. A purificação abençoa outras pessoas.
4. A purificação traz glória a Deus.
CONCLUSÃO
O amor de Deus por nós é singular. Quando experimentamos desse amor somos transformados e, então, passamos a produzir o fruto do Espírito. Que venhamos a frutificar em todas as áreas da nossa vida, a fim de que o nome de Jesus, o nosso amado, seja glorificado e exaltado.
PARA REFLETIR
A respeito de uma vida de frutificação, responda:
• O que é preciso para o crente frutificar?
Ele precisa estar ligado à Videira Verdadeira- É Cristo em nós que nos permite produzir o fruto do Espírito. Sem Ele nada podemos (Jo 15.4).
• Qual o propósito de uma vida frutífera?
O propósito de uma vida frutífera é tão somente glorificar o Pai (Jo 15.8).
• No texto de João 15 quem é a videira? Quem são os ramos?
A videira é o próprio Senhor Jesus Cristo e os ramos são todos os discípulos de Cristo.
• O que significa podar?
Podar é aparar os ramos que estão atrapalhando o desenvolvimento da planta.
• Quem é o nosso exemplo perfeito de amor?
Jesus Cristo.
Fonte: Lições Bíblicas de Adultos – CPAD, 1° TRIMESTRE DE 2017 / Reverberação:www.sub-ebd.blogspot.com
https://sub-ebd.blogspot.com.br/2016/11/licao-13-uma-vida-de-frutificacao.html
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