EBD

HINOS 02

NOVO SOM-CONSOLO E HINOS

Novo Som e Hinos da Harpa

MUSICAS EVANGELICAS ANTIGAS

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

42-REUNIÕES DE MAIOR AMPLITUDE





REUNIÕES DE MAIOR AMPLITUDE

Além da reunião tradicional que conhecemos, existem outros tipos de reuniões mais abrangentes. A seguir passaremos a conhecer algumas delas, na conceituação do eminente professor, pastor António Gilberto:

1. SIMPÓSIO - Série de reuniões em que especialistas são especialmente convidados (técnicos, cientistas, prelados, escritores, profissionais, etc). Apresentam temas distintos para posterior discussão. Podem os preletores abordar também um tema único ou temas relacionados entre si.


2.  SEMINÁRIOS - Série de reuniões em que diferentes oradores apresentam geralmente uma mesma matéria para debate ou não dos participantes. Pode a matéria em foco ser exposta por apenas um conferencista. De qualquer maneira, a exposição feita por um ou mais oradores deve ser a mais completa possível.

3.  CONGRESSO - Série de reuniões que implicam uma assembléia de delegados para tratar de assunto de importância para sua organização. Um congresso requer apropriado planejamento e organização. Implica um ternário, comissões, grupos de trabalho, proposições, moções, resoluções, tudo visando ao melhoramento de algo que se fez. São reuniões de natureza mais técnica, aperfeiçoamento, melhoramento, pioneirismo, etc.

4. ENCONTRO - Reuniões destinadas ao compartilhamento de experiências adquiridas em campos diversos de atividades. Num encontro o objetivo principal é repartir experiências e explorar a potencialidade de determinado campo de atividade ou de ação. São reuniões altamente importantes, quando bem planejadas.

5.  CONFRATERNIZAÇÃO - Série de reuniões em que o objetivo principal é o aprofundamento da vida espiritual, da fraternidade cristã. Pode ser de leigos, de ministros, de jovens, de especialistas, etc. A confraternização é marcada pela boa música, bons pregadores, bons expositores das Sagradas Escrituras, períodos de oração, períodos devocionais, estudos bíblicos.
LEIA TAMBÉM: - Subsídios para Escola Dominical - Lições Bíblicas para classe de Adultos - Lições de Adolescentes -AQUI - Lições de Jovens - AQUI
6.   MARATONA - Reuniões destinadas a concursos, competições, consecussão de alvos ante padrões estabelecidos, visam estimular, encorajar, explorar potencialidades; descobrir valores, talentos, dar oportunidade, revelar fatos, expor necessidades, etc.

7. CURSO - Estudos seguidos, lógicos, sobre qualquer área que se queira. Pode ser parte de qualquer das modalidades de reuniões e conclaves acima enumerados.
8. CONFERENCIA - É uma forma diferente de seminário, sem contudo haver debate. Os oradores são especialmente convidados.
Obs. As atividades que integram ou governam esses diferentes tipos de reuniões dependem do seu objetivo, duração, natureza, como parlamento, laboratório, experimentos, dinâmica de grupo, etc.


Fonte:
http://sub-ebd.blogspot.com.br/2016/05/reunioes-de-maior-amplitude.html

Autor: Wagner Gaby / Divulgação: sub-ebd.blogspot.com

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

41-O APRENDIZADO SIGNIFICATIVO EM SALA DE AULA









O APRENDIZADO SIGNIFICATIVO EM SALA DE AULA

A sala de aula é um universo e não há nenhum exagero quando se afirma isso. Os alunos vêm de estruturas familiares completamente diferentes e isso, por si, já os define como desiguais.
Cabe ao professor desenvolver a habilidade de lidar com as mais variadas personalidades e fazer com que o máximo do conteúdo trabalhado seja apreendido.


I. COMO SER BEM SUCEDIDO NESSE DESAFIO?
O professor precisa ter em mente, de forma bem clara, o conceito de aprendizagem que o norteará no planejamento e desenvolvimento de suas aulas. De acordo com o Dicionário Aurélio, aprender significa "tomar conhecimento de; reter na memória mediante o estudo, a observação ou a experiência; tornar-se apto ou capaz de alguma coisa, em consequência de estudo, observação, experiência, advertência etc".
Leia também:   
* Curso de Professor de Escola Dominical
* Subsídios para Escola Dominical
* Lições EBD – Adultos
Já para Hilgard (1973), "a aprendizagem é o processo pelo qual uma atividade tem origem ou é modificada pela reação a uma situação encontrada, desde que as características de mudança não possam ser explicadas por tendências inatas de respostas, maturação ou estados temporários do organismo". Fontana (1995) conceitua a aprendizagem como "uma mudança relativamente persistente, no comportamento potencial de um individuo devido à experiência".
Nessas definições, vale ressaltar que todo o ato de aprender envolve mudança que acontece pela experiência.
Segundo o pedagogo Júlio Furtado, "só há ensino quando há aprendizagem, por isso o papel do professor não é ensinar, é fazer aprender, colocar-se do mesmo lado da aprendizagem".


Nessa perspectiva, a construção do conhecimento não é unilateral e o aprendizado só ocorre efetivamente quando o professor ajuda seu aluno a construir sentido sobre aquilo que ele vai aprender. Todavia, para que isso ocorra, é necessário que velhos paradigmas, que versam sobre os papeis do professor e do aluno na sala de aula, sejam quebrados ou simplesmente modificados ou adequados à nova realidade.

1. APRENDIZADO SIGNIFICATIVO.
A aprendizagem significativa, como teoria cientifica, é um conceito relativamente novo. Foi nos anos 60 do século passado que David Ausubel, psicólogo norte americano, propôs essa teoria, onde enfatiza a aprendizagem de significados como aquela mais relevante para seres humanos.
Nessa teoria, há três requisitos primordiais para que ocorra a aprendizagem significativa: a oferta de um novo conhecimento estruturado de maneira lógica; a existência de conhecimentos na estrutura cognitiva que possibilite a sua conexão com o novo conhecimento; a atitude explícita de apreender e conectar o seu conhecimento com aquele que pretende absorver.
Portanto, colocar em prática essa teoria na sala de aula para obtenção de resultados positivos representa quebra de paradigmas e é o grande desafio do professor na atualidade.
Mas, há três perguntas que devem ser feitas e respondidas antes do aprofundamento nesse tema:
1) O que é uma aula significativa?
2) Como ajudar o aluno a construir o conhecimento?
3) Como finalizar uma aula significativa?

É necessário compreender como se aprende para então se aprender a ensinar. A sala de aula, geralmente é muito heterogénea, então, para haver aprendizagem significativa, a aula deve ser planejada de modo que facilite a construção de significado, pelo aluno, sobre aquilo que ele esta aprendendo. Nessa construção de sentido, deve-se contextualizar o conceito do assunto estudado o mais próximo possível da realidade do aluno.

Para introduzir um assunto, o professor precisa alinhar percepções; por exemplo, se o tema da aula for sobre o Pentateuco, o professor deve sondar a turma sobre o que cada aluno sabe ou pensa a respeito desse assunto. De posse dessa informação, ele faz um alinhamento das percepções dos alunos sobre o tema. Logo, o conteúdo será desenvolvido a partir da interação entre o conhecimento prévio do aluno e os novos conhecimentos que lhe são apresentados.

Esse conhecimento prévio é de suma importância à nova aprendizagem, o qual pode ser, por exemplo, um símbolo já significativo, um conceito, uma proposição, um modelo mental, uma imagem. David Ausubel chamava-o de "subsunçor" ou "ideia-âncora".

Em termos simples, subsunçor é o nome que se dá a um conhecimento específico, que já existe na estrutura de conhecimentos do indivíduo e que permite dar significado a um novo conhecimento que lhe é apresentado ou por ele descoberto. Tanto por recepção como por descobrimento, a atribuição de significados a novos conhecimentos depende da existência de conhecimentos prévios fundamentalmente relevantes e da interação com eles. Desse modo, a aula significativa tem a participação direta do aluno, fazendo perguntas, expondo suas ideias, mostrando o que já sabe ou pensa sobre determinado tema.

Essa abordagem, evidentemente, pode ser usada em todas as disciplinas, cabendo, a cada professor, fazer as adequações necessárias. Nesse processo, os novos conhecimentos adquirem significado para o aprendiz e os conhecimentos prévios também adquirem novos significados, e o mais importante, estabilidade cognitiva.

A parte final da aula significativa é a verificação da aprendizagem, que em hipótese alguma deve deixar de ser feita, pois é com ela que o professor constatará o sucesso de seu trabalho. Essa verificação de aprendizagem deve apresentar desafios com valor sócio cultural que, depois de resolvidos, permitirão ao professor checar se os conceitos foram verdadeiramente apreendidos.

Outro aspecto, extremamente relevante, é que a aula significativa não depende de recursos tecnológicos para que ocorra de maneira satisfatória, no entanto se o professor dispuser dessa estrutura, deve usá-la, de modo que enriqueça ainda mais sua explanação sobre determinado tema. Para isso, o professor deve estar sempre atualizado e apto a usar todos os recursos tecnológicos que hoje o mercado oferece, como datashow, lousa interativa, internet, notebook, tablet, Ipod etc. Como dizia Sêneca: "Ensinando, aprende-se".

II. APRENDENDO COM O SENHOR JESUS
Curiosamente, o Mestre dos mestres utilizou bastante a estrutura de aula significativa nos seus ensinamentos. A grande maioria de seus seguidores era de pessoas simples, que nunca estiveram em sala de aula, mas que vivenciavam na sua rotina a cultura social de sua época. Eram pescadores, pastores de ovelhas, donas de casa, agricultores, carpinteiros, ferreiros, artesãos, dentre outros. Ele se valia de elementos do dia a dia de seus ouvintes para transmitir verdades espirituais de modo simples, mas objetivo. Por exemplo: para expressar o conceito de Reino dos Céus, o Senhor Jesus se utiliza de elementos conhecidos de seus discípulos, como a dracma, o trigo e o joio, o grão de mostarda, a rede de pescar, a pérola. Todos esses elementos eram comuns a todos os seus ouvintes. Eles eram o conhecimento prévio, o conhecimento âncora ou subsunçor conceituado por Ausubel no século 20, que o Mestre Jesus usava nas suas "aulas" de maneira prática e didaticamente perfeita.

Observamos na leitura dos evangelhos que as pessoas perguntavam, questionavam o Mestre e que ele não os impedia de falar e, às vezes, até os instigava a falar; e com elementos do seu cotidiano, os ensinava preciosas lições (Lc 13.18-21; Mt 15. 8-10;Mt 13.24-30; Mc 4.30-34).

Hoje, vive-se em outro contexto, porém o princípio da aprendizagem é o mesmo. Esta geração vive na era da informação, mas, paradoxalmente, nunca se viu tantas pessoas tão desinformadas ou mal informadas.

Sendo assim, o desafio de tornar a aprendizagem significativa na sala de aula é possível, seja na escola secular, seja na EBD, desde que o professor busque também a formação necessária, j a imersão no estudo dessa teoria da aprendizagem significativa e, sobretudo, a aplicação desses conceitos em sala de aula para que seus alunos aprendam a construir o conhecimento, não apenas memorístico, visando uma boa nota na avaliação, mas, essencialmente, o conhecimento que faça sentido para eles, o conhecimento que lhes traga algum significado.

Fonte:

http://sub-ebd.blogspot.com.br/2016/08/o-aprendizado-significativo-em-sala-de.html#more

40- SOU PROFESSOR DA ESCOLA DOMINICAL. E AGORA?






SOU PROFESSOR DA ESCOLA DOMINICAL. E AGORA?

Serviço na Escola Dominical não falta mesmo. Mas, não se preocupe. Você não está sozinho nessa grande empreitada. Deus está com você e, acredite, Ele é o maior interessado para que essa parceria dê certo.
O chão foge debaixo de nossos pés; dá aquela dorzinha básica em algum lugar na região abdominal; passa pela sua mente, como num filme, todos aqueles rostos,

 todos aqueles alunos, e você pensa: "Opa! Opa! Eu não vou conseguir! Eu não posso fazer isso, Senhor". E lá estamos nós como Moisés, discutindo com Ele sobre as nossas inúmeras incapacidades. A seguir, eis algumas dicas se você está nessa situação.

Primeiro passo
O primeiro passo é entender que ninguém nasce sabendo e que a busca por conhecimentos e o aperfeiçoamento de nossas práticas são indispensáveis para se alcançar resultados satisfatórios.
Cursos teológicos, congressos sobre Educação, especialmente sobre Escola Dominical, poderão auxiliar numa maior intimidade com a Palavra de Deus que indiscutivelmente é primordial a um professor de ED.


 A disciplina no estudo diário da Bíblia e da lição e a utilização de bons livros expandirão a mente, o coração e a visão do professor sobre a grande responsabilidade que há no ensino das verdades espirituais.
É importante que o professor entenda que ele pode buscar muito mais conhecimento sobre determinado assunto tratado em uma lição. Imaginem se cada comentarista pudesse colocar ali em cada comentário tudo o que sabe sobre aquele tema.

Teríamos uma mega lição com muitas e muitas páginas. Mas ao contrário, faz-se necessário um breve resumo entendendo-se que cada professor, seja qual for a classe onde leciona, buscará maiores detalhes sobre o assunto, no intuito de aprimorar e enriquecer a sua aula.
Penso que em cada lição, o comentarista nos aponta o caminho para um grande tesouro e o seu desejo é que nós mesmos o encontremos!

Segundo Passo
O segundo passo é fazer por merecer, ser digno de ocupar tal posição. Junto com o cargo de professor vêm inúmeras responsabilidades que jamais poderão ser menosprezadas. Vejamos algumas:

1) Tenha uma vida de oração: por você, seu ministério, sua igreja e seus alunos;
2) Conheça profundamente as doutrinas bíblicas que devem fundamentar sua fé;
3) Seja incondicionalmente obediente ao seu pastor, aos costumes e regras de sua igreja e aos seus líderes;
4) Seja assíduo mesmo quando não for o seu dia de lecionar (quantos professores vão à escola dominical somente quando vão dar aula);
5) Nunca falte sem comunicar com antecedência ao responsável;
6) Seja um exemplo a ser seguido dentro e fora da igreja.

O compromisso com a excelência deve ser a bandeira do professor da ED.

Terceiro passo
O terceiro passo é conhecer o seu público-alvo. Como haverá bons resultados se professor não conhece seus alunos?
Quando digo "conhecer" não falo somente das características inerentes de cada idade, aquelas explícitas em livros de pedagogia, mas também do conhecimento construído através do convívio, da comunhão, da amizade.
Seja acessível, aproxime-se de seus alunos, desenvolva laços afetivos que lhe permitirão suprir, debaixo da imensa graça de Deus, as necessidades específicas de cada um.
A aplicação objetiva e direcionada da poderosa Palavra de Deus é o remédio eficaz para os males que afligem a alma.

O quarto passo
O quarto passo é se sair bem diante da classe, e com certeza este tem sido a pior parte para muitos professores.
Como devo me apresentar diante dos alunos?
O que devo vestir?
O que devo ou não falar?
Que técnica usar?
Qual metodologia?
E isso?
E aquilo?
São tantas as dúvidas e poucas as respostas. A verdade é que há muita teoria do que se fazer ou não fazer, do que usar ou não usar para se ter um bom resultado, mas a prática do dia-a-dia, a realidade de cada sala de aula, o perfil de cada professor e de cada aluno, coloca-se na contramão dessas inúmeras teorias que de maneira nenhuma são descartáveis, mas infelizmente não aplicáveis em algumas situações.

O importante é conhecer a si mesmo e aquilo no que se sai bem. Conheça de tudo um pouco, pesquise sobre metodologias, e nunca se esqueça de que o ideal é diversificar! Não tente imitar outra pessoa, seja você mesmo.
Evite exageros em tudo: roupas, modo de falar, de agir.
O simples é tudo! O pouco é mais! Não tenha medo de dizer que não sabe alguma coisa. Pesquise e traga a resposta na próxima aula. Não faça da sua aula um culto de testemunho, aliás, do seu testemunho!

Muitos professores ficam o período todo contando seus "causos" e se esquecem do conteúdo da lição. E claro que testemunhos bem colocados enriquecem a aula, mas cuidado! Não é proibido brincar, descontrair, mas cuidado novamente! Menos é mais! Lembra-se? Respeite os seus alunos, fazendo-se entender.

O uso de palavras difíceis que não fazem parte do cotidiano de seus alunos poderá ser entendido como um objetivo de se mostrar superior. Estude bem sua lição, prepare-se adequadamente. Saiba que os alunos percebem quando o professor está enrolando e sabem quando o professor conhece mesmo sobre o que está ensinando. O preparo traz segurança e boa desenvoltura e consequentemente uma boa aula e alunos satisfeitos.


Fonte:
Ensinador Cristão, n° 56 – Divulgação: sub-ebd.blogspot.com.br

http://sub-ebd.blogspot.com.br/2015/07/sou-professor-da-escola-dominical-e.html

39-A ESCOLA DOMINICAL E O CRESCIMENTO DA IGREJA





 

A ESCOLA DOMINICAL E O CRESCIMENTO DA IGREJA

Todos os líderes da Igreja almejam e trabalham para ver o crescimento de suas Igrejas. Para isso, mobilizam seu povo com a esperança de que suas Igrejas tomem prazer pelo cumprimento do Ide de Jesus em busca dos perdidos para o Reino de Deus. Falta-lhes, no entanto, às vezes, pequenos detalhes que muito poderiam cooperar para o alcance do tão almejado crescimento.

Neste artigo, abordaremos o crescimento da Igreja tomando como ponto de partida a Escola Dominical, que, a nosso pensar, é um dos mais poderosos instrumentos de crescimento da Igreja de Cristo destes últimos tempos. Falaremos, portanto, do crescimento da Igreja vinculado à evangelização, ao discipulado dos novos convertidos e ao treinamento dos cristãos para o exercício do serviço divino.

I. A Igreja cresce quando a ED se empenha na evangelização de sua comunidade

 Todo estudioso da história da Igreja sabe que a Escola Dominical nasceu evangelizando. Não ignoramos que, em seu princípio, a ED se propunha ensinar, além das Escrituras Sagradas, outras matérias como matemática e gramática, como forma de ajudar as crianças pobres a terem um futuro melhor.

Quando Robert Raikes (1780) resolve, em Gloucester, na Inglaterra, alfabetizar as crianças carentes de sua cidade, tinha certamente a convicção de que Deus haveria de dar um novo destino à para os pequenos desamparados de sua comunidade.

Só não sabia que o seu invento haveria de se transformar numa grande e poderosa forma de evangelizar não apenas crianças, mas também adultos.
Os tempos mudaram, as culturas evoluíram, a proteção à criança tem se aperfeiçoado ao redor do planeta, mas a necessidade de evangelizar tanto crianças como adultos permanece como prioridade número um dos ensinos das Escrituras:

"Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos" (Mateus 28.19-20).


 A igreja não pode perder da memória que sua principal missão na Terra é evangelizar. O mandamento de Jesus, contido no texto acima transcrito, é taxativo: "Vão, façam discípulos, ensinem... Eu estarei convosco". Não há meio melhor de evangelizar a comunidade senão através da Escola Dominical.
A ED está sempre inserida numa comunidade onde há pessoas precisando do conhecimento de Deus, e a ED possui este conhecimento. Pessoas precisando de salvação e a ED sabe em Quem está a salvação. Portanto, evangelizar os pecadores deve fazer parte de toda a programação de cada ED local.
Uma igreja avivada e comprometida com os ensinos de Cristo, não se conforma com o crescimento natural ou vegetativo, ou seja, com o crescimento decorrente apenas do nascimento de crianças nas famílias dos crentes. Certamente, ela quererá muito mais. Ela se dedicará à busca das almas que estão perecendo diariamente ao seu redor.

Ela se utilizará da ED, por meio de seus líderes, professores e alunos, para crescer sua membresia nos moldes da Igreja Primitiva, que, evangelizando, se multiplicava pelo miraculoso operar do Espírito Santo, que convencia os perdidos do pecado, da justiça e do juízo.

Quando a Igreja prega e ensina a Palavra de Deus, há sempre a resposta divina fazendo aquilo que o homem não pode fazer: salvar, curar, libertar, batizar no Espírito Santo e efetivar o crescimento numérico e espiritual da Igreja, que é o grande desejo de todo verdadeiro cristão.

II. A Igreja cresce quando a ED faz dispulado e integra os novos convertidos
Décadas atrás, nossa querida Assembleia de Deus carregou o estigma de ser uma igreja que não se preocupava muito com seus novos convertidos; era, como se dizia, uma excelente "parteira", mas uma péssima "pediatra".
Agíamos à semelhança do avestruz, trabalhávamos sem entendimento: a avestruz bate as asas alegremente, abandona os ovos no chão e deixa que a areia os aqueça, esquecida de que um pé poderá esmagá-los, que algum animal selvagem poderá pisoteá-los.

Ela trata mal os seus filhotes, como se não fossem dela, e não se importa se o seu trabalho é inútil. Isso porque Deus não lhe deu sabedoria nem parcela alguma de bom senso (Jó 39.13-17).

Indubitavelmente, a igreja é diferente do avestruz, pois Deus lhe capacitou com sabedoria divina para que ela entenda que o trabalho que faz deve funcionar como uma parceria. Ela prega e ensina a Palavra, o Espírito Santo convence do pecado, Jesus Salva e, novamente, a Igreja deve entrar em ação, cuidando dos novos convertidos para que se firmem na fé e cresçam na vida espiritual.

O avestruz, por não ser dotado de bom senso, coloca seus ovos na areia e os deixa aos cuidados da natureza, não entendendo que há muitos predadores que poderão inutilizar o seu trabalho.
Dessa mesma forma, agiam aquelas Igrejas que não se preocupavam com o discipulado e com a integração de seus novos membros.

Preocupavam-se muito com estatísticas (número de pessoas decididas por Cristo), mas esqueciam que essas pessoas estavam inseridas num mundo onde há muitos predadores da fé cristã preparados para impedir a continuidade da marcha espiritual dos novos convertidos.
Graças a Deus, essa situação tem mudado nos últimos anos. As lideranças da Igreja têm entendido que não basta pregar o Evangelho às pessoas e deixá-las abandonadas, cuidando de seu próprio crescimento espiritual.
Hoje, graças ao grande esforço de nossa querida CPAD, muitos pastores já foram despertados para estabelecer classes de discipulado e integração em suas Igrejas, fato que tem contribuído muito para um crescimento numérico com qualidade de muitas Igrejas pelo Brasil e pelo mundo afora.
Jamais poderíamos continuar agindo como a avestruz, possuindo muita força, mas jogando fora os frutos provenientes dessa força. É preciso que cada líder de igreja despertada continue despertando outros líderes para a urgente necessidade de discipulado e integração dos novos conversos e do consequente treinamento desses convertidos para a continuidade do ministério, pois somente dessa forma a igreja pode dizer que está crescendo nos moldes do ensino das Sagradas Escrituras.

E urgente, pois, que cada igreja estabeleça a classe de discipulado em suas congregações, em obediência às ordenanças divinas, que nos ensinam: "Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos".

Fazer discípulos, conforme ensinado, no texto mencionado, não é somente formar espectadores ou admiradores, mas formar pessoas comprometidas com os ensinos recebidos e, consequentemente, com o Seu Mestre Jesus.
Para fazer discípulos para Jesus é preciso reunir os neoconversos em uma classe, matriculados, onde possam receber um ensino saudável e totalmente bíblico, que possa conduzi-los a um crescimento espiritual sadio, sem as malfadadas inovações do cristianismo descomprometido com a Palavra de Deus.

III. A Igreja cresce quando a ED prepara seus membros para o exercício do ministério

Um dos alvos da pregação e do ensino da Palavra de Deus é a maturidade espiritual dos convertidos. Com esse fim Jesus designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com o fim de preparar os santos para a obra do ministério, para que o Corpo de Cristo seja edificado, até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo.

O propósito é que não sejamos mais como crianças, levados de um lado para outro pelas ondas, nem jogados para cá e para lá por todo vento de doutrina e pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro (Efésios 4.11-14).
A Igreja de Cristo do presente século não pode perder de vista o fim ensinado neste texto sagrado, devendo se utilizar de todos os meios e metodologias bíblicos e pedagógicos para conduzir seus membros ao crescimento espiritual até que todos estejam em condições de assumir a obra do ministério.

É lamentável a qualidade de alguns obreiros que estão ocupando nossos púlpitos nestes últimos tempos. Certamente, tais obreiros não passaram pelo discipulado, nem foram matriculados na classe de jovens e adultos da ED. "Cresceram" de forma desordenada e hoje estão dando muito trabalho aos pastores que verdadeiramente pastoreiam suas igrejas.
Mas, exatamente para que isso não acontecesse, o Senhor estabeleceu os dons do ministério cristão, e a Escola Dominical é, sem dúvida, a principal agência de treinamento de nossos membros para o serviço do ministério cristão, "até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo".

A Escola Dominical e o crescimento da Igreja vão andar sempre em situação de dependência um com o outro. A Igreja sempre precisará da ED para crescer e esta não existirá de modo eficiente desvinculada daquela. Que Deus continue ajudando a liderança da Igreja em todo o nosso país a entender que um crescimento saudável passará, obrigatoriamente, por um ensino também saudável da Palavra de Deus.

Fonte:
 Ensinador Cristão, n°56, Divulgação Subsídios ebd

http://sub-ebd.blogspot.com.br/2015/07/a-escola-dominical-e-o-crescimento-da.html

terça-feira, 16 de agosto de 2016

38-Devemos ressuscitar a escola dominical?






Devemos ressuscitar a escola dominical?
Devemos ressuscitar a escola dominical?
·          
Duas notícias vindas do Reino Unido me chamaram muita atenção, pois sei que em breve influenciarão a nossa sociedade. A primeira é referente ao anuncio da nova diretriz escolar que diz que o ensino do criacionismo será proibido em todas as escolas na Inglaterra, mesmo as confessionais. Além disso os professores terão de promover desde as primeiras séries “o respeito pelos direitos dos homossexuais”. As instituições que se negarem a seguir a nova diretriz, poderão ser multadas ou terem as sua licenças de funcionamento revogadas.
Uma segunda é sobre, Eddie, um pedófilo confesso, que em um documentário exibido pelo Channel 4 (O vizinho pedófilo) busca encorajar a sociedade a dar mais apoio às pessoas sexualmente atraídas por crianças. O objetivo é levar os ingleses a discutirem se devem seguir os mesmos passos que a Alemanha que já oferece tratamento psicológico para quem sente desejos sexuais por crianças.
Com base nestas notícias pergunto, como distinguir o certo do errado? Seria uma responsabilidade única do estado estabelecer regras para um bom conviveu em comunidade? Quem determina se as leis aprovadas pelas autoridades constituídas são corretas ou não? Qual é a base das leis que nos regulam como sociedade? Faço essas perguntas, pois o meu certo nem sempre é o seu certo, principalmente em um período onde nada é absoluto, mas sim relativo, certo? Errado!

Deus é quem determina os padrões éticos e  morais de sua própria criação. Isto mostra o quão importante a Bíblia é para a nossa sociedade, pois ela é a Palavra de Deus. A Escola Bíblica Dominical, ou EBD, tem sido por anos o instrumento de propagação dos ensinos bíblicos. Porém mesmo sabendo disso é confrontada por muitos que dizem que ela é algo arcaico e ultrapassado e por isso  não atinge os objetivos de um mundo pós moderno. Críticas que parecem seguir os conselhos de uma das músicas do Pink Floyd que dizia que não precisamos de educação. Pergunto então, será que os cíticos possuem razão? Quais as causas da constante evasão dos alunos? Quais são os desafios da nossa EBD?
A proposta deste artigo é o de encontrar respostas para estas perguntas e tentar apontar princípios que ajudem a EBD a retomar uma força perdida ao longo do tempo.
História da EBD
Nos tempos do antigo Testamento cabia aos sacerdotes, profetas e reis o ensino da Lei de Deus. Isto fica claro quando analisamos a Bíblia e encontramos passagens como a do rei Josafá que enviou levitas e sacerdotes por toda a terra de Judá para ensinar ao povo a Lei do Senhor.[1] No livro de Neemias encontramos outros registros de aulas dadas ao povo de manhã ao meio dia, povo ao qual chorava ao ouvir as palavras da Lei[2]. Aulas religiosas eram também comuns nas sinagogas sempre ministradas sobre a orientação dos doutores da lei.
No Novo Testamento encontramos Jesus como um grande professor do Evangelho em sinagogas, casas, templos e ao ar livre. A igreja primitiva dava também muita importância a o ensino das Escrituras. Paulo e Barnabé, por exemplo, dedicaram suas vidas ao ensino da Palavra de Deus. Professores que passaram um ano ensinando na igreja de Antioquia, um ano e meio na igreja de Corrinto e três anos na de Éfeso de acordo com o livro de Atos.[3]
Com a Reforma Protestante, no século 16, o estudo da Bíblia voltou a ser algo primordial o que trouxe luz a escuridão espiritual que a igreja vivia na Idade Média.  Séculos mais tarde surge na Inglaterra a EBD com contornos semelhantes aos que existem hoje em nossas igrejas. O responsável por esta escola foi o jornalista Robert Raikes que iniciou aulas para crianças pobres aos domingos. Nestas aulas eram ensinadas várias materiais como aritmética, ensino de textos bíblicos e princípios cristãos. Este modelo foi muito criticado na época pelas igrejas que consideravam o seu projeto como “profanador dos domingos”.[4]
Mesmo com oposições em 1782 na cidade de Gloucester nasceu à primeira escola bíblica dominical em caráter permanente através do colaborador batista William Fox. No final de 1784 mais de 250 mil alunos estavam matriculados em escolas espalhadas por toda a Grã-Bretanha. Esta novidade cruzou fronteiras e já no século 19 estava presente em países como Escócia, Holanda, Alemanha e Estados Unidos. Em 19 de agosto de 1855 os missionários Robert e Sarah Kalley iniciaram em Niteroi, no Rio de Janeiro, a aula inaugural da primeira EBD no Brasil cumprindo assim a Grande Comissão.
A Grande Comissão
Jesus tem o ensinamento das escrituras como algo fundamental para os seguidores de ontem e de hoje também. Quando Jesus apareceu para os seus discípulos, após a sua ressurreição, ele deixou uma ordem para que conforme os discípulos fossem fazendo discípulos de todas as nações e batizando-os, deveriam também ensiná-los a guardar todas as coisas que Jesus já havia ensinado (Mateus 28.19-20).

Por isso é impossível existir uma igreja verdadeira que não ensine a palavra de Deus. Digo verdadeira, pois Jesus não nos deixou uma opção ou uma sugestão, mas sim uma ordem. Deixar de realizar o estudo da Bíblia é desobediência. É isso que nos difere daqueles que o seguiam, mas logo o abandonaram por tomar conhecimento de que: “Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim.” (Mateus 10.38).
Dizer que não precisamos da EBD ou qualquer outra  forma de discipulado ou ensino da palavra, e deixar de cumprir parte desta comissão.[5] Deixar de estudá-la e como ser um analfabeto espiritual correndo um sério risco de cometer erros, não gramaticais, mais sim espirituais conhecidos como pecado. A EBD é uma ferramenta para a execução da grande comissão é não algo predestinado a extinção. Mas como não interromper esse ciclo?

Desperte o interesse dos alunos

Quando alguém é alcançado, ou seja, ouve as Boas Novas do evangelho, aceita a Cristo por meio do Espírito Santo e  é batizado  precisa amadurecer a fé por meio do estudo da Palavra de Deus. Por que?  A fim de ser enviado e fazer um outro discípulo. Esse é o ciclo, da grande comissão, que só tem fim com a vinda de Cristo.
Não podemos esperar com que as pessoas se interessem pelo estudo da Palavra de Deus como que num toque de mágica. São os líderes professores que devem esclarecer a toda a igreja que o aprendizado é algo fundamental na vida cristã. O autor do livro Socorro sou professor da Escola Dominical, Lécio Dornas salienta que: “É tarefa do pastor e dos educadores da igreja despertar o interesse, motivar e conscientizar os professores da EBD da sua importância e valor no ministério de ensino da igreja”.[6]

Muitas igrejas, não completam o ciclo da grande comissão. Igrejas que estão cheias de pessoas que param no estágio  do batismo e de lá não saem mais. Pessoas que não se aprofundam no conhecimento das escrituras e assim se acomodam e não se preparam para serem enviadas. Não é de se assustar como alguns ministérios cressem numa velocidade assustadora e outras não. Igrejas que não prezam a Palavra de Deus, não pregam a verdade,  e que ignoram o arrependimento.

Ensine a Bíblia com toda a responsabilidade

O professor é um privilegiado por exercer o ministério do ensino da Palavra de Deus obedecendo e executando a missão dada por Jesus a nós. Ele nunca se esquece de preparar as suas aulas, contextualizar os assuntos que serão abordados em sala, dedicar tempo com Deus em oração, ser pontual e dar todo o louvor a Deus. O resultado disso é que os alunos terão zelo no estudo da palavra e na aplicação do que aprenderam.
Sem alguém, com muita responsabilidade, para explicar a Bíblia é impossível conhecer as escrituras corretamente. Esta é a razão pela qual o professor tem um papel fundamental na vida da igreja. Ele é a ponte entre as escrituras e os alunos. Veja o que Dornas diz em seu livro sobre esta ponte chamada professor:
O professor encontra prazer em ver pessoas atingindo o outro lado do rio. Sem ponte, o outro lado é sonho, com ela é topia, é realidade. Sem a ponte, o mar e o abismo são invencíveis, com ela ambos são domados e superados. Sem a ponte os benefícios da travessia se relativizam, com ela tornam-se desafios. Ser professor da Escola Dominical é ser ponte.[9]
Em seu livro Dornas diz também que o professor é um eterno aluno em constante aprendizado. É um servo de Deus que renuncia uma infinidade de coisas se propondo a ensinar. Diz também que o professor é um canal de crescimento da igreja. O autor cita Valdir Steuernagel ao dizer: “A qualidade de discípulos que o evangelho produzir, no contexto de uma igreja, será o atestado de quão saudável ou enfermo foi o crescimento desta igreja”.[10] Howard Hendricks em seu livro, Ensinado para transformar vidas, diz que:
Há muitos professores que vão para a sala de aula totalmente despreparados ou preparados apenas em parte. São como mensageiros sem mensagem. Falta-lhes a energia e o entusiasmo necessários para produzirem os resultados que, centralizado por direito, devemos esperar de seu trabalho[11].
Faça com que a igreja transmita os ensinos como testemunhas vivas

Jerry Wilkins em um dos seus livros diz que: “Os não crentes não conhecem os benefícios e valores da EBD”.[13] Isso acontece, pois achamos que as pessoas precisam descobrir a Bíblia e sua relevância por elas mesmas. Porém, guardar os ensinos de Cristo não significa retê-los, mas obedecê-los. O discípulo que obedece ensina, pois sabe que essa não é uma atribuição só de teólogos, pastores ou professores da EBD, mas sim de todo o seguidor de Cristo.
Todo discípulo deve ser um conhecedor da palavra de Deus para que poça pregar com convicção e autoridade a outros. A divulgação do evangelho, só deve acontecer se os alunos realmente acreditarem nos ensinamentos da Bíblia. “Se alguém promove o que faz, crê na sua eficácia”, diz Dornas em seu livro.[12]
Uma pessoa convicta de que a Bíblia é poder para a salvação prega sem mesmo abir a boca, só por meio de ações. Jesus, Paulo e outros discípulos pregavam com autoridade por conhecerem a palavra de Deus e colocar todo ensino em prática.

Contextualize a Bíblia tendo em mente os não crentes

Um colega de trabalho me disse que gostaria de estudar a Bíblia e me perguntou qual seria os livros mais fáceis de serem compreendidos. Disse para ele ler os Evangelhos. No outro dia, ele me disse que havia corrido todas as paginas da Bíblia por várias horas, na tentativa de encontrar o livro chamado “Evangelhos”, mas não achou. Errei por não conhecer o contexto de meu amigo.

Os professores devem saber transmitir o conhecimento de forma com que os alunos e visitantes entendam as aulas da EBD. Devem utilizar um linguajar claro para os dois públicos, contextualizando sempre a palavra de Deus. Precisam transmitir conhecimento de forma simples ainda que com conteúdo. Deve conhecer o contexto de sua comunidade e estar pronto para a mudança.

O professor Eudes Martins da Silva, editor da Editora Vida, diz que: “Não adianta seguir modelos rígidos, é preciso adaptar-se”.[14] Isto quer dizer que os educadores devem estar prontos para atender as necessidades daqueles que por algum motivo não podem frequentar a EBD no domingo pela manhã, mas que pode assistir a aulas em dias e horários diferentes dos tradicionais. Isto pode ser realizado pelos professores, evangelistas ou pastores da igreja.
Conduza os alunos a um culto verdadeiro
Em entrevista para a revista Vinde, edição 46, a jornalista Mirian Leitão disse que o estudo da Bíblia influenciou muito a sua conduta profissional e ética e que a EBD foi fundamental para a formação de seu caráter.[15] Esta é na verdade o resultado de uma EDB verdadeira que tem como objetivo educar discípulos para serem semelhantes ao nosso mestre Jesus Cristo.
A EBD tem como um de seus mais sublimados objetivos justamente a educação do homem. Prestemos atenção a estas palavras de Paulo: “Toda Escritura é devidamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra” (2 Tm 3.16,17).
A Escola Bíblica Dominical é o local onde a liderança fiel a escritura deve deixar claro as suas posições sobre todos os assuntos que envolvem a igreja como: homossexualismo, aborto, liturgia, louvor e adoração, estilo de música, pecados entre outros. Igrejas com problemas doutrinários e que estão se dividindo são em grande parte igrejas que não tem a EBD e seus ensinos como um dos focos principais. Membros que não sabem ao certo a posição de suas igrejas para determinados assuntos, acabam se chocando com opiniões divergentes.
Conclusão
O estudo da Bíblia e o plano de Deus e nossa responsabilidade é avaliar as nossas Escolas Dominicais continuamente para que elas não percam o foco. Os educadores e líderes da EBD, devem se preparar continuamente para acompanhar o mundo e se manter atual e relevante. Isto faz com que a EBD deixe de ser algo ultrapassado, para se tornar um dos grandes instrumentos de evangelização. Além disso,  nós pais, não podemos terceirizar a tarefa de ensinar a Bíblia aos nossos filhos. Desafio você a redescobrir a alegria não só das manhãs de domingo, mas também do conhecer a palavra de Deus e anunciá-la principalmente aos seus filhos dia após dia.

Notas  
[1] II Crônicas 17
[2] Neemias 8
[3] Atos 11:25-26, 18:11,19 e 20
[4] Fernandes, C. e Dutra, M. Lições que nunca termina. Revista Vinde, São Paulo n. 46,p.36, Setembro. 1999
[5] Tidwell, Chales A. Educational Ministry of a Church. Nashville; Broadman, 1982, p.304.
[6] Dornas, L., Socorro sou Professor da Escola Dominical. São Paulo, Hagnos, 2020, p.84
[7] Romanos 10:17
[8] João 8:30
[9] Dornas, L., Socorro sou Professor da Escola Dominical. São Paulo, Hagnos, 2020, p.142
[10] Dornas, L., Socorro sou Professor da Escola Dominical. São Paulo, Hagnos, 2020, p.143
[11] Hendricks, H., Ensinado para transformar vidas. Venda Nova, Betânia, 1987,p.124
[12] Dornas, L., Socorro sou Professor da Escola Dominical. São Paulo, Hagnos, 2020, p.87
[13] Wilkins, Jerry. Marketing your Sunday School – Strategies for the 21 st Century. Nashville: Broadman, 1992, p. 13,
[14] Fernandes, C. e Dutra, M. Lições que nunca termina. Revista Vinde, São Paulo n. 46,p.27, Setembro. 1999
[15] Fernandes, C. e Dutra, M. Lições que nunca termina. Revista Vinde, São Paulo n. 46,p.26, Setembro. 1999
[16] Hemphill, K. Redescobrindo a Alegria das Manhãs de Domingo. São Paulo: Eclesia, 1948, p.35

https://artigos.gospelprime.com.br/devemos-ressucitar-escola-dominical/