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quarta-feira, 1 de maio de 2019

56- ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL, UMA ESPÉCIE EM EXTINÇÃO


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Escola Bíblica Dominical: um ministério em extinção ?

E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. (João 8:32)

Então teologicamente, espiritualmente e fisicamente qual seria o primeiro lugar que o “anjo caído” tentaria atacar?
Não precisa ser um teólogo ou um pastor renomado para responder esta questão. A resposta não precisa ser muito questionada ou pensada: a EBD é um dos primeiros Ministérios Eclesiásticos a ser atacado veementemente pelo diabo, afinal a verdade só é por meio da Palavra e esta Palavra é capaz de libertar os seres-humanos, então para o tentador do mal, nada mais eficaz do que promover o desinteresse dos membros de uma igreja para a EBD.
Como surgiu a EBD
O que hoje chamamos de Escola Bíblica Dominical teve como fundador o jornalista Robert Raikes (1735-1811).

Raikes era natural da cidade de Gloucester, Inglaterra, e em 1757, aos vinte e dois anos, sucedeu o pai como editor do Gloucester Journal, um periódico voltado para a reforma das prisões. Nesta pequena cidade inglesa, onde vivia, a delinquência infantil era um problema que parecia insolúvel. Menores trabalhavam em minas de carvão de segunda a sábado, tinham pouca ou nenhuma escolaridade, comportavam-se mal e envolviam-se em todo tipo de delitos e confusões. Raikes, preocupado com o que via começou convidar os pequenos transgressores para que se reunissem todos os domingos para aprender a Palavra de Deus. Juntamente com o ensino religioso, aprendiam disciplinas seculares, como matemática, história e inglês.

Vale a pena ressaltar que nessa época, estava ocorrendo na Inglaterra um avivamento, com sua forte ênfase social.

A idéia de Raikes rapidamente se alastrou pelo país. Apenas cinco anos mais tarde, em 1785, foi organizada em Londres uma sociedade voltada para a criação de escolas dominicais. Um ano depois, cerca de 200.000 crianças estavam sendo ensinadas em todo a Inglaterra. No princípio os professores eram pagos, mas depois passaram a ser voluntários. Da Inglaterra a instituição foi para o País de Gales, Escócia, Irlanda e Estados Unidos. 
EBD NO BRASIL
No Brasil a Escola Bíblica Dominical foi fundada pelos Congregacionais Robert e Sarah Kalley em Petrópolis, no dia 19 de agosto de 1855. Sarah Kalley havia sido grande entusiasta desse movimento na sua pátria, a Inglaterra.

A primeira escola dominical presbiteriana foi iniciada pelo Rev. Ashbel Green Simonton em maio de 1861, no Rio de Janeiro. Reunia-se nos domingos à tarde, na Rua Nova do Ouvidor. Essa escola aparentemente foi organizada de modo mais formal em maio de 1867. Um evento comum em muitas igrejas presbiterianas brasileiras nas primeiras décadas do século 20 era o “Dia do rumo à escola dominical”, quando se fazia um esforço especial para trazer um grande número de visitantes.

154 anos se passaram desde que os Kalley organizaram a Escola Bíblica Dominical no Brasil, e de lá para cá muita água passou debaixo da ponte.  

EBD NA PÓS-MODERNIDADE
Hoje, em detrimento a pós-modernidade, o que era absoluto foi relativizado e as pessoas “perderam” o interesse na Palavra e na Sua profundidade.
Os que outrora pregavam sobre a importância da Escola Bíblica, não o fazem mais. Para piorar a situação, os crentes optaram por fazer do domingo o seu dia de lazer deixando em segundo plano o estudo da Palavra de Deus, o que por si só tem feito estragos inomináveis.

Para corroborar com a premissa de que a Escola Bíblica encontra-se em declínio no Brasil, tenho perguntado aos amigos pastores como anda a Escola Bíblica em suas igrejas e a resposta sempre tem sido a mesma, isto é, pouca gente interessada. Na verdade, excluindo as igrejas no interior, boa parte das Igrejas no Brasil e nas cidades consideradas como centro-capitais (Campinas, Belo Horizonte, São Paulo, Osasco, Santos, etc) tem tido uma assiduidade de menos 30% de participantes, o que se deve a uma série de fatores, senão vejamos:

1- A agenda das pessoas está bem mais complicada do que há 20 anos atrás. E isto permite uma “desculpa” a si mesmos para não frequentarem a EBD.
2- A maioria dos Pastores hoje em dia, não conseguem conciliar 100% do tempo ao Ministério Pastoral, pois não recebem salários condizentes com uma vida sustentável e se encontram fadigados, esgotados por muitas vezes terem que buscar o sustento financeiro fora da igreja.

3- Num tempo onde o pragmatismo e o hedonismo se mostram presentes, para muitos cristãos dedicar tempo estudando a Palavra de Deus tornou-se “contraproducente”.

4- O Secularismo produziu um certo tipo de encanto nos crentes, levando-os a pensar que pelo fato da vida ser curta, torna-se mister dedicar tempo aos prazeres deste mundo e não efetivamente ao estudo das Escrituras.

5- O despreparo dos professores que por desconhecerem a Bíblia e a boa teologia não conseguem trazer respostas as perguntas que estão sendo feitas pelos crentes em Jesus.

Diante deste desafio é fundamental que:

1- Que a Igreja e seus pastores entendam que a Escola Bíblica não precisa necessariamente ser dominical, o que em outras palavras me faz pensar que a Escola Bíblica pode funcionar, se necessário, em outro dia da semana, desde que atenda é claro, as demandas da comunidade local.

2- Que os pastores e igrejas invistam, treinem e capacitem professores para o desenvolvimento da missão de ensinar os cristãos com graça, qualidade e profundidade bíblica-teológica, que tenham a humildade e o discernimento para delegarem este Ministério a outro capacitado para tal.

3- Seja elaborado um diferenciado conteúdo programático onde uma cosmovisão bíblica sobre temas nevrálgicos ao nosso tempo é apresentada aos alunos, contrapondo-se assim aos valores defendidos por uma geração absorta em valores anti e pós cristãos.  
CONCLUSÕES
Humildemente em meu entendimento, tiro a conclusão enfatizando que  diante dos desafios da nossa era, bem como complexidades da sociedade que estamos inseridos, mais do que nunca a Igreja de Cristo precisa regressar a Palavra de Deus e que isto seja feito URGENTEMENTE. Para tanto, torna-se indispensável que reconheçamos que não nos será possível construirmos um cristianismo relevante sem que dediquemos tempo ao estudo das Escrituras.

Eu clamo diariamente, e levanto-me em oração ao Senhor, na expectativa de que os pastores da igreja evangélica brasileira não negligencie a Escola Bíblica, antes pelo contrário, incentivem os membros de suas comunidades locais a dedicarem suas vidas ao estudo da Palavra de Deus, até porque, agindo assim evitaremos alguns desvios doutrinários e comportamentais e certamente a verdade virá a tona, fazendo com que a maldade, o engano e o erro permaneçam distante dos crentes em Jesus. Não podemos mais aceitar o ataque do diabo neste Ministério criado no coração de Jesus e que deve perdurar por toda nossa passagem e processo de santificação aqui na Terra.
Rogo a misericórdia de Deus para que conceda discernimento através do agir do Espírito do Senhor, para que os membros da igreja evangélica voltem a frequentar e a ter interesse de alma e coração na EBD e todos seus preciosos, ricos e verdadeiros ensinamentos, pois o estudo é na viva, única e verdadeira Palavra de Deus: a Bíblia Sagrada.
Assim seja, em o nome de Jesus Cristo.
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