O que é um plano de aula?
O plano de aula é um instrumento de trabalho que específica os comportamentos esperados do aluno, os conteúdos, os recursos didáticos e os procedimentos que serão utilizados para sua realização. O plano de aula busca sistematizar todas as atividades que se desenvolvem no período de tempo em que professor e aluno interagem, numa dinâmica de ensino-aprendizagem.
A importância do plano de aula
É de estarrecer o que ouvimos nos “bastidores” da Educação Cristã quando o assunto é planejamento: “O quê? Planejar aulas? Que nada! É só ler a lição e reproduzir o comentário com outras palavras.” Este é o retrato do famigerado e nocivo comodismo. Para alguns professores, o plano de aula consiste em observar três etapas: introdução, desenvolvimento e conclusão.
Infelizmente para outros, isso sequer tem importância. Como se costuma dizer, suas aulas são “sem pé nem cabeça”. Estes, quase sempre são surpreendidos com o aviso do superintendente às classes: “Faltam 5 minutos para o término da lição”. Só lhes resta queixarem-se com ar de grandeza: “agora que eu estava terminando a introdução!” Isto geralmente acontece em razão de muitos professores ignorarem a relevância e a finalidade do plano de aula.
Um bom plano de aula promove a eficiência do ensino, economiza tempo e energia, contribui para a realização dos objetivos visados e, acima de tudo, evita a corredora rotina e a improvisação.
Antes de planejar sua aula, o professor deve refletir sobre as seguintes questões:
a) O que pretendo alcançar? Quais são meus objetivos para esta aula específica? Que tipo de comportamento espero observar em meus alunos após esta aula? Será que após a aula terão eles capacidade para escrever, dissertar, responder e debater?
b) Como alcançar? Qual estratégia de trabalho usarei para alcançar meus objetivos? Quais os métodos mais apropriados?
c) Em quanto tempo? Em que prazo executarei as diversas fases do trabalho letivo? Quanto tempo gastarei na introdução da aula? E no desenvolvimento? E na conclusão?
d) O que fazer e como fazer? Qual a melhor maneira de introduzir esta aula? Como posso transmitir o conteúdo desta lição de maneira atraente e interessante? Que tipo de aplicação seria mais eficiente nesta aula? Como concluir essa lição eficazmente a ponto de suscitar no meu aluno o desejo de retornar à classe no domingo seguinte? Quais procedimentos deverei usar? De quais recursos deverei dispor?
e) Como avaliar o que foi alcançado? Quais instrumentos de avaliação utilizarei? Em que período do processo de ensino deverei avaliar? No início? No meio? No final? Ou em todos?
Após refletir sobre as questões acima, o professor precisa executar os seguintes passos:
O plano de aula é um instrumento de trabalho que específica os comportamentos esperados do aluno, os conteúdos, os recursos didáticos e os procedimentos que serão utilizados para sua realização. O plano de aula busca sistematizar todas as atividades que se desenvolvem no período de tempo em que professor e aluno interagem, numa dinâmica de ensino-aprendizagem.
A importância do plano de aula
É de estarrecer o que ouvimos nos “bastidores” da Educação Cristã quando o assunto é planejamento: “O quê? Planejar aulas? Que nada! É só ler a lição e reproduzir o comentário com outras palavras.” Este é o retrato do famigerado e nocivo comodismo. Para alguns professores, o plano de aula consiste em observar três etapas: introdução, desenvolvimento e conclusão.
Infelizmente para outros, isso sequer tem importância. Como se costuma dizer, suas aulas são “sem pé nem cabeça”. Estes, quase sempre são surpreendidos com o aviso do superintendente às classes: “Faltam 5 minutos para o término da lição”. Só lhes resta queixarem-se com ar de grandeza: “agora que eu estava terminando a introdução!” Isto geralmente acontece em razão de muitos professores ignorarem a relevância e a finalidade do plano de aula.
Um bom plano de aula promove a eficiência do ensino, economiza tempo e energia, contribui para a realização dos objetivos visados e, acima de tudo, evita a corredora rotina e a improvisação.
Antes de planejar sua aula, o professor deve refletir sobre as seguintes questões:
a) O que pretendo alcançar? Quais são meus objetivos para esta aula específica? Que tipo de comportamento espero observar em meus alunos após esta aula? Será que após a aula terão eles capacidade para escrever, dissertar, responder e debater?
b) Como alcançar? Qual estratégia de trabalho usarei para alcançar meus objetivos? Quais os métodos mais apropriados?
c) Em quanto tempo? Em que prazo executarei as diversas fases do trabalho letivo? Quanto tempo gastarei na introdução da aula? E no desenvolvimento? E na conclusão?
d) O que fazer e como fazer? Qual a melhor maneira de introduzir esta aula? Como posso transmitir o conteúdo desta lição de maneira atraente e interessante? Que tipo de aplicação seria mais eficiente nesta aula? Como concluir essa lição eficazmente a ponto de suscitar no meu aluno o desejo de retornar à classe no domingo seguinte? Quais procedimentos deverei usar? De quais recursos deverei dispor?
e) Como avaliar o que foi alcançado? Quais instrumentos de avaliação utilizarei? Em que período do processo de ensino deverei avaliar? No início? No meio? No final? Ou em todos?
Após refletir sobre as questões acima, o professor precisa executar os seguintes passos:
a) Identificar o tema da aula. O primeiro passo é indicar o tema central da aula. Exemplo: Tema da aula: “A Biblioteca Divina” – Textos-chaves: Sl 119.103,105; 1Pe 2.2.
b) Estabelecer os objetivos. Enfatizando o que dissemos anteriormente, ao planejar, o professor deve ter em mente os objetivos do seu trabalho, isto é, saber para que está planejando. Exemplo: Ao final da aula o aluno será capaz de:
Identificar as principais divisões da Bíblia.
Distinguir os livros do Antigo e Novo Testamentos.
Classificar os livros do Antigo e Novo Testamentos.
c) Indicar o conteúdo da matéria de ensino. Indique os conteúdos que serão objeto de estudo. O que representa este conteúdo? A matéria de ensino basicamente envolve um conjunto estruturado de conhecimentos dispostos com o objetivo de dar ao aluno oportunidade de adquirir um cabedal de informações. E, além disso, saber usar funcionalmente o conhecimento desenvolvendo adequados modos de pensá-lo e de aplicá-lo em situações novas. Segundo o educador Horbert Wiener, não é a quantidade de informação emitida que é importante para a ação, “mas antes a qualidade e quantidade de informação capaz de penetrar o suficiente num dispositivo de armazenamento e comunicação, de modo a servir de gatilho para ação.”
Em relação ao ensino na Escola Dominical, os conteúdos didáticos são partes integrantes dos comentários das revistas de cada faixa etária.
Como o conteúdo deve ser apresentado no plano? Ele deve ser apresentado em forma de esquemas que facilitem o seu desenvolvimento, pois o plano não deve ter textos extensos a serem lidos pelo professor durante a aula. O professor não deve contentar-se com os esquemas apresentados nas revistas-didáticas, mas, a partir deles, elaborar outro mais rico e mais completo, baseado em suas próprias pesquisas.
Os dados essenciais do conteúdo deverão ser distribuídos no plano de forma ordenada, ressaltando sua concatenação e subordinação. Na elaboração de um plano de aula, o professor deve buscar a melhor maneira de comunicar o conhecimento ao aluno, pois o conteúdo da matéria de ensino e o processo de aprendizagem estão intimamente relacionados.
Exemplo de conteúdo de uma lição bíblica:
I. As divisões da Bíblia
1. Os dois Testamentos
2. Os livros divididos em seções
II. Os livros do Antigo Testamento
1. Como está dividido o Antigo Testamento
a) O Pentateuco
b) Livros históricos
c) Livros poéticos
d) Livros proféticos
III. Os livros do Novo Testamento
1. Como está dividido o Novo Testamento
a) Biografia
b) História
c) Doutrinas
d) Profecia
a) Estabelecer os procedimentos de ensino. É preciso estabelecer as formas de utilizar o conteúdo selecionado para atingir os objetivos propostos. Sua aula será somente expositiva ou você precisa utilizar outros métodos?
b) Escolher os recursos didáticos. De que forma seus alunos serão estimulados à aprendizagem? Utilizará recursos humanos ou materiais? De quais recursos dispõe sua Escola Dominical? Quadro de giz? Retroprojetor? Álbum seriado? Flanelógrafo? Gráficos? Mapas? Em que momento da aula pretende utilizar cada recurso previsto?
c) Escolher o instrumento de avaliação. Finalmente, o planejamento da aula deve prever como será feita a avaliação. Não é conveniente propor ao aluno apenas questões que avaliem se ele memorizou ou não alguns conceitos ou definições. Por exemplo: “Quais são os livros históricos da Bíblia?” O ideal é que os alunos manifestem comportamentos que demonstrem claramente sua aprendizagem. Exemplo:
Peça ao aluno que localize em sua Bíblia um dos livros históricos;
Relacione no quadro vários livros da Bíblia e peça ao aluno que identifique os que pertencem ao Pentateuco.
Conclusão
Como podemos observar, ao elaborar o plano de aula, deverá o professor programar todas as suas atividades, isto é, ordená-las e dispô-las em fases sucessivas e bem calculadas.
O plano de aula racionaliza as atividades do professor e do aluno, possibilitando melhores resultados e maior produtividade do ensino.
“Uma previsão
bem-feita do que será realizado em classe melhora muito o aprendizado dos
alunos e aprimora a sua prática pedagógica” (Márcio Ferrari)
Por mais experiente
que o professor seja, ele não deverá entrar em classe sem antes planejar a
aula. Por mais formal que a elaboração de um plano de aula pareça, ele não
dispensa a oração nem a direção do Espírito em sua elaboração. Agindo assim,
tem-se uma garantia de que as aulas vão ganhar qualidade e eficiência.
1. O que é um Plano
de Aula
O plano de aula pode
ser definido como a previsão dos conteúdos e atividades de uma ou de várias
aulas que compõem uma unidade de estudo (trimestres, no caso das lições
bíblicas). Dessa forma, “ele limita-se à previsão do desenvolvimento a ser dado
ao conteúdo da matéria (lição) e as atividades de ensino-aprendizagem proposta
de acordo com os objetivos no âmbito de cada aula”. (GIL, 2007, p. 40)
2. Elaboração do
Plano de Aula
Não existe um padrão
único na elaboração de um plano de aula. É preciso, no entanto, que um mínimo
de coerência seja percebido na seqüência dos elementos a serem considerados no
processo ensino-aprendizagem.
Buscando uma forma
simples e funcional, adotaremos os componentes abaixo, como partes integrantes
do plano de aula a ser implementado nas Escolas Bíblicas Dominicais da AD em
Abreu e Lima. São eles:
a) Identificação do
Plano. Nesta parte são indicados os seguintes dados:
NOME DA ESCOLA:
NÚMERO DA CLASSE:
NOME DO PROFESSOR:
TRIMESTRE:
NÚMERO E DATA DA
LIÇÃO BÍBLICA:
TEMA DA LIÇÃO
BÍBLICA:
b) Objetivos. Os
objetivos apontam para o elemento central do plano. Define aonde se quer
chegar, o que deseja ser alcançado. Os objetivos devem ser claros e bem
definidos. As lições bíblicas de mestre, para facilitar a vida dos professores,
trazem os objetivos já definidos, o que não impede que os mesmos possam ser
redefinidos, à medida que o professor perceba tal necessidade.
c) Conteúdo. Os
conteúdos neste caso, já são previamente estabelecidos, mediante uma análise
criteriosa de uma equipe devidamente qualificada, que compõem o setor de
educação cristã da CPAD, editora responsável pela publicação e distribuição das
lições bíblicas. Envolvem de forma geral, temas relacionados à Bíblia sagrada,
que vão incluem o estudo teológico sistemático, introdução e comentários dos
livros da Bíblia, Família Cristã, vida cristã e outros.
d) Estratégia ou
Método de Ensino-Aprendizagem. Estratégias ou métodos são caminhos a serem
percorridos pelo professor, visando o alcance dos objetivos estabelecidos. Os
procedimentos a serem utilizados para facilitar o fazer pedagógico são aqui
esclarecidos. Dentre os vários métodos ou estratégias previstas, podemos citar:
- Aulas expositivas
- Perguntas e
Respostas
- Seminários
- Júri Simulado
- Estudo de Caso
- Discussão
Para um melhor
conhecimento destes métodos de ensino, sugerimos consultar as referências no
final dessa abordagem.
e) Recursos
Didáticos. Podem ser definidos como os meios que “servem para estruturar
conceitos necessários à compreensão do que está sendo estudado. Isto é, são recursos
auxiliares do ensino que facilitam a assimilação da mensagem que se pretende
comunicar” (TULER, 2003, p. 39). Existe uma grande variedade destes recursos,
que vão desde o quadro branco com marcador, até o uso de computadores e
projetores de última geração. A previsão para o uso dos recursos didáticos,
precisa estar dentro da realidade e disponibilidade de cada escola e professor.
f) Avaliação. Como
podemos verificar a eficácia do processo-ensino aprendizagem, de que formar
podemos comprovar se os objetivos foram alcançados? A resposta é: avaliando os
alunos. A avaliação pode ser feita através da elaboração dos questionários (o
da lição bíblica pode ser utilizado), perguntas diretas, avaliação no final do
trimestre, observação etc. No caso do ensino cristão, uma vida transformada,
que resulta numa mudança de caráter, comportamento, envolvimento no serviço
cristão e maior comunhão com Deus e com o próximo, é sem dúvida alguma, a prova
cabal que os objetivos de nossa prática pedagógica foram alcançados.
Referências Bibliográficas
GIL, Metodologia do
ensino superior. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
GILBERTO, Antonio. Manual
da escola bíblica dominical: pela excelência do ensino da palavra de Deus. 17.
ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.
TULER, Marcos. Manual do
professor de escola dominical. Rio de Janeiro: CPAD, 2002.
______. Recursos
didáticos para a escola dominical: ferramentas indispensáveis ao ensino bíblico
infanto-juvenil. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
http://didaticaaplicada.blogspot.com.br/2008/05/importncia-do-plano-de-aula-na-escola.html
http://ebd-viva.blogspot.com.br/2011/03/como-elaborar-um-plano-de-aula.html