EBD

HINOS 02

NOVO SOM-CONSOLO E HINOS

Novo Som e Hinos da Harpa

MUSICAS EVANGELICAS ANTIGAS

sábado, 30 de julho de 2016

17-A ESCOLA DOMINICAL E A RESPONSABILIDADE DO SUPERINTENDENTE








O superintendente da escola bíblica dominical é muito mais que uma simples pessoa que faz a abertura e encerramento da escola dominical e promove a comemoração de algumas datas importantes e eventos especiais. O superintendente ou diretor(a) da EBD é o irmão ou irmã em Cristo designado(a) pela igreja para administrar a escola dominical com competência e seriedade, visando a edificação e a maturidade do corpo de Cristo.
Antes de tudo, o superintendente deve ser alguém verdadeiramente compromissado com Deus e a igreja. Deve ser exemplo dos fiéis, não neófito, mas pessoa qualificada para comandar o corpo de Cristo. Deve ser assíduo e pontual no cumprimento de seus deveres, irrepreensível na moral, são na fé, prudente no agir, discreto no falar e exemplo de santidade de vida. Qualidades que devem acompanhar, no mínimo, todo crente, e principalmente aquele que recebeu a graça da liderança; a saber: pastor, presbítero, diácono, professor, etc.
Além disso, o superintendente deve ser uma pessoa preparada academicamente. Destaco a palavra "academicamente" de propósito. O que isso quer dizer? Quer dizer que o superintendente não precisa necessariamente ser um expert em educação cristã, mas precisa ter noção do que ela significa e representa. Afinal de contas, é com professores que o superintendente está lidando e é a qualidade do bom ensino que ele estará supervisionando. Pensando nisso, um experiente diretor de escola dominical escreveu aos superintendentes: "Os seus professores ensinam com qualidade? Ou estão se repetindo diante da classe? Preparam devidamente a lição, ou já se acostumaram aos improvisos?". E continua: "Que os seu professores não se contentem com o preparo já conseguido. Incentive-os a ler, a estudar, a pesquisar, a descobrir novas metodologias, a se tornarem especialistas não apenas no currículo e na aula a ser ministrada, como também na pedagogia e na didática".
Como eu disse, o superintendente não precisa ser um especialista, mas é necessário que tenha algum conhecimento pedagógico. Se tiver experiência como professor, melhor ainda. 
Some-se a isto a visão do superintendente. Se o superintendente pensar administrativa e pedagogicamente, o que é ideal, ele não apenas saberá conduzir a igreja bem, no sentido de unidade de propósitos, mas também zelará pelo aperfeiçoamento de seus professores. Promoverá encontros, congressos e uma série de eventos que ajudarão na formação e reciclagem dos professores. 
O superintendente é o carro-chefe da escola dominical que, em comum acordo com o pastor, melhorará toda a escola dominical quando melhorar seus professores. Quando se investe na liderança da escola dominical todo mundo sai ganhando.
Finalmente, mas não menos importante, o superintendente precisa ser dinâmico a fim de dinamizar sua escola dominical. Para isso precisa se atualizar e se inteirar do trabalho de outros superintendentes. Deve ser uma pessoa inovadora, com idéias saudáveis que revigoram a escola dominical. Eu acredito na escola dominical porque, como dissemos no início deste artigo, é uma bênção de Deus e por isso deu certo. Entretanto, a escola dominical precisa passar por um processo constante de revitalização. Meu irmão superintendente: torne a sua escola dominical dinâmica, criativa, bíblica e funcional. Algo que dá gosto de se vê e participar. Promova, juntamente com seu pastor e professores, o vigor e a saúde da escola dominical através da motivação de seus alunos. Evite a rotina, a monotonia e aquela mesmice insuportável. As aulas da escola dominical devem ser prazerosas. Da criança ao adulto que levantam cedo para ir à igreja, a escola dominical deve ser algo que valha a pena por causa do conteúdo e didática do ensino e (por que não?) por causa do agradável local de estudo. Olhe com carinho para tudo isso e Deus, com certeza, o recompensará.

Fonte:

http://euvoupraebd.blogspot.com.br/2012/11/a-escola-dominical-e-responsabilidade_24.html#.V517cvkrLIU

16-O PROFESSOR DA ESCOLA DOMINICAL E O HÁBITO DE LEITURA



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O PROFESSOR DA ESCOLA DOMINICAL E O HÁBITO DE LEITURA

A atualização e contínua busca por conhecimento é um fator de fundamental importância no mundo contemporâneo. Tal atitude é indispensável para o sucesso em qualquer atividade, inclusive a docência cristã. Como bem colocou Martins, Maestri e Cosenza (2004, p. 77) o homem moderno, para inserir-se na sociedade contemporânea de forma satisfatória, se depara com grandes desafios. Possuir informações gerais e específicas, que cooperem no acompanhamento das rápidas mudanças tecnológicas, científicas, culturais e sociais, torna-se fator vital para a realização pessoal, social, profissional e ministerial na vida de um ministro do evangelho. A leitura se constitui um elemento fundamental para a aquisição de novos saberes e compreensão do mundo atual. É um comportamento imprescindível na vida contemporânea (WITTER, 2004, p. 181).
Conhecimento agrega tanto o que fazemos, como o que sabemos, é o conjunto total de informações, habilidades cognitivas e operacionais que os indivíduos utilizam para resolver problemas; envolvem assim, tanto questões teóricas quanto práticas, as regras do dia-a-dia e as instruções sobre como agir, baseando-se em dados e informações, mas, ao contrário deles, está sempre ligado ao sujeito; é construído por indivíduos e representa suas crenças sobre relacionamentos casuais (COSTA, 2006, p. 16).
Conhecimento é agregação, interação e acumulação de informação. A busca constante por novos saberes exige dos professores de ED leitura especializada e geral. A resistência à leitura é uma realidade, e muitos ignoram os males resultantes desta prática salutar.
A leitura de livros permite ao ser humano refletir, socializar e disseminar o seu conhecimento com o propósito de construir novos conhecimentos. Apesar de todo o desenvolvimento das tecnologias de informação, da ampliação dos projetos de inclusão digital, nada substitui a importância da leitura.
As pesquisas demonstram que o hábito de ler está longe do ideal em nossa nação. No Brasil, cada brasileiro lê pouco mais de dois livros por ano.
O professor de ED, em linha gerais, ainda não reconhece no ato de ler, o seu valor para o desenvolvimento intelectual, adequação de comportamentos a nova realidade cultural e social, sem falar da possibilidade de conduzir o seu aluno a um processo de desenvolvimento e entendimento da realidade, fato este que produzirá indivíduos mais atuantes, conhecedores dos grandes desafios deste século e capazes de adequar suas práticas ao novo contexto, produzindo com isso maior resultado para o Reino de Deus, sem contudo, abrir mão dos princípios inegociáveis da Bíblia sagrada.
O CONCEITO DE LEITURA
Conforme Martins (2007, p. 22), o conceito de leitura é bem mais abrangente do que um simples decodificar da escrita, é um ato que implica na formação global do indivíduo e em sua relação com o mundo que o cerca. Diz ainda a autora, que a leitura independe do contexto escolar, é para além do texto escrito, permite compreender e valorizar melhor cada passo do aprendizado das coisas, cada experiência, "Ampliar a noção de leitura em geral pressupõe transformação na visão de mundo em geral e na de cultura em particular”. Ela quer dizer que ler não é simplesmente decifrar o que está escrito, mas um ato que resulta na formação geral do indivíduo, e que faz com que ele se adapte ao mundo em que vive não se limitando apenas às vivências escolares, mas "enxergando" além daquilo que está escrito.
Araújo (1972, p. 11) cita Russel que define a leitura como "um ato sutil e complexo que abrange, simultaneamente, a sensação, a percepção, a compreensão e a integração". Com isso ele quer dizer que ler não se limita apenas a perceber as palavras, mas ao mesmo tempo entender o todo reagindo às idéias apresentadas procurando integrá-las as suas vivências.
Por ser um instrumento de aquisição de conhecimentos, a leitura, se levada a efeito crítica e reflexivamente, levanta-se como um trabalho de combate à alienação, capaz de facilitar ao gênero humano a realização de sua plenitude. É preciso saber, se a organização social onde a leitura aparece e se localiza, em nosso caso, a Escola Dominical, dificulta ou facilita o surgimento de homens - leitores críticos e transformadores.

OS BENEFÍCIOS DA LEITURA PARA O PROFESSOR DA ED
A necessidade e o incentivo para a prática constante da leitura por parte dos ministros cristãos podem ser observados através de uma análise do que vários escritores cristãos e não-cristãos escreveram sobre o assunto.
Como bem colocou Bamberger (2005, p. 70), o hábito de leitura só será realidade se o indivíduo perceber que vale a pena, dando-se conta de que a leitura poderá fazer muito por seus interesses pessoais, profissionais e sociais. No caso da docência cristã, os interesses do Reino estão acima de todos os outros. Muitos são os benefícios da leitura. Observemos alguns:
- Possibilidade de Emancipação Intelectual. A questão emancipadora ou libertadora, envolve a leitura crítica. Longe de ser uma atividade meramente mecânica e reprodutora de idéias e conceitos, al leitura crítica é realizada mediante um conjunto de características que envolve a constatação, o cotejo e a transformação. Criticidade vai além de compreensão de idéias e da mera reprodução de doutrinas. Criticidade envolve convicção e posicionamento diante da Palavra de Deus.
- Desenvolvimento do Homem. A leitura permite o acesso do povo aos bens culturais já produzidos e registrados pela escrita e, portanto, como meio de conhecimento e crítica dos fatores históricos, científicos, literários etc.
A importância da leitura no exercício do ministério docente cristão é descrita por Sanders (1985, p. 90-91) como essencial para o homem que deseja crescer, espiritual e intelectualmente. A leitura deve ser uma prática importante;
- Para obter avivamento espiritual e proveitoso. Um avivamento proveitoso e espiritual é aquele que nasce da leitura da Bíblia, de bons livros e do mundo que nos cerca. Sem estes fundamentos o avivamento tornar-se-á um mero evento transitório, emotivo e infrutífero;
- Tendo em vista o estímulo mental. A leitura é instrumento para o estímulo de novos pensamentos e idéias. MacDonald (apud Habecker, 1998, p. 51) diz que “o crescimento da mente torna possível que as pessoas sirvam às gerações em que vivem [...]. Se desenvolvo a minha mente posso fazer com que os outros cresçam”. Um professor de ED aprovado é aquele que sempre procura estar com as idéias renovadas e organizadas;
- A fim de obter cultivo de estilo. Aqui a pregação e o ensino se destacam. A leitura da Bíblia associada à leitura de bons livros proporcionará como já colocado, um aumento do vocabulário e desenvolvimento na arte da elocução incisiva e persuasiva. O aprimoramento da linguagem, da expressão, nos níveis individual e coletivo. Nos dias atuais, a capacidade comunicação clara e fluente, exige que os professores de ED desenvolvam suas habilidades de comunicação. Isso implica em um vocabulário bastante rico. A leitura é uma ferramenta essencial nesse processo.
- Com vistas a adquirir informações. Devido o volume de informações em nossa época, a leitura é uma ferramenta essencial para o pastor manter-se bem informado e atualizado. Sobre isto diz Mendes (1999, p. 44) que “A comunicação eficiente da Palavra de Deus exige bons conhecimentos da língua pátria e da atualidade”. A leitura pode ser considerada como condição sine qua non na conquista de qualquer corpo de informação (SILVA; MALOZE; LEME, 1997, p. 101).
- A fim de ter comunhão com as grandes mentes. Ter contato com grandes pensadores cristãos é um exercício de grande valor cultural para o professor da ED.

PAULO O LEITOR
O apóstolo Paulo, grande referencial para os mestres cristãos de todas as épocas (2 Tm 1.11), foi um grande leitor. Escrevendo em 2 Tímóteo, 4:13 ele diz: “Quando vieres, traze a capa que deixei em Trôade, em casa de Carpo, bem como os livros, especialmente os pergaminhos”. Foi em razão do conhecimentos adquirido pela leitura de diversas obras, que Paulo sobre contextualizar estes escritos em algumas situações por ele vivenciadas.Quando esteve em Atenas, durante a sua segunda viagem missionária, ao ser inquirido acerca de sua mensagem pelos filósofos epicureus e estóicos (Atos 17:18-20), durante sua argumentação fez as seguintes citações: “Porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (Atos 17:28a). French e Stronstad (2003, p. 731) comentam: “Sua primeira citação é presumivelmente retirada do poeta e filósofo cretense Epimênides (século VI a.C.)”.
A segunda citação em Atos 17.28, “Porque dele também somos geração” é conforme French e Stronstad (idem, p. 731), atribuída ao poeta Ciliciano Arato (século III a.C.).
Outro caso de citação de literatura secular encontra-se em Tito 1:12: “Foi mesmo, dentre eles, um seu profeta, que disse: Cretenses, sempre mentirosos, feras terríveis, ventres preguiçosos”. Tal citação se refere a Epimenides de Cnosso, em Creta, um ensinador de religião e adivinho, que viveu aproximadamente em 305-240 a.C (ibden, p.1510).
Fica dessa forma evidenciado pelos relatos bíblicos aqui citados, que a leitura, tanto do texto sagrado como de outras obras, é de fundamental importância na vida daqueles que foram chamados por Deus para realizarem a sua obra, principalmente para os professores de ED.

CONCLUSÃO
Ler é essencial. O desenvolvimento do hábito de leitura, não deve, contudo, ser encarado como uma obrigação, antes, precisa ser percebido e vivenciado como uma atividade prazerosa.
Quando lemos, crescemos espiritualmente, intelectualmente e ministerialmente. Crescer e continuar crescendo, é necessidade vital para o exercício do ministério cristão e para a constante atualização.
Longe de ser uma apologia ao intelectualismo, o ato de ler se constitui numa das maiores fontes de qualificação para o professor da ED, em plena pós-modernidade, em meio à sociedade do conhecimento.
É preciso se contextualizar sem secularizar-se, desenvolver-se como pessoa, cristão e educador. O hábito de leitura, certamente, irá colaborar para o alcance de tais exigências.

REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Maria Yvonne Atalício de. Iniciação à leitura. Belo Horizonte: Virgília, 1972.
BAMBERGER, Richard. Como incentivar o hábito de leitura. 7. ed. Tradução de Octavio Mendes Cajado. São Paulo: Ática/UNESCO, 2005
BÍBLIA. Português. A Bíblia sagrada. Tradução de João Ferreira de Almeida. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2004. Revista e Atualizada no Brasil, 2. Ed.
COSTA, Patrícia. Hábito de leitura e compreensão de textos: uma análise da realidade de pós-graduados em Administração. Dissertação (mestrado em Administração). Universidade Federal de Sta. Maria: Santa Maria, RS, 2006.
MARTINS, Maria Helena. O que é leitura. 19. ed. São Paulo: Brasiliense, 2007.
MARTINS, Lucy Nunes Ratier; MAESTRI, Marcos; COSENZA, Marisa. Contexto de Leitura em professores universitários. In Witter, G. P. (Org.), Leitura e psicologia (pp. 78-91). Campinas: Alínea, 2004.
MENDES, José Deneval. Teologia pastoral: a postura do obreiro é indispensável para o êxito no ministério cristão. 9. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.
SANDERS, J. OSWALD. Liderança espiritual: os atributos que Deus valoriza na vida de homens e mulheres para exercerem liderança. Tradução de Oswaldo Ramos. São Paulo: Mundo Cristão, 1985.
SILVA, Antonio Gilberto da. Manual da Escola Dominical: pela excelência do ensino da Palavra de Deus. 17. ed. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 1997.
SILVA, Elza Maria Tavares; MALOZZE, Gertrudes L. M.; LEME, Maria de Lourdes C. S. Compreensão de leitura entre universitários do primeiro e quinto anos de Direito. In Witter, G. P. (Org.), Psicologia leitura & universidade (pp. 101-110). Campinas: Alínea, 1997.
WITTER, Geraldina Porto (org.) Leitura e psicologia. Campinas, SP: Alínea, 2004.
 Por : Altair Germano
 http://euvoupraebd.blogspot.com.br/2012/11/o-professor-da-escola-dominical-e-o.html#.V516u_krLIU


15-A FAMÍLIA E A ESCOLA DOMINICAL









A FAMÍLIA E A ESCOLA DOMINICAL


INTRODUÇÃO

       A escola dominical é o único departamento e o maior e mais acessível agência de educação religiosa da igreja. O seu principal objetivo é levar as crianças, adolescentes, jovens e adultos a aprender e a praticar a palavra de DEUS. Por isso, ela é um fator determinante na formação espiritual, moral, social e cultural das famílias. A EBD coopera eficazmente com o lar, na formação de hábitos cristãos legítimos, praticas e deveres sociais e bíblicos, resultando na formação do caráter ideal segundo os princípios do genuíno cristianismo. Ela instrui mediante o ensino da palavra de DEUS, visando prioritariamente o coração do aluno.

       A EBD quando bem estruturada torna-se um dos meios mais eficazes de evangelização. É notório que missionários, pastores e demais obreiros e obreiras, eram ou ainda são alunos da EBD.
1-A família

      A família não foi criada para recreação ou por engano, a família é uma instituição divina, é a base da sociedade ela exerce uma influência decisiva na formação do indivíduo. Os ataques à família têm como objetivo único destruir o ser humano. A Família é a célula mater. da sociedade. O núcleo familiar é o primeiro grupo social do qual participamos e recebemos, não somente herança genética ou material, mas principalmente moral.  Nossa formação de caráter depende, fundamentalmente, do exemplo ou modelo familiar que temos na formação de nossa personalidade.
       Assim há um argumento significativo da importância da família, pois é neste espaço que os pais têm a possibilidade de oferecer a seus filhos ensinos que os acompanharão por toda a vida, inclusive em momentos nos quais os mesmos não estarão mais sob a sua tutela. Diante deste retrato uma afirmação pode ser feita: É na família que a igreja deve investir cada vez mais para garantir que as novas gerações possam ter um relacionamento saudável e genuíno com Jesus Cristo.

      A palavra família aparece 90 vezes na bíblia (68 no AT e 22 no NT). Logo depois de ter criado todas as coisas, Deus criou o homem (Gn 1.26), e logo em seguida lhe deu uma mulher (Gn 2.18), com a qual, “em pouco tempo”, ele teve filhos (Gn 4.1,2), constituindo assim, a primeira família. A família é tão importante para Deus que quando Ele da face da terra decidiu mandar um dilúvio pra destruir todo o povo da terra devido aos seus grandes pecados, Ele fez questão de preservar uma família, a família de Noé, que era um homem fiel (Gn 6.6-22). O segredo para se ter uma família saudável é, simplesmente, dar aos seus filhos uma boa educação espiritual (Pv 22.6). Os que são ensinados a guardar o caminho do Senhor aprendem a agir com justiça e juízo.

       Temos visto muitos filmes, documentários, entrevistas que, de maneira direta ou indireta, tentam convencer à sociedade sobre a inutilidade da família. De maneira analógica, observemos uma casa, a fim de analisarmos a família.

       As portas da casa são os pais, que permitem ou autorizam a entrada e saída de informações, pessoas para a intimidade ou convívio da família.

       As janelas são os filhos, que podem ver o mundo externo constantemente, e comparando com a vida familiar, escolhem seguir o mundo externo ou os valores ensinados em casa.

       As paredes são os valores e princípios estabelecidos pelos pais e, ensinados aos filhos; estes valores vão acompanhar os filhos por toda a vida; eles são as estruturas para a formação de um bom caráter no indivíduo.

       O telhado é a cobertura divina que os pais buscam e através de seu exemplo, os filhos também procuram esta proteção para suas vidas.

       O piso é a raiz que une a família em laços de amor, amizade, companheirismo, cumplicidade, solidariedade, a fim de que os indivíduos desta família possam compartilhar com outros indivíduos de outras famílias, num relacionamento profissional, social, afetivo, ao longo de suas vidas.

       Por que então a família tem sido bombardeada pela mídia, onde se diz que o casamento é uma instituição falida e que a família é uma prisão para o indivíduo moderno. Lembremos o que JESUS disse em Lc 17.28 a respeito dos últimos dias, "Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam", não é mencionado o casamento onde se forma uma família. A cada situação alarmante que os noticiários anunciam, sobre mortes violentas, sequestros, roubos, latrocínios, e toda sorte de agressão ao ser humano, entendemos que a raiz do problema está na falta da criação de laços familiares, morais, éticos e bíblicos.

      Uma família sem a formação de valores e princípios éticos, morais e bíblico, é uma família falida e sem qualidade de vida, sem estrutura e sem firmeza que ao passar por problemas será presa fácil para o inimigo de nossas almas que veio para destruir a criação de DEUS (Gn 3; Jo 10.10) .O ensino bíblico na família tem um papel importantíssimo na formação do indivíduo, ou melhor, na formação da pessoa como um todo. Chegou a hora de mudar precisamos valorizar a família e seguir a orientação bíblica. E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te (Dt 6.6-7).



2- A finalidade da EBD.



-Ganhar almas para cristo: O meio certo é usar a Palavra e confiar na operação do Espírito Santo ( Jo 16.8; 1Pe 1.23). Através da "EBD" pessoas podem ser salvas.

-Auxiliar no ensino das escrituras: A responsabilidade do ensino bíblico é dos pais (Dt 6.6-9), mas a igreja através de seu principal departamento de ensino auxilia a família nesta tarefa (Dt 31.12).

-Auxilia na evangelização: A EBD ensina enquanto evangeliza e evangeliza enquanto ensina.

-Auxilia no discipulado: O futuro do novo convertido (infante ou adulto) depende do que for ensinado agora. A finalidade da EBD deve ser de ajudar o aluno novo convertido a viver uma vida verdadeiramente cristã em inteira consagração a DEUS e cheio do Espírito Santo. Mas acima de tudo, não nos esqueçamos de que, como discípulos de CRISTO, a nossa vida é um permanente discipulado (2 Co 3.18). Assim a finalidade da EBD pode ser resumida em aceitar a JESUS, crescer em JESUS, e servir a JESUS.



3-A responsabilidade dos pais na EBD



       A Escola Bíblica Dominical é uma oportunidade única de estudar a Bíblia, aplicando-a a vida pessoal e crescendo cada dia mais. A Palavra de Deus é fonte de vida para as pessoas. E é por isso, um instrumento de crescimento espiritual para toda a família.

       “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele”. (Pv 22:6) Os filhos precisam de alimento espiritual. Por isso a necessidade de serem ensinados nos caminhos do Senhor e instruídos no caráter de Deus. Precisam aprender que toda a vida esta centrada em Deus. Os pais têm um papel importantíssimo na educação dos filhos e no acompanhamento da vida espiritual dos filhos.

         Ser o exemplo: O exemplo é um bom meio de comunicação. Quando os pais participam da EBD, do ensino bíblico, dos cultos e demais trabalhos da igreja, estão passando aos filhos a importância da Palavra de Deus.

         Ajudar os filhos: A participação ativa dos pais é fundamental, ajudando- os a estudarem a lição, a memorizarem os versículos, a serem obedientes e a respeitarem os professores e o tempo da EBD, como uma coisa importante para a vida deles.   

        Acompanhar o desenvolvimento dos filhos: Pergunte o que seus filhos estudaram; o que aprenderam; como podem aplicar o que aprenderam em seu dia a dia; o que gostaram mais… Ajude-os, durante a semana, na leitura da Bíblia, no estudo da lição, na interpretação dos versículos e demais tarefas. Ensine-os a orar pelos professores, e a amar a igreja

       Valorizar a EBD: A Escola Bíblica Dominical auxilia no desenvolvimento espiritual e moral de seus filhos. Assim como se preocupa com o bom empenho de seus filhos nos estudos escolares, do mesmo modo deve valorizar o seu desenvolvimento espiritual e zelo pela aprendizagem dos princípios bíblicos.

        Não chegar tarde: A obra de Deus requer compromisso. Habitue-se a chegar cedo para orar, em respeito a Deus e aos seus irmãos em Cristo. Leve o seu filho no horário para não perturbar as classes e as crianças, pois perdem o seguimento e o ambiente descontraído das atividades iniciais que normalmente têm como alvo despertar o interesse.

        Por causa dos pais: As crianças deixam de freqüentar a EBD, pois são dependentes. Não acompanham as lições, não aprendem, não crescem espiritualmente, não se habituam ao ambiente, não se introduzem no grupo e por isso não fazem amigos na igreja. Não conhecem a Bíblia, e conseqüentemente desconhecem a vontade de Deus para as suas vidas, ficando sem referências morais e espirituais. Com o tempo, ficam tão desmotivadas que não deseja participar de coisa alguma na igreja. Acompanhe seus filhos à EBD.

       Vemos, pois, com imensa preocupação, a realidade de nossas igrejas locais, onde a freqüência à Escola Bíblica Dominical é mínima (pesquisas de pouco mais de cinco anos atrás indicam que a freqüência média das EBDs nas Assembléias de Deus é de apenas 10% dos membros e congregados, ou seja, apenas o dízimo comparece à EBD!) e onde a interrupção do estudo é uma constante, o que compromete sensivelmente o alcance dos objetivos preconizados pela Escola Bíblica Dominical. Parte desta realidade é culpa dos pais e a igreja precisa urgentemente trabalhar para melhorar ou restabelecer a freqüência de outrora.



4-A importância da EBD



        A EBD é importante porque é a principal agencia de ensino na igreja. Nenhuma outra reunião tem um programa de estudo sistemático da bíblia com a mesma abrangência e profundidade.

        A EBD complementa a educação cristã nos lares. No Antigo Testamento eram os próprios pais, os responsáveis pelo ensino das escrituras e nos dias de hoje também continua sendo os responsáveis primários pela educação cristã (Dt 6.6,7;11.18,19;31.12).

        A EBD tem como objetivo fazer que os alunos sejam sempre cumpridores da palavra e não somente ouvintes enganando-vos com falsos discursos (Tg 1.22).

        A grande maioria das famílias recebe pouca ou nenhuma instrução na Palavra de DEUS, no lar, sob a liderança do seu chefe. Infelizmente a bíblia tem perdido seu lugar no seio da família, a igreja ficou com a grande responsabilidade de prover educação cristã de qualidade. Todo o impacto desta responsabilidade caiu sobre a EBD. Além de aproximar pais e filhos na comunhão do corpo de CRISTO, a EBD introduz crianças, adolescentes, jovens e adultos no conhecimento bíblico, afastando-os da ociosidade e das más companhias.

      É importante porque é fonte de genuíno avivamento (2 Cr 34.15). É chamado á redescoberta do ensino da Palavra de Deus como base de todo o avivamento. Não há outro caminho para manter a igreja viva a não ser o retorno às Escrituras, como ocorreu no tempo do rei Josias.



Considerações finais



Nenhuma instituição de ensino tem efeito tão benéfico sobre a família como a EBD. Nos países onde a EBD é valorizada, sempre há testemunha de pessoas que se tornaram úteis à sociedade e ao mundo. Portanto, a igreja precisa valorizar a EBD que é a maior escola de formação cristã do mundo. Os que são assíduos na EBD absorvem o ensino da bíblia, e passam a ter uma conduta pautada nos princípios elevados da palavra de DEUS se assemelhando em palavras e obras ao ideal apresentado por JESUS. “A conversão de uma alma é o milagre de um momento; a formação de um santo é a tarefa de uma vida inteira”( Alan Redpath).



Dc.Marcos Roberto Rastrelo
Bacharel em Teologia- Ibadetrim




Bibliografia

SILVA, Antônio Gilberto da. A ESCOLA DOMINICAL:1ed. Rio de Janeiro: CPAD,1998.
www.batistanovajerusalem.org.br
www.webartigos.com/artigos/a-importancia-da-familia
ebdplenitudedafe.blogspot.com
presbiterosergioroberto.blogspot.com
ensinodominical.wordpress.com/2007/11/23/a-importancia-do-ensino-religioso-na-familia
Lições bíblicas, CPAD 2º trimestre 2013.A Família cristã no século XXI: Protegendo seu lar dos ataques do inimigo

portalEBD- Ev. Dr. Caramuru Afonso Francisco
http://aandremoreira.blogspot.com.br/2009/03/importancia-da-escola-dominical.html
http://aandremoreira.blogspot.com.br/2013/06/a-familia-e-escola-dominical.html


14-A EBD Necessita ser melhorada, atualizada...









A EBD Necessita ser melhorada, atualizada...

Há grupos ou determinados "movimentos evangélicos" que intentam excluir a Escola Dominical da estrutura geral de suas igrejas. Estes costumam justificar-se dizendo que a ED é antiquada, ultrapassada, obsoleta e já não atende às demandas dos novos tempos. Felizmente isso não é verdade! A Escola Dominical continua viva, vibrante e atual.
Não é o caso de acabar com a Escola Dominical. Ela necessita ser atualizada, melhorada, redimensionada, modernizada etc. Há alguns anos participei de diversos congressos de ED por todo o Brasil. Uma coisa chamou-me a atenção: líderes de igrejas tradicionais, históricas (as que sempre valorizaram o ensino na igreja) estavam preocupados com a continuidade da Escola Dominical como principal ferramenta de educação cristã. Tais líderes até propuseram temas bastante significativos em seus congressos: "Repensando a Escola Dominical"; "Relembrar, refletir e recriar a Escola Dominical". Observem! Por quais razões estariam esses líderes trabalhando com esses temas? Certamente porque algumas dessas igrejas decaíram da posição de guardiãs da educação cristã relevante. Todavia, a despeito disso, não estavam pensando desistir da ED, pelo contrário, desejam reconstruí-la, atualizá-la, modernizá-la. É isso que está acontecendo em todo o Brasil - Todos os que amam a ED e reconhecem sua imprescindibilidade para a saúde espiritual da Igreja de Cristo, estão pensando e repensando em uma nova maneira de geri-la. Banalizá-la? Desprezá-la? Destruí-la? Jamais!
Pr. Marcos Tuler
COMO MELHORAR A ESCOLA DOMINICAL
Descrição: ebd


Antes de tratarmos do tema “Como Melhorar a Escola Dominical”, faremos algumas reflexões sobre a importância da ED no contexto da Educação Cristã.
A – A Escola Dominical não é uma atividade opcional, é uma atividade essencial.
Ela se confunde com a própria essência da Igreja.
“E perseveravam na doutrina dos apóstolos” (At 2.42).
“A Escola Dominical não é uma parte da igreja; é a própria igreja ministrando ensino bíblico metódico.”
OBS: Enquanto as igrejas tradicionais estão repensando a ED, grande parte das igrejas pentecostais somente começaram a pensar na relevância do ensino bíblico sistemático de algumas décadas para cá.
Há algumas décadas atrás, na maioria das igrejas tradicionais, era comum o número de matriculados na ED ser superior ao número de membros da igreja. O que podemos dizer das nossas Escolas Dominicais?
B – Onde fica a ED no programa geral de nossas igrejas? Qual a sua importância?
Conceito: ”A Escola Dominical conjuga os dois lados da Grande Comissão dada à   Igreja (Mt 28.20; Mc 16.15). Ela evangeliza enquanto ensina.”
O cumprimento da Grande Comissão através da ED, pode ser visto em quatro etapas:
Alcançar - a ED é o instrumento que cada igreja possui para alcançar todas as faixas etárias.
Conquistar - através do testemunho e da exposição da Palavra: “…serão todos ensinados por Deus…todo aquele que do pai ouviu e aprendeu vem a mim” (Jo 6.45). A conversão é eterna quando acontece através do ensino.
Ensinar - até que ponto estamos realmente ensinando aqueles que temos conquistado?
“O ensino das doutrinas e verdades eternas da Bíblia, na Escola Dominical deve ser pedagógico e metódico como numa escola, sem contudo deixar de ser profundamente espiritual.”
Treinar - devemos treiná-los para que instruam a outros.
I. ATRAVÉS DE UMA EFICIENTE ADMINISTRAÇÃO
1. A administração só será eficiente se houver organização.
Organização lembra ordem, método de trabalho, estrutura, conformação, planejamento, preparo, definição de objetivos.
O crescimento sem ordem é aparente e infrutífero.
“Uma vez que a ordem penetra o universo de Deus, temos base para crer que o céu é lugar de perfeita ordem. Leis preciosas e infalíveis regulam e controlam toda a natureza, desde o minúsculo átomo até os maiores corpos celestes.”
Deus é um ser organizado: planejou a criação; a nossa redenção; a ordem das tribos; o tabernáculo; a multiplicação dos pães, etc.
A organização na Escola Dominical é extremamente necessária. Deverá estar presente em cada fase do trabalho: no planejamento, na execução do plano, e na avaliação dos resultados.
A organização da ED deve ser simples e funcional; de acordo com a realidade de cada igreja.
Razões para a organização:
·         Dividir e fixar responsabilidades;
·         Esclarecer os limites do trabalho a ser realizado;
·         Atender as necessidades das pessoas envolvidas;
·         Garantir resultados satisfatórios.
II. ATRAVÉS DE UM PLANO DE CRESCIMENTO
A Escola Dominical deve crescer tanto em quantidade quanto em qualidade.
As escolas que estão sempre crescendo numericamente, geralmente são as que mais se preocupam com a melhoria da qualidade de ensino. Quais os passos necessários para que a Escola Dominical cresça?
1. Localizar o povo.
Os líderes da ED precisam saber onde se encontra a sua população alvo.
É necessário saber quem são e onde estão os alunos em potencial a serem matriculadas na Escola Dominical. Onde está a fonte de novos alunos?
a) Lista de novos convertidos.
Muitos se convertem e não voltam mais à igreja. Precisamos buscá-los!
Os novos convertidos são como crianças recém-nascidas em Cristo; precisam ser recepcionados e identificados imediatamente após a conversão. (Ficha de identificação e triagem).
b) Relação de visitantes na escola e nos cultos da igreja.
c) O rol de membros da igreja.
O rol de membros é uma fonte quase inesgotável. Faça uma campanha com o lema “Cada crente um aluno”.
O número de matriculados na ED deverá ser maior que o número de crentes no rol de membros da igreja.
d) A comunidade ao redor da igreja.
Faça um recenseamento. Já que o departamento crescerá, os administradores deverão pensar em que direção ele irá crescer.
Faça uma visita ás famílias e convide-as para visitar a Escola Dominical. (Organize uma classe para não crentes.)
2. Promova uma campanha contínua de matrículas.
Existe uma ligação direta entre a matrícula e a presença na ED. Á medida que cresce a matrícula, cresce também a presença.
Para dobrar a freqüência na ED é necessário dobrar a matrícula. (Geralmente, o número de alunos que freqüentam a ED assiduamente, corresponde a metade do número de alunos matriculados.)
a) Que plano de matrícula a sua igreja usa?
® Plano de matrícula contrário ao crescimento
·         Exigência de um novo aluno assistir à classe durante certo número de domingos seguidos, antes de ser matriculado.
·         Desligar qualquer pessoa matriculada que não assista com regularidade à classe.
® Motivos justos para desligamentos: morte; transferência para outra igreja; mudança de residência que impossibilite a assistência à escola; um pedido insistente da parte do próprio aluno.
b) Quando se deve matricular um novo aluno?
Imediatamente, se for esse o desejo dele. Não se deve pôr obstáculos para a efetivação da matrícula.
3. Elabore um programa de visitação.
A visitação visa encorajar os alunos ausentes, e reintegrá-los à vida cristã.
(Todo Domingo, cada classe deve preparar uma lista de alunos ausentes e determinar quem da classe os visitará durante a semana.)
4. Ampliar as estruturas.
Criar novos departamentos, novas classes.
5. Providenciar espaço adequado.
Não adianta pensar em matricular novos alunos, em formar novas classes, se não existe espaço para a nova classe funcionar. Este é um dos principais problemas que explicam o pouco crescimento na maioria das Escolas Dominicais.
“A Escola Dominical crescerá enquanto houver espaço para as classes”
a) Redimensionar o espaço que já possui na igreja.
Um estudo criterioso apontará o espaço não usado ou mal usado.
b) Aproveitar o espaço existente nas casas próximas à igreja ou em escolas públicas ou particulares (Se for extremamente necessário).
c) Realizar a Escola Dominical em dois turnos.
Algumas igrejas realizam duas Escolas Dominicais: uma pela manhã e outra à tarde. Os colégios fazem isto; porque não a igreja?
d) Ampliar a construção.
A igreja que constrói espaço suficiente para a sua ED tem espaço para todas as suas necessidades.
III. ATRAVÉS DO ALISTAMENTO, FORMAÇÃO, E TREINAMENTO DE NOVOS PROFESSORES
Se a ED vai crescer em organização e providenciar espaço para novas classes, naturalmente precisará de novos professores.
Þ Como alistar novos professores? Quais os critérios de escolha? Como identificar um autêntico candidato ao magistério cristão?
VOCAÇÃO
É ideal que o professor tenha vocação para o magistério.
Vocação é a inclinação predominante para um determinado tipo de vida e de atividade, no qual o indivíduo encontra plena satisfação e melhores possibilidades de auto-realização.
É a tendência natural para realizar determinada atividade de modo excelente; aptidão, talento, inclinação.
A vocação floresce no próprio interior da personalidade.
De que modo se manifesta?
A vocação revela-se como um conjunto de predisposições; preferências afetivas, atitudes e ideais de cultura e de sociabilidade.
Temperamento. Temperamentos egocêntricos, fechados, incapazes de abrir e manter contatos sociais comuns com certo calor e entusiasmo, não estão preparados para a função do magistério.
Sociabilidade. A educação e o ensino são fenômenos de interação psicológica e social; este exige comunicabilidade e dedicação à pessoa dos educandos e aos seus problemas.
Amor “paedagogicus”. Simpatia e interesse natural pelos alunos e desejo de auxiliá-los nos seus problemas e anseios.
Geralmente a escolha de um professor favorito se baseia num relacionamento pessoal e não na capacidade para ensinar. Os alunos se lembram dos professores que mostraram interesse especial e cuidaram deles antes de se lembrarem daqueles que tinham bons dotes de oratória.
Apreço e interesse pelos valores da inteligência e da cultura. O professor que realmente tem vocação para o magistério é naturalmente um estudioso, um leitor assíduo, com sede de novos conhecimentos, capaz de se entusiasmar pelo progresso da ciência e da cultura.
APTIDÕES NATURAIS
É ideal que o professor seja pré-qualificado para o exercício de suas funções.
·         Saúde e equilíbrio mental;
·         Boa apresentação;
·         Órgãos de fonação, visão e audição em boas condições;
·         Boa voz: firme, agradável, convincente;
·         Linguagem fluente, clara e simples;
·         Confiança em si mesmo, com perfeito controle emocional;
·         Naturalidade e desembaraço;
·         Firmeza e perseverança;
·         Imaginação, iniciativa e liderança;
·         Habilidade de criar e manter boas relações humanas com seus alunos.
QUALIFICAÇÃO ESPIRITUAL (CHAMADA)
Em linhas gerais, o professor precisa ser um crente fiel, espiritual e seguro conhecedor das doutrinas bíblicas, além de ter comprovada capacidade para ensinar.
Ser chamado por Deus para o ministério do ensino (Ef 4.11,12).
Como identificar os professores genuinamente chamados?
Os chamados têm esmero (dedicação): “…se é ensinar, haja dedicação ao ensino” (Rm 12.7b).
Esmero significa integralidade de tempo no ministério – estar com a mente, o coração e a vida nesse ministério.
Ter um relacionamento vital e real com Jesus Cristo.
Cristo é seu salvador pessoal; salvo-o de todo o pecado e é também Senhor e dono da sua vida.
Esforçar-se em seguir o exemplo de Jesus.
Jesus é o maior pedagogo de todos os tempos; usou todos os métodos didáticos disponíveis para ensinar.
Reconhecer a importância da sua tarefa.
Encarar o magistério cristão com seriedade. Chegará o dia em que cada professor dará contas de si mesmo a Deus (Rm 14.12 Descrição: ;) .
“Muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo” (Tg 3.1).
Disposição de aprender (humildade).
O homem é um ser educável e nunca acaba de aprender. Aprendemos com os livros; com nossos alunos; aprendemos enquanto ensinamos. Não há melhor maneira de aprender do que tentar ensinar outra pessoa. Quando o professor não sabe uma resposta, é melhor ser honesto e dizer que não sabe.
Liderança positiva.
·         · Lealdade à igreja e ao pastor: na assistência aos cultos; na participação no sustento financeiro (dízimos).
·         · Ser crente integrado à sua igreja: presença nos cultos e atividades da igreja; manter-se distante dos ventos de doutrinas; eticamente correto.
·         · Viver o que ensina. O professor não pode ensinar aquilo que não está disposto a obedecer. O professor deve personificar a lição.
·         · O professor deve ter um lar cristão modelar.
·         · Apoiar a missão e a visão da igreja local. O professor não deve usar a sala de aula para promover uma revolta contra a direção da igreja.
·         · Ter como alvo o nascimento de uma nova classe a cada ano.
·         · Ter como alvo a geração de novos professores a cada ano.
IV. ATRAVÉS DA UTILIZAÇÃO DE MÉTODOS CRIATIVOS
1. Exposição oral.
Aula expositiva ou preleção. Método tradicional usado freqüentemente em escolas de todos os níveis. O professor colocado diante do grupo expõe oralmente a matéria, falando ele só o tempo todo. É o método mais criticado, mas também o mais utilizado. O êxito ou fracasso no seu emprego dependerá da habilidade do professor.
2. Perguntas e respostas.
É largamente utilizado por ensinadores experientes, desde os dias da antigüidade. A eficácia deste método reside no fato de que as perguntas sempre são desafiadoras. A mente, neste caso, não apenas recebe informação, mas a analisa e pondera. Existe todo um processo de reflexão, analise e avaliação que ocorre no cérebro do aluno, enquanto ele recebe a pergunta, medita nas suas implicações e verbaliza a resposta.
3. Discussão ou debate.
O método de discussão ou debate é aquele em que um assunto ou tópico da lição é colocado para ser discutido entre os membros do grupo.
4. Técnicas de trabalho em grupo (Dinâmica de grupo)
Por maior que seja o entusiasmo do professor em incentivar a participação ativa dos alunos, seu sucesso vai depender em última instância de saber organizar atividades que facilitem esta participação. Aí é que entram as técnicas de trabalho em grupo. Eis algumas: grupos simples com tarefa única; pergunta circular; grupos de verbalização e de observação; estudos de casos etc.
V. MELHORANDO A COMUNICAÇÃO ENTRE PROFESSORES E ALUNOS
Ensinar não é somente transmitir, não é somente transferir conhecimentos de uma cabeça a outra, não é somente comunicar. Ensinar é fazer pensar; é ajudar o aluno a criar novos hábitos de pensamento e de ação.
Ensinar não é só comunicar, mas é necessário primeiro comunicar.
1. A importância da comunicação no processo ensino-aprendizagem.

Para que haja comunicação é necessário que se estabeleça pontes de ligação entre o comunicador e o receptor.
Toda comunicação possui três componentes básicos: intelecto, emoção vontade; em outras palavras, pensamento, sentimento e ação.
A maioria dos professores se limita a transmitir a mensagem apenas intelectualmente. Damos pouco peso aos aspectos emocional e vontades da comunicação.
Então, todas as vezes que formos dar aula, devemos responder às seguintes perguntas: o que é que sei e desejo que esses alunos saibam também? O que sinto, e desejo que eles sintam também? O que estou fazendo e quero que eles façam?
2. Qual é o padrão ideal de comunicação e interação entre professores e alunos?
·         · Comunicação unilateral;
·         · Comunicação bilateral;
·         · Comunicação multilateral.
3. O processo da comunicação humana.
O processo da comunicação possui 4 elementos: Emissor, receptor, mensagem, e meio ou canal.
O emissor codifica a mensagem e emite a mensagem. O receptor recebe a mensagem, decodifica (interpreta) e responde ao seu interlocutor (retroalimentação, feed back).
4. Principais problemas de comunicação entre professores e alunos.
·         · Professor está mais preocupado em expor a matéria (transmitir conhecimento);
·         · Professor utiliza conceitos ou termos que ainda não existem na experiência dos alunos novos convertidos;
·         · Professor não se preocupa em aumentar o vocabulário de seus alunos;
·         · Professor coloca tantas idéias em cada exposição que somente algumas delas são compreendidas e retidas;
·         · Alguns professores falam rápido demais ou articulam mal as palavras. Outros, em voz baixa e tom monótono;
·         · Professor não utiliza meios visuais para comunicar conceitos ou relações que exigem apresentação gráfica.
VI. ATRAVÉS DO APOIO IRRESTRITO DO PASTOR
1. Comparecendo e participando.
2. Estimulando (A importância do estudo da Bíblia).
3. Incentivando seus auxiliares do ministério e líderes de Departamento.
4. Investindo na Escola Dominical.
a) Recursos financeiros.
Deve a igreja destinar uma verba regular a fim de que a Escola Dominical possa funcionar sem atropelos e improvisações.
b) Recursos humanos.
Compreende a reciclagem periódica do superintendente e professores.
c) Recursos Técnicos.
Aquisição de material didático, mobílias adequadas e salas pedagogicamente planejadas.
Obs.: Comportamento negativo
- Permitir atividades paralelas à Escola Dominical (Atividades administrativas, tesouraria, serviço de som, afinação de instrumentos musicais, aconselhamento pastoral)
- Não investir, ou investir insuficientemente na área de educação.
A principal parcela do orçamento da igreja sempre é dirigida a outras áreas em detrimento da educacional.
CONCLUSÃO
Todo o trabalho da ED deve passar por uma avaliação periódica. Deve-se objetivar o padrão de Excelência:
1. Como buscar o padrão de excelência?
Comparando o presente progresso (os resultados) com os alvos e objetivos previstos. A partir daí, você vai descobrir a possibilidade de melhorar e aperfeiçoar.
2. Quais as causas do insucesso da sua Escola Dominical?
3. Quais as causas da constante evasão de alunos?
4. A quantidade de alunos em cada classe está dentro dos padrões ideais?
5. A mobília e as instalações são apropriadas?
6. O programa de abertura e encerramento da ED são extensos demais a ponto de suprimir o tempo das aulas?

Fonte:

http://www.batistaesperanca.com.br/?p=3579