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EBD
HINOS 02
NOVO SOM-CONSOLO E HINOS
Novo Som e Hinos da Harpa
MUSICAS EVANGELICAS ANTIGAS
sábado, 6 de setembro de 2025
62- O SUPER ALUNO DA EBD, QUE COLOCOU OS PROFESSORES PRA CORRER!!
domingo, 19 de maio de 2024
61-05 MOTIVOS PARA FREQUENTAR E PARTICIPAR DA EBD
05 MOTIVOS PARA FREQUENTAR E PARTICIPAR DA EBD
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Olá queridos, sabe-se que a Escola Bíblia Dominical foi criada na Inglaterra por Robert Raikes, com o objetivo de ensinar as crianças a ler e escrever, tirar da marginalidade e evangelizar as crianças. A Escola Bíblia Dominical é uma bênção, ela promove vários benefícios espirituais. Podemos enumerar algumas razões pelas quais você pode e deve, não só frequentar, mas participar da Escola Bíblia Dominical.
.***Primeira motivo***
Você deve participar é crescer na graça e no conhecimento do nosso Senhor Jesus Cristo, como é dito na carta do apóstolo Pedro, o crescimento espiritual. Lá em Oséias 6, 4 diz: conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor. Temos que conhecer mais de Cristo e crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
***O segundo motivo***
Ocupar a mente com coisas sadias, já disse Martin Lutero, que a mente vazia é oficina do diabo.
***Terceiro motivo**
Você fazer bom uso do seu tempo, ocupando com a palavra de Deus. A Bíblia fala em Efésios para remir o tempo, aproveitar o tempo da melhor forma possível. Então, você tem que ocupar sua mente, o seu tempo, suas energias com a palavra de Deus.
***Quarto Motivo***
Você precisa ter conhecimento para evangelizar. Como você vai evangelizar, cumprir o ide de Jesus, Ide por todo mundo e pregai o Evangelho à toda criatura, se você não tem conhecimento, como vai pregar ? você precisa ter o conhecimento da palavra de Deus para evangelizar.
***Quinto motivo***
Voce pode e deve participar da Escola Bíblica Dominical para a glória de Deus, seja como secretário, como superintendente, como professor, como aluno, você pode e deve não só frequentar, mas também participar para a glória de Deus, para a majestade, para a honra, para o louvor, para a glória de Deus, como diz lá em 1 Coríntios 10.31: quer com mais ou quer bebais ou façais qualquer outra coisa, fazer tudo para a glória de Deus. Não deve ser para aparecer, para brilhar, para fama, para ganhar dinheiro, para ganhar aplausos, sucesso, por mérito, para acrescentar o teu currículo, mas para a glória de Deus com amor, com carinho, com dedicação, em espírito e em verdade, igual a adoração. Então, frequente, participe e convide para a Escola Bíblica Dominical, para EBD, para a glória de Deus. Glória de Deus, convide seu filho, seu neto, convide as pessoas, ok?
Que Deus te abençoe grandemente.
*** Conclusão***
Você pode e deve, não somente frequentar à EBD, mas, pode e deve participar da EBD- ESCOLA BIBLICA DOMINICAL .
Você pode e deve frequentar e participar, para crescer na graça e no conhecimento de Cristo, para ocupar a sua mente com as coisas do Reino, para fazer um ótimo uso do seu tempo, para obter conhecimento pra evangelizar, e para participar e viver para a glória de Deus!
Márcio de Medeiros Lima.
19/05/2024
Versículos mencionados, está aqui na íntegra:
II Pedro Cap. 3 | ARC
18 antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora como no dia da eternidade. Amém!
@aplicativodabiblia
Efésios Cap. 5 | ARC
15 Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios,
16 remindo o tempo, porquanto os dias são maus.
17 Pelo que não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor.
@aplicativodabiblia
I Coríntios Cap. 10 | ARC
31 Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus.
@aplicativodabiblia
Marcos Cap. 16 | ARC
15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
16 Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
@aplicativodabiblia
Mateus Cap. 28 | ARC
19 Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
20 ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!
@aplicativodabiblia
Oseias Cap. 6 | ARC
4 Que te farei, ó Efraim? Que te farei, ó Judá? Porque a vossa beneficência é como a nuvem da manhã e como o orvalho da madrugada, que cedo passa.
@aplicativodabiblia
sexta-feira, 18 de junho de 2021
60-Uma Escola Bíblica Dominical Dinâmica
Uma Escola Bíblica Dominical Dinâmica
Estamos vivendo dias dificeis, onde se faz necessario uma
agilidade maior da superintendencia e de cada professor para atrair alunos para
EBD. E hoje temos inúmeras concorrencias que são elas meios digitas, jogos,
Shopping Center, confraternizações entre outros.
Qual é o segredo para ter uma escola bíblica dominical dinâmica?
O segredo está nas mãos do Superintendente (coordenador) e dos Professores.
Escola-Bíblica-Dominical-Dinâmica.
Uma Escola Bíblica Dominical Dinâmica Em Quatro Pontos
Primeiro Ponto Tem Estrutura
Para haver dinamismo a coordenação teve seguir o currículo da
CPAD, e separa os alunos por faixa etária. E seguindo um padrão, com início,
meio e conclusão dos trabalhos.
Por que existe um modelo estrutural da escola bíblica dominical.
Iniciando com a saudação
e uma oração.
E um hino (máximo 2), a CPAD sugere 3 hinos na revista para
escolha.
Leitura do Tema, Texto
Áureo, Verdade Prática.
Leitura Bíblica em classe (Individual ou Coletivo).
O professor usa o tempo para ministra o conteúdo da lição.
Conclusão (Professor, Superintendente ou Pastor).
Leitura do texto Áureo (com a participação de toda a
classe).
Oração, Avisos e Benção Apostólica.
Segundo Ponto Como Ministrar a Lição
Entenda a lição para ministra-la; e leia o mínimo possível na
classe, fale de fatos histórias bíblicos e arqueológicos (não da sua própria
vida); e procure dividir a lição; desenvolva a lição em torno do tema principal
e dos tópicos e subtópicos; divida a aula e separe um tempo maior ao ponto
principal da lição.
Terceiro Ponto Estimulando os Alunos
Estimular os alunos a frequentar as aulas faz parte do papel dos
professores e frequentadores da EBD. Converse com cada aluno ou familiares;
faça como Jesus, se aproxime deles para poder ensina-los.
Elabore perguntas e faça-as na hora dos avisos durante os
cultos; realize dinâmicas; convide a classe para ler versículos bíblicos na
hora da aula; distribua pequenos mimos a quem responder as perguntas; destaque
a participação do aluno mais assíduo; e o aluno que trazer mais visitantes; e
ministre sempre a palavra de Deus.
Quarto Ponto Respondendo as questões
As perguntas devem ser respondidas da seguinte formas:
Ensine e responda as perguntas sempre com a palavra de Deus.
O professor além de viver a palavra de Deus, não pode ensinar
algo que não vive!
Aquele que ensina, deve sempre sentar-se para aprender, e só
depois se levantar para ensina a palavra da verdade.
As perguntas podem ser respondidas das seguintes maneiras:
Responda de maneira que todos entendam.
Com a ajuda da classe Ex: (alguém sabe me responder esta
pergunta?).
Com uma nova pergunta Ex: (O que você sabe sobre isso? Ou o que
pensa sobre isso?).
Com a ajuda do Pastor e dos Presbiteros.
As perguntas nem sempre serão respondida na hora do
questionamento; existe assuntos de difícil interpretação, e deve ser analisado
e estudado com base bíblica.
Todos alunos devem ser tratados da mesma maneira! (existem
alguns que requerem uma atenção especial, seja pela falta do conhecimento ou
pelo problema enfrentado não devendo generalizar alguns pontos).
Site consultado
https://professordaebd.com.br/escola-biblica-dominical-dinamica/
59-COMO MOTIVAR A IGREJA PARA PARTICIPAR DA EBD
COMO MOTIVAR A IGREJA PARA PARTICIPAR DA EBD
A
Escola Bíblica Dominical precisa de exemplos!
Como
motivar a igreja para participar da EBD; todos os obreiros do Senhor têm esta
preocupação, e sabem da necessidade e da importância da EBD na formação do
caráter cristão.
Os
dirigentes, superintendentes e professores conhecem suas responsabilidades, e
quanto ao rebanho do Senhor; porém como motivar a igreja para participar da
EBD?
Como
motivar as pessoas?
Seria
muito bom ter uma resposta pronta ou direta para responder a esta pergunta, e
também seria fácil apontar dificuldades estruturais, matérias entre outros.
Nós
brasileiros vivemos em um pais com dimensões grandiosas; em um meio social
diversificado; onde a inúmeras igrejas com denominações diversas, com as
características diferentes, isso nos leva a pensar como motivar a igreja para
participar da EBD.
Exemplo
Quando
analisamos a falta de motivação para participar da EBD por parte dos alunos;
através entrevistas com pastores, coordenadores, superintendentes e
professores, constatamos que o exemplo da liderança é o fator mais importante;
sabendo que a falta do mesmo traz desmotivação para a participação na EBD.
Primeira
analise de exemplo esta sobre a família cristã.
Como
motivar a Igreja para participar da EBD
Como
motivar a Igreja para participar da EBD – Família
Existe
muitos pais que são frequentadores da EBD, existe até pais que são professores
de seus filhos na EBD; e aprendemos muito com as aulas, e com os estudos; uma
aula bem ministrada é lindo de ver; porém se os pais não forem o exemplo em
casa para seus filhos, não adiantar participar da EBD; e os filhos ao
observarem, eles os imitam.
E
quando falamos em aprendizado, estamos falando em algo mais profundo do que
simples informação; a informação não transforma; a informação pode deixar
alguém com mais conhecimento, já a transformação irá mudar suas atitudes e
ações.
Aquele
que frequenta a EBD e não teve sua vida transformada, foi apenas informado; a
mudança é como a santificação, sendo ela uma ação progressiva. Estas mudanças
são observadas pelos filhos, que os tem como exemplo.
O que
fazer ?
Os pais
devem notar que cada ação está sendo observada, até as pequenas ações podem ser
notadas; como motivadores da EBD, os pais devemos ler e estudar a lição durante
a semana, inclusive com os filhos, isso demonstra aos filhos compromisso. Os
diálogos sobre a igreja ou qualquer departamento sempre deve ser tratados com
cuidado; vemos muitos pais conversando e falando mal da igreja entre si e seus
filhos sempre ouvindo, chega uma dia, que o filho não quer mais estar na
igreja, por ser um lugar tão ruim, foi o que ele ouviu a vida inteira.
Os pais
devem ser alunos frequentes da EBD, chegar no horário; isso nos leva a entender
que é necessário acordar sedo, ter tempo para se preparar e chegar até a igreja
antes do início do culto. Sabemos que o
domingo é um dia em que as pessoas querem estar mais tempo descansando, sabemos
que é um dia que se acorda mais tarde. Devemos lembrar que domingo é o dia do
Senhor, e pais comprometidos devem ser assíduos frequentadores da EBD, e
devemos nós alegrar de ir à casa do Senhor Sl 122.1.
Segunda
analise de exemplo está sobre os professores
Professor
Professor
Como
motivar a igreja para participar da EBD, o papel do professor é um dos fatores
mais importantes, ele deve ser um exemplo de cristão fiel, pai amoroso e
obreiro do Senhor. O que vai demonstrar seu caráter serão suas atitudes fora da
sala de aula, lembrando que aprendemos mais com exemplos e menos com palavras.
As
metodologias pedagógicas implantadas são importantes, a forma como é
ministrada, a atenção que se deve ter com cada aluno, como incentiva-los, como
orienta-los são importantes, de todos os métodos mais eficaz é o exemplo, temos
professores que só frequentam a EBD quando são eles os professores, como alunos
raramente aparecem, a outros que levam uma vida indisciplinada, raramente
chegam no horário, muitos se esquecem que o que cada um faz é o que realmente
estão ensinando.
Terceira
analise de exemplo está sobre o pastor
Líder
Líder
Motivar
a igreja para participar da EBD, é papel do pastor local ou dirigente da
congregação, com a ajuda dos obreiros do Senhor. É com muita tristeza que
noticiamos que muitos obreiros e até pastores dirigentes que não frequentam a
EBD, não valorizam e não veem importância na EBD; alguns dizem que já conhece
todo o estudo ministrado, que o assunto é repetitivo, outros se acham doutores,
acreditam que o professor tem menos conhecimento que ele, e não pode ensinar
alguém como ele. E por último, e não menos importante, estão o pastor ou
dirigente da igreja e seus obreiros auxiliares.
Observamos
que pastores e obreiros não estão presentes na EBD; para eles a EBD não é tão
relevante.
O
exemplo da liderança
O
Apostolo Paulo orienta o jovem Tito a ser exemplo para a igreja Tt 2,7; também
faz o mesmo com Timóteo 1 Tm 4.12. Sendo o pastor local ou o dirigente pode ser
tanto o professor como o aluno, sempre orientando a classe em assuntos difíceis
e pontos polêmicos, o obreiro deve estar pronto para contribuir com a aula.
O dever
do pastor é comunicar a igreja a importância de frequentar a EBD, sendo
relevante para a vida pratica dos alunos, sendo seus ensinamentos com base na
palavra do Senhor fonte de transformação das famílias e da sociedade.
O
trabalho do pastor é de reforçar que a EBD é um local de comunhão, um lugar de
dialogo, onde a espaço para tirar as dúvidas, que não podem ser feitas nos
cultos.
Conclusão
Estamos
vivendo dias difíceis, dias trabalhosos e devemos fazer a nossa parte para
sermos referência e exemplo para o rebanho do Senhor. Seja pai, mãe, professor,
pastor, obreiro ou líder sejamos a referência para a congregação, motivando com
nosso exemplo a todos. Sendo a referência e o exemplo aplicáveis em qualquer
época.
https://professordaebd.com.br/como-motivar-a-igreja-para-participar-da-ebd/
58-O ADOLESCENTE E A EBD
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O adolescente e a EBD
O adolescente e a EBD
Os mestres sábios, aqueles que ensinaram muitas
pessoas a fazer o que é certo, brilharão como as estrelas do céu, com um brilho
que nunca se apagará. (Daniel 12.3 - NTLH)
INTRODUÇÃO
A tarefa de ensinar não se resume em instruir,
transmitir conhecimento, comunicar conteúdo ou passar informação colhida de um
livro. Quem milita na educação cristã (que não se restringe a Escola Bíblica
Dominical - EBD) deve estar consciente de que o adolescente, assim como a
criança, precisa ter prioridade no que tange o ensino bíblico e que há
necessidade de assistência constante por parte da igreja para que possa
adquirir uma formação cristã capaz de lhe manter firme diante dos desafios do
mundo pós-moderno
Hoje, informações e expectativas que não nos
eram acessíveis antes, agora, estão a um click de nossos olhos e ouvidos. Logo,
como professores devemos nos perguntar se estamos desenvolvendo bem nosso papel
de orientador e discipulador de adolescente nesse processo de transição para a
vida adulta. Diante dessa realidade dois pontos basilares devem ser
considerados: a família e a igreja. Por vezes, nos deparamos com adolescentes
cuja família não está preparada para lidar com o universo desse adolescente. E,
às vezes, até mesmo a igreja não está apta para lidar com a realidade do
adolescente.
Enquanto igreja não podemos nos distanciar, nem
promover um distanciamento do adolescente por causa, por exemplo, de nossos
“usos e costumes”. Quem está envolvido com adolescentes, seja na EBD, seja no
conjunto (departamento), não pode simplesmente dizer: “na minha época...”. Tal
posição não traz solução à condição do adolescente nem tão pouco gera
direcionamento.
O adolescente cristão é alguém que vive em dois
mundos concomitantemente, ou seja, de forma simultânea, que envolve o lar e a
igreja de um lado, e do outro, o próprio universo do adolescente como um todo
que encontra na escola um espaço de expressão onde questionamentos são
levantados, e descobertas ocorrem numa velocidade cada vez mais rápida, e num
volume de informações que nem sempre se traduz em formação já que, muitas
vezes, o pensamento exposto em sala de aula, nos debates e discursos sobre
aborto, sexualidade, ideologia de gênero, política, drogas e etc são tratados
sem considerar a formação familiar ou religiosa do adolescente.
Além disto, há a influência da cultura, e da
própria pós-modernidade em que vivemos como, por exemplo, o corte de cabelo, o
tipo de roupa e etc, enfim, fatores sociais que são próprios dessa fase da
vida. Há também de se perceber a influência da mídia, em especial, das redes
sociais e da tecnologia com seus aparelhos cada vez mais sofisticados à preço,
agora, acessível a qualquer um. Tais facilidade trazem enorme influência ao mundo
do adolescente.
Nesta vida social fora do ambiente familiar e
eclesial começa a haver um choque para o adolescente que se ver diante de
questionamentos para os quais não tem, ele, resposta. “E agora, o que
respondo?”; “Como faço para manter minhas convicções?”; “O sexo fora do
casamento é realmente errado?”; “Posso ficar?”, etc. contrariamente a isso,
outros questionamentos surgem quando esse adolescente está na igreja. Como
lidar com ensinos recebidos na escola ou pela mídia, contrários ao ensino bíblico
na igreja? Como lidar com evolucionismo trazido da sala de aula frente ao
criacionismo ensinado pela Bíblia? Como a igreja lida com o assunto do “ficar”,
e etc....
É neste ponto que se faz necessário professores
e educadores cristãos capacitados e em constante aperfeiçoamento para auxiliar
na formação desses adolescentes que é bastante intensa nessa etapa da vida. Não
podemos cometer o erro de pensar que pelo fato de estarem na igreja estão
livres dos fatos citados acima ou que tais fatos jamais acontecerão a um
adolescente cristão. Então, só nos resta, lançarmo-nos como construtores de uma
formação de caráter cristão centrado na pessoa do Cristo onde nossos costumes
não privem o adolescente de ser adolescente e ainda encontrar respostas
bíblicas às questões da vida. O professor da EBD precisa, com urgência, tratar
de questões cada vez mais complexas e de diversidade ampla. Pois, a vida em
sociedade de um adolescente é muito complexa, com questões que não víamos
antes.
O PERFIL DO ALUNO ADOLESCENTE
E, desde menino, você conhece as Sagradas
Escrituras, as quais lhe podem dar a sabedoria que leva à salvação, por meio da
fé em Cristo Jesus. (2 Timóteo 3.15 - NVI)
A adolescência é um fenômeno social, e por
isso, considerado um período de transição na sociedade moderna. E, justamente
por isso é necessário analisarmos os aspectos sociais, emocionais, morais e
espirituais dos adolescentes de hoje. Na cultura judaica, por exemplo, essa
transição para fase de responsabilidade se dava por meio do “Bar-Mitzvá”, quando
o menino judeu, através dessa cerimônia, aos 13 anos de idade, demonstrava
ciência da Lei diante da comunidade quando se fazia a leitura de um trecho da
Lei na sinagoga, acompanhada de explanações ou não. Na sociedade moderna
ocidental, o aniversário de 15 anos para as moças e de 18 para os rapazes marca
essa transição para a fase de juventude.
Apesar disso, é a chegada da puberdade [1] que
dá as notas dessa transição. Pois, esta, traz consigo não somente a
adolescência como as mudanças hormonais. Inicia-se, portanto, as mudanças
físicas e comportamentais; bem como a fase dos questionamentos e das
descobertas; da atração pelo sexo oposto e tudo mais. Hoje, com a expansão da
rede mundial de computadores (world wide web - www), a velocidade com que se recebe
as informações em tempo real trouxe nova configuração para o tempo presente.
Coisas que o adolescente somente tomaria conhecimento em uma idade mais
avançada, agora, está aí diante de si; seja no computador, no tablet ou no
celular.
As redes sociais, a internet, as tvs à cabo, a
mídia como um todo está moldando não só o comportamento e a forma de pensar do
adolescente, mas de toda a sociedade. E, isso, com princípios e valores
contrários à Palavra de Deus. Esse universo que se apresenta para o adolescente
acaba por tornar-se, muitas vezes, a razão de conflitos entre o adolescente e
seus pais e líderes. É aí que valores começam a serem questionados, os limites
são desafiados e respostas são exigidas. Se os pais e/ou professores desses
adolescentes não tiverem “antenados com o tempo”, a fim de serem parceiros de
diálogos e debates serão considerados ultrapassados e caretas; e os amigos e os
ícones (da música, do esporte, da tv, etc.) tornar-se-ão seus únicos
referenciais.
É nesse momento que surgem os modismos da
idade. Estar na moda é a palavra de ordem, é tudo que o adolescente quer. São
as cores que chamam a atenção, um estilo de roupa determinado, uma marca de
tênis é procurada, determinadas griffes são desejadas, corte de cabelo
diferenciado, etc. Os meninos querem calças larga na cintura, mostrando o
elástico da cueca, ou calças apertadas estilo sertanejo. A linguagem é o
diferencial dessa fase de transição.
Tomar conhecimento disso é importante para
sabermos como lidar. Pois, até mesmos nossos alunos adolescentes são atraídos
para esse novo estilo de vida. Já que, em maior ou menor grau acabam assumindo
o comportamento de seus pares. Nisto está o desafio do professor da EBD, pois,
justamente por serem adolescentes evangélicos precisam estar bem esclarecidos e
orientados por pais e professores para saberem se posicionar diante de assuntos
e comportamentos contrários à fé cristã; bem como de ideologias destruidoras e
linguagem inconveniente.
O PERFIL DO PROFESSOR DE ADOLESCENTE
De modo que, tendo diferentes dons, segundo a
graça que nos é dada, [...] se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar,
haja dedicação ao ensino. (Romanos 12.6,7 - ARA)
Como professores e pais devem estar
sintonizados com essa fase para poderem dialogar com seus adolescentes e
mostrar-lhes os perigos de certos modismos que são contrários aos ensinos
bíblicos. Mostrar-lhes que o “Não”, nem sempre que dizer reprovação ao adolescente
ou autoritarismo, mas, muitas vezes, proteção. Os professores da EBD precisam
lidar com as mudanças que estão acontecendo na sociedade moderna, a fim de que
possam contextualizar suas aulas para que possa fazer sentido ao adolescente. É
necessário que, até mesmo, o culto de adolescente seja direcionado para eles.
Com louvores e pregação própria para eles. Às vezes para nos aproximarmos deles
precisamos abrir mão de atitudes prepotentes de senhores do saber. E,
procurarmos construir um diálogo mais amigo e uma linguagem mais próximas deles
para que possamos construir relações firmes de amizades para que se sintam
seguros em compartilhar conosco suas crises e seus dramas, assim como suas
alegrias.
Como professores precisamos ser o mais íntimo
deles o tanto quanto for necessário para podermos orientá-los e aconselhá-los
quando transgredirem princípios bíblicos que possam comprometer-lhes a
salvação. Somente conseguiremos isso se estivermos acompanhando as mudanças no
“mundo do adolescente”, ora rejeitando aquilo que for contrário à Palavra de
Deus, ora direcionando para aquilo que trará progresso à vida do adolescente.
Há algo que jamais podemos permitir. Que as transformações do tempo presente e
a cultura hodierna nos afastem de nossos adolescentes. Há, ainda, outros
desafios que os adolescentes enfrentam. São os complexos, ora de inferioridade,
ora de superioridade, além da baixa estima por não se verem enquadrados na moda
do momento e isso acaba por levá-los a reclusão, a buscar refúgio em seus quartos,
atrapalhando, e até mesmo, interrompendo sua própria vida familiar, social e na
igreja.
Eles, os adolescentes, estão constantemente em
dúvida, buscando a todo tempo, afirmação. Seja nos pais, na família ou nos
adolescentes como eles, e também na igreja. Perguntas como “você me acha
bonita”; “será que sou mesmo capaz”; “será que posso conseguir”; “E se não der
certo?”, e etc. Fazem parte da realidade desses adolescentes. Como professores
precisamos reforçar a autoestima de nossos adolescentes e até mesmo fazer
elogios. Por ser uma fase de transição, os professores devem sempre estarem
atentos com adolescentes que são muito calados, introspectivos e possuem mais
dificuldades de entrosamento, que não se veem como parte da classe. Os
professores devem verificar se isso não é resultado de bullying ou de rejeição
dos demais.
É necessário que o professor sempre demonstre
afeto e esteja sempre à disposição para ouvi-los, principalmente quando querem
compartilhar seus complexos e incertezas. Somente assim poderemos ajudar a
vencerem seus complexos e aportarmos uma direção que os leve ao progresso tanto
educacional como emocional e acima de tudo, espiritual. Como já exposto. Nessa
fase, tudo está em constante mutação. Em nosso país e também no mundo; o
relativismo tem alcançado todas as esferas da vida moderna e os conceitos e
valores que até pouco tempo atrás eram considerados imprescindíveis. Hoje,
tornaram-se objeto de questões. Os valores da família e da vida em sociedade
estão sendo modificados e outros até extintos.
Em meio a isso tudo está o adolescente cristão
que está sendo obrigado a conviver numa sociedade erotizada pela mídia, cenas
na tv ou imagens compartilhadas em aplicativos de celulares carregadas de teor
sexual produzidos para provocar o adolescente. Campanhas nas redes sociais e na
mídia televisiva para aceitação da homossexualidade e da bissexualidade como
direitos a serem concedidos a seus defensores. Por outro lado, está a questão
da violência, em especial nas escolas onde professores sentem-se acuados diante
da falta de respeito de seus alunos adolescentes, onde a palavra autoridade
perdeu totalmente o sentido para esses adolescentes. Tudo isso são desafios que
os professores de adolescentes, em sentido geral, estão a enfrentar. Recai,
portanto, sobre o professor da EBD essa difícil tarefa; de formar cidadãos para
o céu e para a sociedade, e não somente ensinar seus alunos os princípios do
Evangelho como construir neles uma imagem de quem é Deus.
Levando-os a refletir sobre seu amor e vontade
para a vida de cada um deles. O professor da EBD precisa, vez por outra,
desconstruir conceitos absorvidos em ambientes hostis a fé cristã, como muitas
vezes aqueles trazidos da própria escola secular. Precisa discutir questões do
tempo presente como suicídio, aborto, eutanásia, sexualidade, etc.
Mostrando-lhes a visão bíblica para tudo isso – é o que chamamos de “cosmovisão
cristã”. Ensinar-lhes como devem lidar com problemas familiares como divórcio
dos pais, briga entre irmãos, desentendimentos familiares e coisas do
gênero.
Resta aos professores da EBD a nobre missão de
instrui-los quanto aos valores do Reino de Deus. E, que posição devem tomar
diante das questões da vida, sempre buscando orientação bíblica de pais,
líderes e professores cristãos. Não raramente você professor receberá alunos
extremamente confusos quanto a sua própria vida, com maneiras de pensar
contrários à Bíblia, carregando traumas emocionais e outras questões. Portanto,
será necessário desconstruir conceitos limpando-lhes a mente para construir
novos a partir da Palavra de Deus, ensinando-lhes os princípios do Reino. O
trabalho é de uma reforma completa e compromissada, levando os alunos a
perceberem em você mesmo os benefícios do seu ensino. É uma tarefa árdua, mas
necessária, sem a qual não colheremos os frutos necessários para o amanhã.
CONCLUSÃO
Como parte de um grande projeto divino para
construção de uma sociedade melhor e igrejas mais fortalecidas e edificadas em
Cristo. Somos chamados por Deus para esta tão nobre tarefa. Precisamos,
portanto, buscar desenvolver nosso chamado a fim de que nossos alunos possam
aproveitar o melhor daquilo que fazemos. Sempre focando o crescimento
espiritual de cada aluno “até que Cristo seja formado” em cada vida colocada
sob nossa responsabilidade. Por isso precisamos ser arrojados na transmissão
das verdades eternas que podem tornar o adolescente sábio para a vida eterna (2
Tm 3.15). Eis o grande desafio para os professores da EBD: ensinar as doutrinas
eternas a pessoas que estão em formação e vivem na realidade de um mundo que
muda seus conceitos tão velozmente quanto a velocidade da luz. Portanto, caro
professor, nossos alunos esperam sempre mais de nós e Deus conta conosco.
Feliz é o homem que acha sabedoria, e o homem
que adquire entendimento, porque a sabedoria vale mais do que a prata, e dá
mais lucro que o ouro. (Provérbios 3.13,14 - ARA)
[1] - A palavra se origina de púbis que
significa “pelos”. Já que é nessa fase que surgem os pelos na região pubiana
(virilha). O termo, contudo, passou a ser usado para descrever as mudanças
físicas que surgem no corpo do adolescente (surgimento de acnes, enrijecimento
da pele, amadurecimento dos órgãos genitais, e etc.) e que acontecem a partir
dos 11 ou 12 anos.
https://www.ebdevoce.blog.br/
quinta-feira, 30 de abril de 2020
57-A GESTÃO DA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL- VALORIZANDO A E.B.D
